terça-feira, 13 de dezembro de 2011

IRMÃO K - 11-12-2011 - AUTRES DIMENSIONS


Eu sou IRMÃO K.

Irmãos e Irmãs na humanidade, eu rendo Graças pelo seu acolhimento.

Eu transmito toda minha Graça e todo o meu Amor a vocês.

Nós iremos, se vocês bem o quiserem (e para prosseguir a lógica do conjunto das minhas intervenções, desde a Autonomia e a Liberdade, a Liberdade, a falsificação do eixo ATRAÇÃO/VISÃO e os elementos que eu dei mais recentemente), nós iremos, hoje, deixá-los exprimirem-se.

O que vocês exprimirem como questionamentos (com relação à Liberdade, à Autonomia, à Verdade, ao Amor, à Vida, à Consciência), eu ali responderei, exclusivamente, hoje, sob o ângulo do Estado de Ser e da Unidade.

Eu lhes peço, então, com insistência, para ir além das ideias e além dos conceitos, para penetrar a própria Essência da Vibração do que eu vou emitir como resposta, chamando-os, não a uma ativação do seu mental, mesmo se isso possa levar à reflexão, mas, sim, deixar-se penetrar pela própria Essência do que eu vou dizer.

Isso não é um exercício de estilo, mas, sim, um meio que, eu o espero, irá permitir-lhes ir ainda mais intensamente para a Unidade e para o Estado de Ser.

Eu chamaria sua Atenção e sua Consciência sobre a resposta que pode dar o Estado de Ser, mais do que a personalidade (referindo-os, e a esta Dimensão), e mais do que a resposta a mais completa e a mais ampla com relação, se o podemos dizer, aos mecanismos que estão operando nos mundos Unificados.

Eu os lembro de que esses princípios e esses mecanismos, longe de ser confinantes e condicionantes, são contrastantes.

E de que (por outro lado, é claro, vocês o vivem) existem, realmente, dois mundos: dois mundos cujas leis são profundamente diferentes (se tanto é que podemos falar de leis), cujas características e manifestações são, eu diria, totalmente opostas, ou até mesmo contraditórias.

Pelas experiências que vocês realizam, em sua própria Consciência, vocês começam a apreender-se, de algum modo, da oposição que pode existir entre o estado de Unidade e o estado dual da personalidade.

A experiência da Consciência, em sua limitação e sua projeção, não pode ser nem sobreposta nem transponível ao que é vivenciado na Consciência que acedeu à Unidade, ao Si e ao Ilimitado.

Nós empregamos várias expressões: Si, Eu, fragmentado e Ilimitado, para tentar aproximá-los, não por um ponto, mas mais por uma Porta de saída denominada Desdobramento da Luz (e, portanto, Porta de Luz), permitindo-lhes viver a própria experiência da Unidade, a fim, de certa forma, de fazê-los provar, pela sua Atenção e sua Intenção, o que é a Consciência não ordinária.

Esta Consciência denominada Turiya, que está muito além da consciência de sonho, muito além da consciência da ausência, ou, ainda, da consciência de sono, e que conduz, de qualquer maneira, ao que eu denominaria, do seu ponto de vista, a uma Supra Consciência, nomeada pelo bem amado João, o Supramental.

Ou seja, a alguma coisa que não tem o que fazer, afinal, da atividade mental, que não tem o que fazer de tudo o que existe em meio ao corpo de desejo e que representa, de algum modo, uma revolução total, uma mudança de paradigma, fazendo-os passar de um mundo onde existem leis, organizações, hierarquizações, valorizações, a um mundo onde a Liberdade é total, para a Consciência como para o conjunto dos constituintes.

A Autonomia e a Liberdade não podem ser apreendidas de outra forma senão vivendo-as em meio à Unidade.

Naturalmente, em meio à personalidade, podem existir princípios de autonomia e de liberdade, mas reivindicando, ou buscando, sempre, em relação ao mesmo mundo.

Hoje, vocês são cada vez mais numerosos a dar-se conta, pela própria experiência, de que há dois mecanismos que estão operando, dois mundos que não podem ser descritos do mesmo modo, que não podem ser apreendidos da mesma maneira, porque tudo, efetivamente, os opõe, sem, no entanto, que eles sejam confrontáveis ou oponíveis nesta Dimensão (aí onde vocês estão).

O conjunto dos mecanismos que nós lhes trouxemos, Anciãos como Estrelas ou Arcanjos, exprime-se e irá se exprimir sempre (e cada vez mais), segundo um ponto de vista que será aquele do Estado de Ser, não como um princípio confrontante ou opositor (mesmo se é oponível), mas, sim, real e concretamente, como um estado não ordinário da Consciência.

Esta famosa Supra Consciência ou este famoso Supramental ou, se vocês preferirem, para a consciência ordinária, o que eu chamaria de Supra Consciência.

Então, nós iremos praticar isso, juntos e eu os convido, portanto, a me fazer perguntas concernentes a esses princípios de Autonomia, de Liberdade, de Verdade, de Amor, de Vibração, de Consciência e de Vida, a fim de penetrarmos mais adiante, juntos, bem além das minhas palavras, pela Comunhão, a vivência e a experiência da Consciência não ordinária.

Nós podemos, agora, partilhar e Comungar.

Pergunta: poderia nos falar sobre a Reversão da Consciência?

Querida Irmã, o princípio da Reversão recorre à noção, então, de basculamento, de orientação e de mudança de ponto de vista.

A palavra Reversão recorre, de algum modo, a uma mudança de eixo, a uma mudança de ponto de vista e, sobretudo, ao que eu nomeei a Passagem de um estado de projeção a um estado de introjeção.

Ou seja, o momento em que a Consciência não tem mais necessidade de se voltar, em Atenção e em Intenção, para o corpo de desejo, qualquer que seja esse desejo, e se volta, como se diz do seu ponto de vista, para o interior do Coração, do peito, então, em um espaço particular, em um estado particular, levando a viver esse Basculamento e essa Reversão.

O que está dentro, torna-se fora.

E o que está fora, torna-se dentro.

O que está em cima, torna-se embaixo.

E o que está embaixo, tornar-se em cima.

O que está à esquerda, torna-se o que está à direita.

E o que está à direita, torna-se o que está à esquerda.

É a primeira Reversão.

Há, então, um mecanismo de inversão, se o podemos dizer, ou mais de re-inversão, levando-os a definir uma retidão.

Esta retidão, a um dado momento, não é mais definida por qualquer apreciação de um dentro e de um fora, de uma esquerda e de uma direita, de um em cima e de um embaixo.

Neste momento, essa Reversão que vive a Consciência, traduz-se pela penetração em outros referenciais, onde tudo o que era sistema de organização espacial, temporal, de referências, de alguma forma, não é mais possível.

As referências definidas pelos sentidos ou pelo pensamento não podem mais existir nos mundos Unitários.

Dessa maneira, então, a própria Consciência descobre-se como revertida, desorganizada, basculada.

É o espaço e a Vibração, por assim dizer, onde a Consciência perde todas as referências identificáveis, neste mundo em que vocês estão.

Essa Reversão da Consciência leva-os a viver o outro mundo.

Eu dizia, durante a minha vida, a outra margem.

Toda a problemática (dando que não existe ponto e comunicação entre esses dois mundos, exceto através do que vocês vivem, hoje, no desdobramento da Luz), vocês irão se aperceber por vocês mesmos, é extremamente difícil de descrever, com um mental ou com emoções: o que corresponde à vivência da Consciência, uma vez que ela está Revertida, já que o conjunto das referências, definido como essencial, em seu mundo (como a identificação a um corpo, a uma pessoa, a um espaço, a referências tridimensionais de localização) desaparecem, inteiramente, assim que vocês passam do outro lado.

O outro lado não é aqui.

O outro lado (ou seja, invisível, da morte) é bem o lado que está muito além de um outro lado, ou seja, que não pode ser apreendido por qualquer lei, por qualquer organização, por qualquer hierarquização, por qualquer mental e qualquer sentido.

A própria Consciência se descobre, então, como infinita, não podendo mais se colocar ou se atribuir a um lugar, a uma função ou uma identidade, enquanto estando (como nós mesmos, daqui onde nós estamos) conscientes de uma identidade, mas sem estar submisso, de alguma forma, a esta identidade.

Essa Reversão se acompanha de um desaparecimento do sentimento (porque isso é um) de separação.

O mental, a conceituação, o próprio princípio de separação, ligado ao mental, não pode mais existir.

Vocês descobrem, naquele momento, durante a Reversão, que a Consciência vive um estado onde ela não pertence mais a um corpo, onde ela não pode mais ser identificada a um corpo e, ainda menos, a este mundo, já que a Consciência se descobre pertencer a todos os mundos e que ela própria é a Essência dos mundos.

Trata-se então, efetivamente, de um mecanismo de Reversão total.

Esse mecanismo de Reversão não está inscrito, unicamente, nos limites que eu dei: alto, baixo, esquerda, direita, interior, exterior, mas se inscreve mesmo além desse contexto, nessa palavra que nós podemos empregar que é a Passagem do limitado ao Ilimitado.

Esse mecanismo de Basculamento (porque é um) é reparável, ao nível mesmo desse corpo (e, em particular, pela ativação das Coroas, dos Pontos, da Vibração do corpo, do Fogo do Coração, do Fogo do corpo), levando-os a bascular de um corpo e de uma localização, a uma ausência de corpo (em todo caso, tal como é definido na Dimensão onde vocês estão) e a uma ausência de localização.

Naquele momento, a Consciência está por toda parte, ela não tem necessidade de se projetar, ela está bem introjetada, e é desta introjeção que aparece, então, a Unidade, a Luz, no sentido Vibral.

É por esse mecanismo de aprendizagem dos diferentes basculamentos e reversões sucessivas, que a Consciência se descobre e vive ilimitada e sem qualquer apego, sem qualquer limitação ao que quer que seja e, sobretudo, no que eu nomeei uma Autonomia e uma Liberdade totais (onde não existe qualquer contingência, qualquer contexto, qualquer princípio organizador), já que a Essência da própria Consciência é Liberdade infinita.

A Reversão, as Reversões são os elementos que permitem fazer a experiência independente de um sujeito, porque vocês tomam consciência, se o podemos dizer, de que vocês são a totalidade das experiências (que não estão inscritas em um desenrolar linear ou em uma localização linear), mas escapando, justamente, à tridimensionalidade.

A passagem de um ao outro, essa famosa Reversão, é comparável ao que poderíamos chamar de “tempo zero”.

O tempo zero é o momento em que a Consciência está totalmente alinhada, centrada no instante presente, no que o Arcanjo ANAEL denominou HIC e NUNC, ou seja, AQUI e AGORA, que os faz perceber que AQUI e AGORA não está nesse Ponto específico (que vocês vivem) de Reversão, mas se instala em todos os Pontos, em todos os infinitos.

Este tempo zero é o instante em que o desejo (todo desejo) desaparece e se aniquila, de alguma forma, por completo.

É o instante em que, efetivamente, o mental não pode mais se manifestar, é o momento em que nenhuma emoção vem perturbar a própria Consciência.

A problemática essencial do mundo onde vocês estão, como vocês sabem, é estar cortado ou separado, justamente, deste próprio estado da Consciência que é, no entanto, sua natureza.

Sendo sua natureza, a Consciência ou o Espírito não pode ser limitado por uma experiência, qualquer que seja, já que ela é a própria experiência.

Não uma experiência limitada, mas uma experiência ilimitada e, então, uma experiência ilimitável onde mais nada de reparável, no sentido desta Dimensão onde vocês estão, pode ser mostrado nem demonstrado.

Existe, portanto, um mecanismo de tempo zero onde o conjunto dos contextos normativos da vida em 3ª Dimensão estilhaça-se, onde não há mais subordinação a um corpo de desejo (qualquer que seja, físico ou sutil), onde não pode mais ali haver qualquer absorção de um elemento vindo deste mundo.

Esse processo, vivenciado antes deste período atual de trinta anos que vocês vivem, era, muitas vezes, um processo que eu qualificaria, pela personalidade, de intrusivo, de perturbante.

E esse momento específico, reparável entre todos, para nós que o tínhamos vivenciado (e eu já me exprimi sobre isso, referindo a mim, durante minha última vida), traduz, muito precisamente, uma referência.

E esse momento (esta experiência de Basculamento, de Reversão) foi denominado Despertar.

O Despertar, de algum modo, os extrai de sua Dimensão e os faz descobrir a própria Essência do que vocês são, independentemente de toda lei, independentemente de toda ação/reação, independentemente de todo desejo e de todo mental.

A Consciência descobre-se, então, perfeita, Una, indivisível e Eterna.

No tempo particular desta Terra, esta experiência não é, muitas vezes, brutal, mas progressiva, porque a finalidade comum que pode ser definida (que é o acesso à Realização do Si), hoje, encontra-se modificada, por assim dizer, pelo fato de que esse processo não se refere a uma Consciência entre outras Consciências (do seu ponto de vista), mas, sim, à totalidade das Consciências que vivem como separadas ou divididas sobre este mundo.

A Reversão é, portanto, uma mudança de estado.

É, também, uma mudança, se podemos empregar essa palavra, uma mudança de movimento, uma mudança de tempo (falando, assim, do seu ponto de vista).

Mas o tempo, o movimento, o estado e o que é vivenciado, não pode mais ser referência em relação ao contexto normativo da sua Dimensão e, então, não pode mais ser expresso, porque, desde que ele é expresso, ele os faz sair da introjeção, para fazê-los retornar na projeção (já que a comunicação é uma projeção oriunda da separação e oriunda do confinamento).

A Reversão (Passagem por esse tempo zero) dá-lhes as referências que permitem, somente à Consciência, apreender-se do que se vive nas duas experiências, poderíamos dizer, da limitação e do Ilimitado.

Essas Reversões não são realizadas enquanto o corpo de desejo, sob uma forma ou outra, persiste e permanece, o que é o caso para todos vocês aqui que estão ainda encarnados.

Chegará um momento, denominado coletivo, em que a qualidade da Luz irá se tornar evidência para o conjunto das Consciências separadas, dando acesso a um tempo específico que, aí, será o tempo zero da Ascensão da Terra, que vocês nomearam, também, Estase.

É o momento em que há um Basculamento e uma Reversão, não somente da Consciência humana, mas do conjunto das Consciências separadas deste mundo, sobre este mundo.

Já que a própria Terra irá viver, naquele momento, um Basculamento físico, em ressonância com uma expansão, e concomitante com uma expansão física e Vibral, traduzindo-se por uma modificação considerável, se o podemos empregar esse termo, do contexto de limite da Terra.

Não existe qualquer Consciência que possa extrair-se desse tempo zero, mesmo se, é claro, o futuro da Consciência dos indivíduos for profundamente diferente já que alguns indivíduos, em Consciência, irão de tornar pessoas, de novo, e outros não irão conhecer mais a noção de pessoa, para viver realmente o Estado de Ser, na totalidade (mecanismo nomeado Comunhão e, sobretudo, Fusão e Dissolução).

As Reversões, individuais e sucessivas, que vocês vivem são uma preparação e uma antecipação do momento coletivo da Terra, do tempo zero.

Isso foi ilustrado pela Passagem ao nível do seu corpo (que não é vocês, mas que é o Templo onde se realiza esta Transmutação, essa Reversão), que é a Passagem da Porta Estreita, nomeada Crucificação e Ressurreição, além de toda conotação religiosa, obviamente.

É também, nesse nível, que se situa a Renúncia.

A Renúncia sendo apenas a compreensão do lado ilusório e confinante de todo desejo, correspondendo, na realidade e na verdade, a uma simples projeção ou exteriorização da Consciência, fora da Verdade, pondo fim, assim, à Ilusão, ao Samsara, à reencarnação, às ideias e aos pensamentos, até mesmo, quaisquer que sejam.

Eis o que podemos apreender da Reversão.

Pergunta: onde se situam as estruturas Metatrônicas, no processo de Reversão?
Os códigos Vibratórios, denominados Metatrônicos, são a restituição das cinco frequências primordiais que foram retiradas, pela encarnação limitada da Consciência.

Eles se localizam, então, no Templo.

Isso foi objeto de várias comunicações, desde o impulso Metatrônico posterior tendo aberto a Porta ao CRISTO e à Liberdade (ndr: ver, na seção “protocolos”, a Porta KI-RIS-TI das costas).

Esta Liberdade é ilustrada pela Passagem da lagarta à borboleta: lagarta tornando-se um corpo permitindo realizar a alquimia da crisálida e da borboleta.

Isso está ligado à abertura das estruturas isolantes do ser humano, que uma das últimas em questão é o que é chamado de envelope do Coração.

Envelope do Coração que, pela sua própria anatomia, vinha limitar e confinar o Coração.

O Coração Liberado está diretamente conectado ao impulso Metatrônico que é, eu os lembro, simplesmente A FONTE, multiplicada, já que cada um é FONTE.

METATRON está, do mesmo modo, em cada um (em cada Consciência, além deste mundo).

Agora, há mais coisa atrás desta questão, já que o conjunto das estruturas Metatrônicas lhes foi localizado, neste espaço-tempo onde vocês estão, desse corpo, há muito tempo (ndr: intervenção de METATRON de 15 de agosto de 2009).

Esta representação das estruturas Metatrônicas, tal como eu poderia exprimi-la, pelas minhas palavras e pela Vibração, apenas pode ser vivenciado do interior.

Vocês sabem, existem Dimensões sem qualquer antropomorfismo, mas a característica de todas as Dimensões não separadas é, justamente, não estar separadas, ou seja, estar em Comunhão permanente.

Levando a dizer que A FONTE, presente em um ponto, está presente, integralmente, em cada ponto: que esse ponto seja um átomo, um planeta, um sol ou uma consciência dita humana ou Arcangélica.

Deste modo, então, as estruturas ditas Metatrônicas mantêm a Liberdade, mas não há diferença entre uma estrutura Metatrônica, uma estrutura atômica, uma estrutura de Luz, já que o conjunto da Consciência representa, se o podemos dizer, a totalidade do criado, a totalidade dos potenciais, em seu Ilimitado.

Assim, portanto, eu poderia dar-lhes uma representação: o Anjo METATRON é um Tubo de Luz.

Mas quando vocês representam um tubo de Luz, do lado onde vocês estão, vocês têm apenas uma pálida imagem: uma representação, portanto, mas esta representação, esta imagem, esta ideação, não corresponde à Vibração, mas somente à imagem.

Ora, a imagem, como foi dito há alguns meses, estará sempre submissa a um princípio de falsificação, porque a imagem é apenas uma representação ligada à própria projeção da Consciência.

Nos mundos Unificados, não há necessidade de imagem já que não há representação projetada.

Vocês são a própria Essência da Vibração: assim como não há questão já que tudo é resposta.

A Consciência segue o que eu chamaria de linha de menor resistência, que subtende e que é subtendido pela Atenção e pela Intenção.

Dessa maneira, então, na Unidade, voltar a Consciência, polarizá-la, de qualquer forma, para METATRON, realiza, instantaneamente, a qualidade Vibratória de METATRON.

Vocês experimentam então, diretamente, METATRON, porque vocês o são, na Verdade.

Coisa que é totalmente impossível deste lado do mundo, onde vocês estão, e mesmo do outro lado deste mundo.

Há apenas no outro mundo que vocês têm a capacidade para viver isso, sem vocês representá-lo.

Enquanto existe uma representação, inscrita em uma forma, há limitação.

O próprio princípio do confinamento resulta da imagem, da visão, da representação que criou a Atração e, portanto, a densidade e, portanto, o desejo.

Porque a representação, a forma, a própria identidade, não lhes é acessível.

O cérebro vai, então, construir uma representação, uma imagem e, então, uma projeção.

Esse mecanismo é totalmente ausente no outro mundo.

Ele não precisa existir já que o conjunto do ser e da Consciência é, de maneira imediata, a totalidade dos possíveis.

A ausência de separação não é uma palavra em vão, ela é uma realidade que experimenta, a cada instante e a cada espaço, a Consciência.

Esse princípio explica, de alguma forma, a Eternidade e o Eternizar do Ilimitado, por oposição e contradição com o limitado deste mundo, onde vocês estão confinados porque separados.

A Autonomia e a Liberdade de que falo é, justamente, experimentar o outro mundo.

Não pode existir lei que se sobreponha já que a lei da ação/reação vai criar, de algum modo, se o podemos dizer, ou de-criar, a lei da Graça.

E criar um confinamento onde tudo vai ser submisso a esse princípio de ação/reação e de Dualidade que vocês conhecem perfeitamente, enquanto antagonismo ou complementariedade (e grande princípio imutável) do Bem e do Mal.

A Luz não conhece nem Bem nem Mal: ela É.

O Bem e o Mal são um julgamento de valor inscrito na separação deste mundo onde vocês estão, que não pode existir, de forma alguma, nos mundos não separados.

Os estratos presentes como densidades (Dimensionais, temporais ou espaciais) diferentes, são apenas uma visão, mas esses estratos Dimensionais (de densidade espacial ou temporal diferente) não são nem separados nem compartimentados.

Eles estão, de algum modo, interpenetrados, na totalidade.

A Consciência o vive quando ela está neste outro mundo.

Vocês não podem (mesmo deste lado onde vocês estão, nesse mundo, encarnados) ter qualquer representação nem imagem, porque a imagem se inscreve em uma memória.

Uma imagem irá se inscrever, sempre, no conhecido.

Mesmo na concepção de uma imagem, através da arte, trata-se, em última análise, de uma representação.

E uma representação jamais pode ser conhecida nem vivenciada, ela será sempre projetada e será, então, muito exatamente, o inverso da introjeção.

Assim, portanto, não podemos ir mais longe, em qualquer projeção, já que uma descrição recorre, por si mesma, a um princípio de separação, ou da imagem, ou dos sentidos, ou de ideias.

Nós não temos mais perguntas, nós lhe agradecemos.

Irmãos e Irmãs na humanidade, além da Vibração, eu os empenho a ler e reler, de Coração aberto, as palavras que eu empreguei, porque essas palavras são a tradução de uma representação, mas que os afasta do sentido comum ou do sentido usual, para levá-los, de alguma forma, eu diria, à Essência, que os faz sair, justamente, de toda possibilidade de dar um significado ou uma interpretação.

Eu sairei, agora, dessas palavras e eu lhes proponho, por minha vez, viver um espaço de Comunhão, já que as Portas, estando em fase de abertura, há cada vez menos dificuldade (do seu ponto de vista) para viver a Unificação da Consciência UNA.

Eu agradeço pela sua Atenção, eu rendo Graças pela sua Presença.

Eu lhes digo até uma próxima vez e (como diria UM AMIGO, à minha maneira) do Coração do UM ao Coração do Outro, como do Coração de cada Outro ao Coração de cada UM, vivamos o Si.

... Efusão Vibratória / Comunhão ...

Enviado por Rosa
Mensagem do Venerável IRMÃO K no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1305
11 de dezembro de 2011
(Publicado em 12 de dezembro de 2011)

Tradução para o português: Zulma Peixinho
http://portaldosanjos.ning.com


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