Eu sou RAFAEL, Arcanjo.
Seres humanos encarnados, eu lhes peço para honrar a Graça da nossa Presença conjunta.
No Conclave, meu papel é discreto, mas ele traz, nos tempos que vocês vivem, um aspecto mais crucial.
Eu, muitas vezes, fui considerado como o Arcanjo da Cura.
Eu sou o Arcanjo que fui solicitado, de diversas maneiras, mais frequentemente em relação a esta Cura.
Nos
tempos que vocês são chamados a viver, minha Vibração é aquela que se
inscreve na sequência lógica da Passagem da Porta Estreita,
conduzindo-os a estabelecer a Consciência, do ego ao Coração, do
limitado ao Ilimitado.
Eu participo, em meio à Alquimia, do processo nomeado, pelo Arcanjo JOFIEL, a Obra no Vermelho.
E eu venho, também, nesses tempos particulares que vocês são levados a viver, permitir a etapa final da Obra no Branco.
Eu
deixarei o Arcanjo JOFIEL exprimir a vocês uma série de elementos,
referentes ao Conhecimento, e a esta noção de Obra no Vermelho e de Obra
no Branco.
Nesses tempos particulares, onde seu tempo individual
e pessoal se aproxima do tempo coletivo da Terra, existe certo número
de mecanismos em operação, em cada um de vocês, encarnados.
Esse
processo realiza-se conjuntamente, e sucessivamente, ao que foi chamado
de Passagem da Porta Estreita, a Passagem do ego ao Coração,
Crucificação e Ressurreição, a Passagem da Merkabah individual à
Merkabah coletiva (realizada há mais de um ano, mas na Consciência
individual).
Neste período particular, eu sou o Arcanjo que põe fim às contingências da matéria, e de suas leis, e de suas regras.
Permitindo-lhes descobrir, sempre mais, uma Consciência nova.
Resultando,
para vocês, na vivência de coisas novas, escapando aos condicionamentos
habituais da vida, tal como é em meio a este mundo.
Minha
Presença e meu procedimento inscrevem-se nesse processo de Passagem do
tempo individual ao tempo coletivo: Passagem do ego ao Coração, não mais
enquanto consciência pessoal (individual, se vocês preferirem), mas
enquanto consciência coletiva, procedente das projeções coletivas das
Consciências confinadas em meio a uma realidade fracionada, denominada
mundo (por vocês).
Eu vou retornar, de maneira preliminar, a algumas generalidades exprimíveis no sujeito da cura.
Para
falar da cura, neste mundo no qual vocês estão, e chegar à Cura
enquanto elemento permitindo-lhes Curar, de maneira definitiva, do que
eu chamaria de conjunto de projeções, de crenças, de condicionamentos,
ligados ao confinamento da alma e da personalidade em meio a certo
número de leis particulares.
Tendo, de algum modo, afastado da
Consciência a possibilidade e a percepção de sua Realidade (além desta
Dimensão onde vocês estão), que é, eu os lembro, o Espírito, em seu
aspecto Ilimitado: sem limites, sem constrangimentos e sem leis.
O conjunto da personalidade está condicionado por uma série de leis.
Essas leis são, todas, oriundas do que é chamado de corpo de desejo, correspondendo a um princípio.
Esse princípio é fundamental, porque é o princípio que deve desaparecer da sua Consciência, da sua vida e deste mundo.
A
personalidade (tal como vocês a vivem) define-se por um conjunto de
resistências, de adesões a uma série de princípios e de leis,
resultando, diretamente, do que nós chamamos, uns e outros, de princípio
de confinamento.
A consciência humana, limitada, concebe a vida
como o que se inscreve entre um momento preciso (chamado de nascimento) e
um outro momento preciso (chamado de morte).
Neste espaço de tempo
limitado no qual evolui a consciência, em meio a algumas leis ligadas ao
corpo de desejo, a palavra mestre é a palavra: resistência.
Porque
o conjunto de elementos, levados a conscientizar-se, a manifestar-se,
são, todos, sem qualquer exceção, oriundos de mais ou menos resistências
à Luz.
À Luz, é claro, que não é deste mundo.
O
princípio de resistência e de oposição (ou princípio de confrontação)
está inscrito ainda nos contextos precisos do nascimento e da morte.
Em
um corpo de desejo, moldado por múltiplas experiências (familiares,
sociais, oriundas de memórias, do que vocês chamam de suas vidas
passadas), esse corpo exprime algumas resistências, procedentes de
campos de consciência, vindo do passado ou do que é nomeado o exterior,
enquanto regras, crenças, condicionamentos (oriundos, tanto da sociedade
atual, como das sociedades anteriores, ou como das sociedades a vir).
Existem,
por intermédio desse corpo de desejo e dessas resistências,
condicionamentos extremamente intensos aos quais a consciência está
submissa, no interior desse corpo de desejo.
Fazendo com que, desde o nascimento até morte, um princípio vai se exprimir, durante toda a vida (humana como não humana).
Esse
princípio, denominado ‘resistência’, pode levar múltiplos nomes: ele
pode ser assimilável a um princípio de falta, ele pode ser assimilável a
um princípio de competição ou de predação.
A característica
essencial desse corpo de desejo, além da sua limitação, é, justamente,
não conhecer (no sentido real, ou seja: nascer com) o próprio princípio
do Ilimitado.
O corpo de desejo vai exprimir (durante sua vida,
inscrita entre o nascimento e a morte) certo número de elementos, que
estão em ressonância (de uma maneira ou de outra) com esse princípio de
falta, com esse princípio de resistência, de competição ou de predação.
Enquanto
humano, o conjunto dos seus condicionamentos (crenças, experiências
matriciais, como leis do carma) aplica-se no mundo onde vocês estão.
Em
meio ao que vocês chamam de corpo físico exprimem-se, entretanto,
resistências mais fortes, resistências que podem (mais frequentemente)
induzir, de maneira geral, um processo denominado: envelhecimento, e a
própria morte.
Mas, muitas vezes: aparecimento de doenças
[“maladies”] (ndr: RAFAEL pronunciou distintamente as sílabas: mal – a –
dit), vindo confrontar a consciência limitada às próprias consequências
de suas ações, de suas reações.
Existe, em meio a toda doença ou
cristalização, um princípio causal encontrando sua origem na própria
limitação (insatisfação de um desejo, mágoa de um passado).
Todo
acometimento desse corpo físico, na estrutura do corpo de desejo, tem
uma explicação lógica (racional, no sentido em que vocês o entendem):
tanto fisiológica, como psicológica, ou cármica, ou mental, ou
emocional.
O corpo físico (como o corpo de desejo) vai expressar,
durante sua presença efêmera neste mundo, certo número de tensões, de
oposições, de resistências, e, portanto, do que vocês denominam: doença.
A
busca do ser humano visa manifestar uma consciência, em meio a esse
corpo de desejo, com o menos de resistência ou de sofrimento possível.
Isso é uma busca.
Esta
busca se inscreve nos contextos e no limite desse corpo de desejo, como
no corpo de desejo do conjunto daqueles que estão encarnados, e das
leis que foram manifestadas, estabelecidas ou criadas.
A cura
tenta, então, encontrar uma causa, neste mundo (pessoal ou coletiva),
enquanto elemento a compreender para ser transcendido ou superado.
Ora,
a vida sobre este mundo, desde o nascimento desse corpo, até o fim
desse corpo que vocês habitam, apenas pode se manifestar através de um
princípio de resistência.
Dessa maneira, curar é apenas
considerável, neste mundo, como a eliminação de uma resistência, de um
condicionamento, de uma predação, ou de uma escassez (a uma lei deste
mundo).
Portanto, a consciência limitada, e inscrita no corpo de
desejo, vai sempre (em todos os mecanismos vitais, e principalmente
quando há uma doença) passar por mecanismos sucessivos (de maneira
temporal) denominados: análise, síntese e integração.
Um sinal
aparece (dor ou sofrimento) em um local preciso do corpo (ou de outro
corpo que o corpo físico, mas sempre em meio ao corpo de desejo).
A
análise do que é vivenciado conduz a uma síntese (ou, se vocês
preferirem, a uma explicação) visando encontrar, neste mundo, os
elementos (naturais ou não) que vêm, de alguma forma, fazer desaparecer
uma resistência, qualquer que seja (ou uma cristalização, qualquer que
seja), no corpo físico como no que vocês denominam, e nomeiam, corpo
sutil (que pertence ao corpo de desejo).
Deste modo, a cura, por
Essência e segundo esse princípio, apenas pode ser efêmera, já que, em
última análise, esse corpo de desejo (como vocês o sabem) é perecível.
É nessa noção de efêmero e de perecível que o ser humano vai inscrever, finalmente, e de maneira sistemática, sua busca.
Apoiando-se,
algumas vezes, em suas ideias e em seus conceitos, em suas vontades
como em seus desejos, em algo inacessível, denominado Realização
espiritual, ou, ainda, denominado Luz, ou, ainda, denominado Amor.
Trata-se
de uma ideia, referindo-se a alguma coisa que não é parte integrante do
mundo onde vocês estão, mas, entretanto, colocada como adequação e como
equação a resolver, a fim de manifestar o que é denominado: a saúde.
Todo
procedimento inscrito no corpo efêmero (corpo físico, como corpo
mental, como corpo astral) visa, e irá sempre visar, encontrar o que
chamamos de linhas de menor resistência, ou seja, estados onde a
consciência não é mais afetada por dores (ou por sinais) que impedem
evoluir em meio a leis, ditas habituais, deste mundo sobre o qual vocês
estão.
Alguns Anciãos lhes transmitiram elementos, levando-os,
talvez, a considerar que, não sendo esse corpo (físico, ou de desejo),
é, então, perfeitamente plausível que todo desequilíbrio (chamado de
doença, resistência ou cristalização, presente em um desses corpos de
desejo) inscreva-se, aí também, na mesma Ilusão.
Assim,
eu peço que reconsiderem que, se vocês não são esse corpo, vocês não
podem ser, ainda menos, qualquer identificação a um sofrimento, ou a uma
perturbação presente em um dos seus corpos de desejo.
Nós
sabemos, pertinentemente, que a lógica, fisiológica, desses corpos de
desejo leva-os a exprimir e a manifestar (durante essa passagem efêmera,
que vocês chamam de vida) certo número de desequilíbrios, fazendo, por
Essência, parte mesmo deste mundo.
Esse desequilíbrio, que eu
nomeei resistência, vai encontrar-se como uma dificuldade para deixar
ainda passar o que restaria de uma Luz chegando de Outros lugares.
A
resistência é, então (de algum modo), em meio a esse corpo de desejo,
uma zona de Sombra, reforçando a resistência associada ao corpo de
desejo.
Esta zona de Sombra, pelo princípio de Dualidade, vai necessitar de uma iluminação.
Que
esta iluminação se situe ao nível do que vocês chamam de química, da
célula, da biologia, da energia, ou do que quer que seja mais, situada
nos corpos de desejo invisíveis (sofrimentos, mágoas cármicas), ela se
inscreve, inegavelmente, no mesmo processo de resistência que se
manifesta por uma zona de Sombra.
Aqueles de vocês que tiveram
acesso, de uma maneira ou de outra, ao Estado de Ser (presentes, hoje,
ou nos tempos mais remotos da história deste mundo), transmitiram-lhes
que a cura era tanto ilusória como o que vocês chamam de saúde.
Porque,
não sendo esse corpo, e o tendo vivenciado, eles não podem ser (ainda
menos) qualquer alteração de uma Ilusão que remete a outro nível de
Ilusão.
E, no entanto, a mesma estrutura dos corpos de desejo os
faz considerar, como mais do que real, uma zona de resistência, porque
ela de manifesta à consciência, e vem, então, invadir a consciência, ela
mesma limitada, para limitá-la ainda mais.
Esse tipo de situação
e de estado (de uma maneira ou de outra) faz parte integrante do que eu
nomeio as contingências desta matéria, na qual vocês estão.
E ninguém pode ali escapar.
Assim
como ninguém pode escapar à morte: não viria à mente de alguém,
presente sobre esta Terra, negar que existe um início e um fim.
Do
mesmo modo que, para um sofrimento, existe um início e um fim, que este
fim acabe pela morte ou pela parada da resistência, qualquer que seja o
meio empregado, quaisquer que sejam as causas encontradas (em outro
corpo de desejo mais sutil, ou, ainda, em uma sucessão chamada de
carma).
O processo Alquímico de Translação Dimensional (que vocês
estão prestes a manifestar e a viver) leva-os a reconsiderar a posição
desse corpo de desejo, a posição da Consciência (que é sua), em relação à
Luz, em relação ao efêmero, em relação ao Eterno.
A Cura que eu quero falar-lhes é, na realidade, a Cura do próprio processo da resistência.
A resistência está inscrita desde o nascimento e até a morte, neste mundo.
Porque
ela ilustra os princípios da Dualidade, qualquer que seja a expressão
desta Dualidade: que isso seja ao nível de conceitos bem e mal, que isso
seja ao nível do conceito de complementariedade homem/mulher (ou
homem/homem, ou mulher/mulher), que isso seja ao nível de qualquer
conceito da sociedade (qualquer que seja esta sociedade, no sentido em
que vocês o vivem ou o entendem).
O mecanismo da resistência
apenas pode existir a partir do momento em que um princípio de
causalidade (ou de ação/reação) é expresso como o único valor exprimível
neste mundo.
Esse princípio de causalidade (explicado, em nível
espiritual, pelo carma) encontra, também, sua justificativa na própria
existência da matéria do seu corpo, através da biologia, através das
leis físicas (como a gravitação) e de todos os princípios que vocês
conhecem e nomeiam como limites.
Existe, para o ser humano, um programa de vida.
Existe, para os animais, quaisquer que sejam, um programa de vida.
E ninguém pode escapar, nesse condicionamento, ao seu programa de vida.
Dessa maneira, não chegaria à mente de um corpo de desejo humano, voar, porque ele não está munido e equipado para isso.
Não
chegaria à mente de um corpo de desejo humano, respirar com seus
pulmões, sob a água (coisa habitual para um peixe, do mesmo modo que
voar é habitual para um pássaro).
Assim, portanto, as
características da consciência, obedecendo a um programa de vida vindo
de resistências específicas, fazem com que a consciência que habita um
corpo de desejo manifeste, em função dos elementos constitutivos, uma
adequação a um meio ou outro.
Esse meio pode ser entendido como
elemento, mas, também, como afetivo, social, educativo, condicionante,
religioso, espiritual, filosófico ou outro.
O que é chamado a se
viver os faz passar (e é o que vocês vivem, atualmente) de um mundo de
resistência a um Mundo de Liberdade, de um mundo onde existe a
ação/reação permanente (tanto nos atos, como nos fatos observáveis pela
ciência) a um Mundo onde a única Lei é a Ação da Graça, ou seja, onde o
próprio princípio da resistência não pode existir.
Da
resistência resulta (além do confinamento) a limitação, a opacidade, a
não-transcendência e, sobretudo, este elemento que eu nomeei ‘busca’.
Fazendo, bem além de qualquer compreensão, conceber à consciência confinada, que existe uma falta.
Ora,
essa falta vai procurar ser preenchida, muitas vezes, em meio a este
mundo, através de um ser amado, através da perseguição de um objetivo,
através da projeção de certo número de condicionamentos.
Recolocando
a Liberdade em outro mundo, em um além (através das ideias, dos
conceitos, das adesões a princípios, em um salvador exterior) onde tudo é
liberado.
Evidentemente, nada disso é, já que a consciência retorna, interminavelmente, enquanto existir o menor corpo de desejo.
Deste
modo, então, como conceber, a título individual como a título coletivo,
qualquer liberação desse corpo de desejo, já que ele está envolvido,
até mesmo, na confrontação, na resistência à Luz?
Um princípio,
exterior a este mundo, começou a penetrar este mundo, durante o que
vocês chamam de anos 80: a efusão da Luz, Partículas novas, vindo, pouco
a pouco (de maneira, eu diria, insidiosa, mas, agora, muito mais
flagrante), modificar a própria consciência, a fim de que esta
consciência modificada possa, por sua vez, modificar o mundo e o corpo
de desejo.
Não
por qualquer desejo, que apenas faria reforçar a dita resistência,
porque, ao que se opõe, reforça-se, em meio à ação/reação.
Esse
Princípio de Luz Vibral (assim chamado) vai, então, desencadear
mecanismos, superando de muito longe os mecanismos habituais do corpo de
desejo e das resistências, inscritos mesmo na presença desse corpo de
desejo, sobre este mundo.
Quaisquer que sejam os nomes que foram
dados (Chaves Metatrônicas, Portas, Estrelas, chacras, Coroas), nós os
nomeamos, amplamente (em todo caso, no que se refere aos Arcanjos) neste
Mundo: Vibração, e esta Luz: Vibratória.
Porque ela dá (e ela pode dar) a impressão, em um primeiro momento, de se confrontar com o corpo de desejo.
O
objetivo não é se confrontar, porque a Luz jamais se confronta, ela se
instala e ela se revela como uma evidência, porque a Ação da Graça não
tem o que fazer da ação/reação.
A conceituação e, sobretudo, a
perceptibilidade das Vibrações, são o elemento que foi dado à Humanidade
(e para aqueles de vocês que vivem os efeitos) para manifestar, de uma
maneira ou de outra, uma Consciência diferente da consciência de
resistência.
Mesmo se, efetivamente, as primeiras penetrações de
Luz, no corpo de desejo, podem exprimir-se como dores ou, em todo caso,
como sinais vindo interrogar a consciência, sobre o sentido do que é
percebido e vivenciado.
Mas a resposta não é deste mundo.
Progressivamente,
vocês foram conduzidos à Porta Estreita, pela Vibração da própria Luz,
levando-os a considerar a Cura como uma cessação de toda resistência, ou
seja, de todo corpo de desejo, qualquer que seja (mental, emocional,
físico ou causal).
Isso se reflete pelas primícias, por sintomas,
que são, muito precisamente, o que vocês vivem (para muitos de vocês)
em seus períodos ditos de Alinhamento, em seus períodos ditos de
Comunhão, onde não existe mais, justamente, resistência.
Nesse caso, o corpo de desejo cessa toda atividade, mesmo que isso seja temporário.
Não há mais percepção do corpo, não há mais percepção de emoção, não há mais percepção do mental.
E
mesmo se o mental for percebido, ele é, naquele momento, vivenciado
como não-resistente e não-oponente à Luz: ou seja, que durante alguns
dos seus Alinhamentos, a Vibração presente (vocês o constatam) não
impede a expressão do corpo de desejo, ou, em todo caso, a sobreposição
com a expressão de uma das partes desse corpo de desejo.
Naquele
momento, vocês fazem a experiência de que existem, realmente, dois
estados profundamente diferentes em seu corpo: um estado dito
resistente, e um estado dito de Abandono.
O próprio princípio de
Abandono à Luz (muito amplamente desenvolvido pelo Arcanjo ANAEL,
durante as Núpcias Celestes) recorre a esta noção de abandono de
resistências, que se traduz por um desaparecimento, mais ou menos
rápido, mais ou menos progressivo, do que é chamado de corpo de desejo.
O
mecanismo da Dissolução (ou Translação Dimensional) é, muito
exatamente, o que vocês vivem, nos momentos em que a Vibração toma conta
do corpo de desejo.
Não para acabar com ele, mas, bem mais, para
permitir-lhes Ascensionar em meio a uma banda de frequências onde a
resistência não tem mais como avançar.
Onde o princípio de
competição, de predação e de falta, não pode mais existir, porque,
naquele momento, vocês vivem o que vocês chamam de Unidade (ou o
Coração, o que é a mesma coisa).
Naquele momento, existe um mecanismo de aclimatação.
Esse
mecanismo de aclimatação, que eu denominarei ‘Obra no Branco’, os faz
sair desse corpo físico e, sobretudo, desse corpo mental, de todas as
concepções e de todas as percepções oriundas do mundo no que vocês estão
projetados, e onde vocês foram projetados.
Naquele momento,
vocês realizam, por vocês mesmos, a experiência do Estado de Ser, a
experiência da Unidade, validando (de algum modo) tudo o que vocês
vivem.
Porque vocês tomam consciência, do mesmo modo que uma
consciência, entre a vida e a morte, pode, por vezes, passar ao que
vocês chamam de ‘o outro lado’, ou seja, a matriz astral, onde não
existe mais corpo, mas onde existe, ainda, um corpo de desejo, já que há
a luz, há os próximos desencarnados, há anjos que podem acolhê-los:
esses anjos e esses seres desencarnados são parte integrante do que
vocês chamam de matriz.
O único modo de romper o confinamento
era, efetivamente, fazer penetrar, em meio a esse corpo de desejo, deste
universo matricial limitante e confinante, certo número de elementos
ditos da Luz Vibral.
Permitindo conscientizar, a título
individual, e principalmente coletivo, um outro estado da Consciência,
que nada mais tem a ver com as leis de resistência e com as leis de
confinamento.
Porque tudo o que não é vivenciado, é apenas uma ideia.
Porque tudo o que não é vivenciado, é apenas um pensamento.
E
nenhuma ideia, nenhum pensamento, nenhuma concepção, ditos deste mundo,
podem fazê-los sair deste mundo, de um lado como do outro.
A
ruptura do confinamento correspondeu (como isso lhes foi dito), pela
Ação do Conclave Arcangélico, dos Anciãos, das Estrelas, e pela Ação de
vocês também, a consistir, em um primeiro momento, em dissolver (de
maneira não total) as barreiras do confinamento entre o corpo físico, o
corpo astral, o corpo mental e o corpo causal (o seu, como aquele deste
Sistema Solar).
Levando-os, gradualmente, mais ou menos rapidamente, a viver a experiência da Vibração.
Levando-os
a estabelecer sua Consciência bem além dos campos de percepção
habituais, chamados de drásticos, chamados de mental, chamados de
emoções.
O resultado é que, hoje, desde algum tempo, vocês realizaram um trabalho notável, que foi o de Ancorar a Luz sobre este mundo.
De
lhe permitir se difundir, não somente no núcleo cristalino da Terra,
mas, também, no manto terrestre, ou seja, no conjunto dos estágios que
estavam limitados, confinados e resistentes.
A Liberação (da Terra, do Sol, do seu corpo de desejo) traduz-se por um mecanismo de expansão da matéria.
Já
que a matéria, no sentido em que vocês a nomeiam, não será mais
separada, nem limitada, pelas forças ditas de resistência, de predação e
de competição.
Isso irá se refletir (é óbvio, e vocês sabem) e
isso se reflete, já, por modificações consideráveis, da Terra, do Sol e
do Homem.
O corpo de desejo irá desaparecer, integralmente, para aqueles que o anseiam, pela sua própria Vibração.
Eu
falo de anseio, não de vontade, não de desejo, já que o desejo faz
parte do corpo de desejo, mas mais por uma Atenção e uma Intenção de se
estabelecer nos Campos Unificados da Consciência.
Dessa maneira,
então, foi realizado certo número de Obras Alquímicas: Obra no Vermelho,
Obra no Amarelo, Obra no Preto, Obra no Azul e, enfim, Obra no Branco.
É muito exatamente isso que vive, à sua maneira, seu corpo de desejo.
É
deste alinhamento, entre o corpo de desejo limitado e seus diferentes
componentes, e o Corpo de Estado de Ser (sendo sintetizado, de novo,
pelo Desdobramento da Luz nas Portas, idêntico ao que está no Sol), que
vocês podem, progressivamente, colocar, ou deslocar, ou transportar, sua
Consciência, do corpo de desejo para o Corpo de Estado de Ser.
Vocês não podem, com qualquer desejo, com qualquer vontade, sair do corpo de desejo.
Porque, ao que se opõe, reforça-se.
A Graça não era deste mundo.
Vocês
a revelaram, porque a Graça veio visitar a Terra, como isso ocorre
(como vocês talvez o saibam) durante certo número de ciclos.
A
diferença principal em relação aos outros ciclos é que, nunca mais, este
Sistema Solar poderá ser fechado e aprisionado nele mesmo.
Nunca mais, poderá ser manifestado qualquer corpo de desejo, individual como coletivo.
Isso se denomina, e se nomeia, a Ascensão da Terra em meio aos Novos Espaços de vida.
Vocês alteram, individual e coletivamente, a gama de frequências.
Há
uma ampliação e um desdobramento da Luz, permitindo a esta matéria
transmutar-se, e ao conjunto dos corpos de desejo, desaparecer, por
completo.
Esse momento ainda não aconteceu, porque ele deve se
acompanhar do que eu chamei de primícias, que lhes foram dadas pelos
Arcanjos (outros além de mim) durante todos esses anos.
Entretanto, a
quase totalidade da Dissolução dos seus corpos de desejo individuais,
está quase concluída, tornando plausível a Passagem ao tempo coletivo da
Humanidade, de maneira extremamente próxima.
Isso não depende de vocês, Humanos.
Isso
depende do corpo de desejo da Terra, e do corpo de desejo do Sol, já
que o Sol (como isso foi dito) deve Esposar a Terra, através de uma
Irradiação profundamente modificada.
Esse processo está em andamento.
Esse processo se traduz, sobretudo, através de sua vivência e de suas experiências.
Levando-os
a ver com Clareza, a viver a Transparência, a viver a Unidade, a viver a
Simplicidade, a tornar-se de novo a Criança, virgem, de todo conceito,
de todo preceito, de todo condicionamento, de todo elemento vindo
perpetuar o corpo de desejo ou o corpo de resistência.
Vocês
passam, então, do corpo de desejo ao Corpo de Estado de Ser, de uma
resistência que está ligada à Dualidade (do conhecimento, da explicação)
ao Corpo da Unidade (onde não existe mais resistência, mais oposição),
que é chamado de Corpo da Graça.
Eis, dito de maneira um pouco diferente, muito exatamente, o que vocês são levados a viver, agora.
De
sua capacidade para não resistir, ao nível desse corpo de desejo, vocês
irão viver um Abandono e uma Renúncia, tanto maior que sua
personalidade não encontrará nada a exprimir, no processo que é
vivenciado pela sua Consciência.
Obviamente, em meio à
personalidade (ainda presente, enquanto seu corpo de desejo físico
estiver ainda presente sobre este mundo) podem expressar-se medos,
sofrimentos, reticências.
Mas eles, vocês o constatam por vocês
mesmos, porque vocês fazem a experiência: quanto mais a imersão na Luz
Vibral é real e vivenciada, menos as resistências estão presentes, e
mais sua vida se estabelece (como isso foi dito) segundo os princípios
da Unidade, da Fluidez, da Sincronia.
A Unidade não é um conceito.
A Unidade não é uma ideia e, ainda menos, um desejo.
É um estado de Ser que se realiza quando as resistências não podem mais manter nem sofrimento, nem doença.
Naquele
momento, vocês não estão mais identificados, nem a esse corpo de desejo
e, ainda menos, a essas Ilusões, criadas ou mantidas por resistências
persistentes, qualquer que seja a origem dessas resistências ditas
persistentes.
A partir do momento em que sua Atenção e sua
Consciência se transferem, cada vez mais facilmente, vocês irão
constatar, então, o desaparecimento de toda zona de resistência,
qualquer que seja sua presença em meio a um corpo de desejo.
Não são vocês que agem, mas é (como isso foi dito) princípio da Inteligência da Luz e da Graça da Luz.
Cabe a vocês, a cada um, fazer a experiência da Ação da Luz em sua vida, e em seu corpo de desejo.
Porque a Luz é o Agente Alquímico da Obra no Branco, que agora está à sua porta.
A
Luz, vertida a partir de alguns locais (assim podemos nomeá-los, para
vocês: que isso seja a Irradiação de Alcyone, o Sol Central, que isso
seja a Irradiação de Sírius A, que seja a Irradiação do Sol, que seja a
Irradiação de vocês, a Irradiação do Conclave, das Estrelas, dos Anciãos
e do conjunto da Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres) torna
possível, hoje, a cessação de toda resistência, a título individual e,
muito proximamente, a título coletivo.
Dentro de alguns
instantes, eu irei conduzir e participar do seu Alinhamento das 19 horas
(hora francesa), permitindo-lhes experimentar a ausência de resistência
à Luz.
Se nós tivermos a oportunidade, o tempo, e se existe, em
vocês, interrogações sobre o que eu acabo de estipular, eu quero bem ali
responder.
Pergunta: qualquer resistência do corpo físico tem uma causa determinada?
Toda resistência é causal.
Isso
não quer dizer que ela vem, necessariamente, de uma vida dita passada,
mas ela exprime, de uma maneira como de outra, uma resistência.
Esta
resistência não tem que considerar qualquer culpa, já que, qualquer que
seja a doença, inscrita em meio a um corpo de desejo, ela apenas traduz
uma Ilusão, adicionada à Ilusão.
Existem, então, mecanismos em
ressonância com a Luz, permitindo-lhes descolar-se do conjunto do corpo
de desejo e do conjunto das alterações desse corpo de desejo, ou seja,
fazendo-os passar da resistência ao Abandono.
Isso não irá se
traduzir, necessariamente, pelo desaparecimento da resistência em causa,
em meio a esta ilusão, ou seja, a esta doença.
Mas permitirá,
então, considerar, porque isso é vivenciado como a Verdade de que esse
corpo não é a Consciência, e de que a doença presente que acomete esse
corpo é, ainda menos, a Verdade da Consciência.
Isso não é uma invenção da imaginação, isso não é uma negação da doença, mas, sim, uma transformação radical da Consciência.
Vocês são esse corpo?
Vocês são sua doença, qualquer que ela seja?
O
Abandono à Luz não se coloca mais em termos de saber se tal ou tal
doença será curada, porque o que se deseja curar é, necessariamente, o
corpo de desejo.
O Corpo de Luz (ou o Corpo de Estado de Ser) não tem o que fazer do corpo de desejo, e não tem o que fazer da Ilusão na Ilusão.
Assim,
então, o processo de delimitação, e o fim da limitação da Consciência,
vão se traduzir por uma saída dos mecanismos de limitação desse corpo de
desejo.
Deste modo, então, o que é importante não é tanto a
cura, no sentido em que vocês o entendem, em relação ao corpo de desejo,
mas, sim, a Cura da própria Consciência, que sai, na totalidade, de sua
limitação.
Tudo o que chega, neste mundo, aí onde vocês estão, é
‘causal’, porque tudo o que chega está inscrito segundo o princípio da
ação/reação: morte, nascimento, e vida neste mundo.
Toda ação (e vocês sabem) mantém uma reação.
O que não é o caso em meio aos Mundos do Espírito, muito pelo contrário.
Colocar como fundamento que as Leis da Vida são as leis desta vida, é um erro magistral.
Pergunta: existirá um corpo de desejo na Nova Terra?
Não, isso é impossível.
A Luz é Completude, ela não conhece a ausência de completude.
A Consciência estabelecida na Luz é Livre, não localizada espacialmente, não localizada temporalmente.
Não há, então, qualquer necessidade de um corpo de desejo, sobre aquela Terra lá.
Por
outro lado (e como nós dissemos), cada um é Livre, inteiramente, sobre
este mundo, para manter um corpo de desejo, mas não o será sobre esta
Terra.
Pergunta: quando emitimos uma intenção, será que isso implica no corpo do desejo?
Não, é preciso diferenciar o desejo (ou a vontade) e a Intenção.
A Intenção é um ato colocado, no Espírito.
A
partir daquele momento, não há mais que ali se interessar, porque é a
Inteligência da Luz que irá concretizá-lo (nem a vontade, nem o desejo).
Enquanto
vocês estão submissos a, ou exprimem, um desejo (mesmo o mais legítimo,
em meio a este mundo), vocês não estão mais no Abandono à Luz.
A Cura que chega é a Cura do conjunto dos corpos de desejo.
Mas a Cura do corpo de desejo não é a manutenção de um corpo de desejo, mas, sim, sua Dissolução.
Nós não temos mais perguntas, nós lhe agradecemos.
Bem amados Filhos do Um, eu estarei, então, em vocês, para acompanhar o Alinhamento.
Eu lhes transmito Graças e Unidade, de Consciência a Consciência.
Eu lhes digo até logo mais.
Enviado por Rosa
Mensagem do Bem Amado ARCANJO RAFAEL no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1302
10 de dezembro de 2011
(Publicado em 11 de dezembro de 2011)
Tradução para o português: Zulma Peixinho
http://portaldosanjos.ning.com
http://minhamestria.blogspot.com/
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