**SAINDO DA ILUSÃO 26** - ARCANJO ANAEL - AutresDimensions
Mandala por Marcelo Dalla
PRIMEIRA PARTE
Minha esfera de influência é tudo o que corresponde à noção de relação.
A relação é diferente da comunicação.
A relação acontece, geralmente, nas atrações e repulsões que escapam ao seu consciente.
Alguns conceitos são importantes a assimilar, de maneira a elucidar o mistério de algumas relações humanas.
A relação autêntica é aquela que libera.
A relação autêntica é aquela que dá a liberdade.
A relação autêntica é aquela que desabrocha e que coloca no que vocês chamam a alegria.
A relação sincera e honesta é a que retira a prisão do outro, libera vocês, literalmente, do que é chamado, em seu mundo, apego; libera-os do que é chamado, em seu mundo, o julgamento, do que é chamado, em seu mundo, sofrimento.
A verdadeira relação autêntica, ligada à relação que vocês mantêm com a Luz e o Amor será, pouco a pouco, iniciada em vocês, permitindo-lhes, com isso, aproximar a relação multidimensional dos seres que vocês se tornarão proximamente.
Entretanto, fiel a meu hábito, eu estou aqui, também, ligação e ser de relação, para lhes permitir desabafar suas perguntas, seus questionamentos, suas dúvidas, não unicamente sobre a relação, mas, de uma maneira geral, sobre o que vocês vivem, sobre o que vocês apreendem e permitem irradiar ao seu ser interior durante esses momentos que vocês vivem.
Assim, estou pronto para ajudá-los diretamente, não unicamente através das palavras, mas através das radiações energéticas que me são próprias em minha esfera de influência, é claro.
Questão: os conflitos são ligados a uma falta de desabrochar espiritual das pessoas em causa?
As relações conflituosas têm apenas um único sentido e um único objetivo: fazê-los se voltarem para si mesmos.
A maior parte das pessoas, das almas encarnadas sobre esta Terra, pensa que a relação é comunicação.
No preâmbulo, eu lhes disse que a comunicação participa de um nível, a relação participa de outro nível.
O problema é que as relações podem ser induzidas pelas cicatrizes ou ligações relacionadas ao passado que estão situadas abaixo de seu limiar de percepção consciente.
Naquele momento, obviamente, resulta esse tipo de relação que eu chamaria uma ferida.
Esta ferida vai revelar, de maneira extremamente inconsciente, em vocês, os medos.
As feridas e os medos que daí resultam vão, por sua vez, vir colocar em epígrafe e na Luz a acuidade da relação que não é vivida num modo autêntico de liberação.
É preciso bem compreender que a relação dita conflituosa é aquela que é a fonte de uma maior possibilidade de integração de sua Luz.
De fato, os seres que evoluem através de uma relação conflituosa, de uma relação específica (seja episódica, permanente, cármica, de casal, ligada aos ascendentes ou aos descendentes), são oportunidades inesperadas de crescer.
De fato, as relações que vocês vivem, naquele nível, traduzem uma necessidade de reparação, mas traduzem, sobretudo, o fato de que, quaisquer que sejam os antagonismos e as oposições existentes, as duas almas na relação estão certamente muito mais próximas do que aquelas que não pensam ou vivem, seja por sua origem planetária, seja por sua origem de ligação situando-se, geralmente, ao nível da lei de ação/reação.
Eu não falo de problemas de comunicação.
Muitas pessoas, almas humanas, tentam resolver os problemas de relação pela comunicação.
Isso nem sempre é possível porque, geralmente, a comunicação situa-se abaixo de seu limiar de percepção consciente quanto à origem, a fonte desse problema de relação.
A relação autêntica é a que os libera, é a que dissolve literalmente os entraves, tanto ao nível social, ao nível sexual, ao nível de comunicação, ao nível de objetivos, mesmo, comuns.
Questão: como agir numa relação de casal em que a comunicação não acontece mais?
Cada relação é eminentemente diferente.
A relação vivida num modo conflituoso num casal não é a mesma relação conflituosa existente entre duas almas não ligadas pela noção de casal.
A noção de casal é sistematicamente a noção de imagem no espelho.
O que não é suportado no outro, ao nível de um casal criado e constituído, corresponde às falhas que estão naquele que vê a falha.
Isso não pode ser de outro modo.
Entretanto, toda relação deveria poder terminar (mas isso é efetivamente dificilmente o caso, quando se produz e não há resolução no sentido amistoso – de alma) na paz das almas.
Isso significa que o problema não pôde ser superado, que a relação, mesmo se ela se fecha e se rompe nesta dimensão, não fez participar a alma.
Não se trata de um processo de cura, contrariamente ao que vocês creem (em todo caso, nesta dimensão), mas de um processo de resolução que é adiado para posteriormente.
Assim, as relações que vocês rompem antes que elas tenham sua liberação, propriamente dita, é exatamente o que se produz para a grande maioria das almas humanas em encarnação.
Entretanto, sua esfera relacional é fortemente impregnada das efusões das diferentes luzes que vocês recebem.
Há, assim, uma possibilidade de iluminar muito precisa, muito pontual, eu diria, do que é a relação entre dois seres.
Não temos mais perguntas. Agradecemos.
Eu percebo que sua relação comigo se faz na abertura.
A abertura é ligada, obviamente, à espera calorosa, que não interroga o que vai acontecer.
Assim, eu lhes agradeço.
Não se esqueçam, também, que eu sou aquele que governa as relações entre os membros de nosso Conclave, mas, mais geralmente, em minha dimensão, as relações entre as diferentes entidades Arcangélicas que são inumeráveis.
Vocês têm acesso apenas a algumas vibrações que são importantes com relação ao período que vocês vivem, com relação às efusões que nós dirigimos, no Conclave, para vocês.
Mas esta relação apresenta algumas características que eu desenvolverei um pouco mais tarde no dia de hoje.
Então, eu vou deixá-los agora experimentar o que é a relação no sentido autêntico, no sentido da liberação.
Minha esfera de influência é tudo o que corresponde à noção de relação.
A relação é diferente da comunicação.
A relação acontece, geralmente, nas atrações e repulsões que escapam ao seu consciente.
Alguns conceitos são importantes a assimilar, de maneira a elucidar o mistério de algumas relações humanas.
A relação autêntica é aquela que libera.
A relação autêntica é aquela que dá a liberdade.
A relação autêntica é aquela que desabrocha e que coloca no que vocês chamam a alegria.
A relação sincera e honesta é a que retira a prisão do outro, libera vocês, literalmente, do que é chamado, em seu mundo, apego; libera-os do que é chamado, em seu mundo, o julgamento, do que é chamado, em seu mundo, sofrimento.
A verdadeira relação autêntica, ligada à relação que vocês mantêm com a Luz e o Amor será, pouco a pouco, iniciada em vocês, permitindo-lhes, com isso, aproximar a relação multidimensional dos seres que vocês se tornarão proximamente.
Entretanto, fiel a meu hábito, eu estou aqui, também, ligação e ser de relação, para lhes permitir desabafar suas perguntas, seus questionamentos, suas dúvidas, não unicamente sobre a relação, mas, de uma maneira geral, sobre o que vocês vivem, sobre o que vocês apreendem e permitem irradiar ao seu ser interior durante esses momentos que vocês vivem.
Assim, estou pronto para ajudá-los diretamente, não unicamente através das palavras, mas através das radiações energéticas que me são próprias em minha esfera de influência, é claro.
Questão: os conflitos são ligados a uma falta de desabrochar espiritual das pessoas em causa?
As relações conflituosas têm apenas um único sentido e um único objetivo: fazê-los se voltarem para si mesmos.
A maior parte das pessoas, das almas encarnadas sobre esta Terra, pensa que a relação é comunicação.
No preâmbulo, eu lhes disse que a comunicação participa de um nível, a relação participa de outro nível.
O problema é que as relações podem ser induzidas pelas cicatrizes ou ligações relacionadas ao passado que estão situadas abaixo de seu limiar de percepção consciente.
Naquele momento, obviamente, resulta esse tipo de relação que eu chamaria uma ferida.
Esta ferida vai revelar, de maneira extremamente inconsciente, em vocês, os medos.
As feridas e os medos que daí resultam vão, por sua vez, vir colocar em epígrafe e na Luz a acuidade da relação que não é vivida num modo autêntico de liberação.
É preciso bem compreender que a relação dita conflituosa é aquela que é a fonte de uma maior possibilidade de integração de sua Luz.
De fato, os seres que evoluem através de uma relação conflituosa, de uma relação específica (seja episódica, permanente, cármica, de casal, ligada aos ascendentes ou aos descendentes), são oportunidades inesperadas de crescer.
De fato, as relações que vocês vivem, naquele nível, traduzem uma necessidade de reparação, mas traduzem, sobretudo, o fato de que, quaisquer que sejam os antagonismos e as oposições existentes, as duas almas na relação estão certamente muito mais próximas do que aquelas que não pensam ou vivem, seja por sua origem planetária, seja por sua origem de ligação situando-se, geralmente, ao nível da lei de ação/reação.
Eu não falo de problemas de comunicação.
Muitas pessoas, almas humanas, tentam resolver os problemas de relação pela comunicação.
Isso nem sempre é possível porque, geralmente, a comunicação situa-se abaixo de seu limiar de percepção consciente quanto à origem, a fonte desse problema de relação.
A relação autêntica é a que os libera, é a que dissolve literalmente os entraves, tanto ao nível social, ao nível sexual, ao nível de comunicação, ao nível de objetivos, mesmo, comuns.
Questão: como agir numa relação de casal em que a comunicação não acontece mais?
Cada relação é eminentemente diferente.
A relação vivida num modo conflituoso num casal não é a mesma relação conflituosa existente entre duas almas não ligadas pela noção de casal.
A noção de casal é sistematicamente a noção de imagem no espelho.
O que não é suportado no outro, ao nível de um casal criado e constituído, corresponde às falhas que estão naquele que vê a falha.
Isso não pode ser de outro modo.
Entretanto, toda relação deveria poder terminar (mas isso é efetivamente dificilmente o caso, quando se produz e não há resolução no sentido amistoso – de alma) na paz das almas.
Isso significa que o problema não pôde ser superado, que a relação, mesmo se ela se fecha e se rompe nesta dimensão, não fez participar a alma.
Não se trata de um processo de cura, contrariamente ao que vocês creem (em todo caso, nesta dimensão), mas de um processo de resolução que é adiado para posteriormente.
Assim, as relações que vocês rompem antes que elas tenham sua liberação, propriamente dita, é exatamente o que se produz para a grande maioria das almas humanas em encarnação.
Entretanto, sua esfera relacional é fortemente impregnada das efusões das diferentes luzes que vocês recebem.
Há, assim, uma possibilidade de iluminar muito precisa, muito pontual, eu diria, do que é a relação entre dois seres.
Não temos mais perguntas. Agradecemos.
Eu percebo que sua relação comigo se faz na abertura.
A abertura é ligada, obviamente, à espera calorosa, que não interroga o que vai acontecer.
Assim, eu lhes agradeço.
Não se esqueçam, também, que eu sou aquele que governa as relações entre os membros de nosso Conclave, mas, mais geralmente, em minha dimensão, as relações entre as diferentes entidades Arcangélicas que são inumeráveis.
Vocês têm acesso apenas a algumas vibrações que são importantes com relação ao período que vocês vivem, com relação às efusões que nós dirigimos, no Conclave, para vocês.
Mas esta relação apresenta algumas características que eu desenvolverei um pouco mais tarde no dia de hoje.
Então, eu vou deixá-los agora experimentar o que é a relação no sentido autêntico, no sentido da liberação.
SEGUNDA PARTE
Eu lhes desvendarei o próprio princípio do que é chamada relação e os diferentes níveis em que se situa esta relação.
A primeira etapa é que toda relação, em sua dimensão, nesta dimensão, sem prejulgar a origem ou o nível inconsciente da relação, a relação no exterior de vocês, o relacionamento com outra pessoa, engaja sempre um princípio de desequilíbrio.
Não pode haver, antes de aceder à etapa do coração, relação de equilíbrio.
Toda relação, qualquer que seja, faz-se através do princípio de dualidade.
Isso quer dizer o que?
Que numa relação e, independentemente mesmo de sua noção de percepção, relativa a esta relação, além mesmo da noção do que foi chamado prazer / desprazer, apego / não apego, toda manifestação de uma relação participa da dualidade.
O princípio inexorável da dualidade, na relação, como em todo princípio dual, faz considerar que exista uma noção de vencedor e uma noção de perdedor.
Efetivamente, em toda relação, mesmo a mais harmoniosa existente entre dois seres, existe sempre o que chamaríamos um vencedor e um perdedor.
O vencedor é aquele que toma.
O perdedor é aquele que dá, no sentido dual.
O que isso quer dizer?
Não pode haver equilíbrio energético e de consciência, numa relação, não manifestado ao nível do coração.
Isso vai se traduzir, na prática e na própria evolução desta relação, necessariamente, por um princípio de vencedor e de perdedor.
O vencedor sendo, de uma maneira geral, em um nível ou em outro, aquele que tem mais energia e coisas a tomar.
O perdedor sendo aquele que tem, necessariamente também, mais coisas a dar e a se fazer tomar.
Não pode haver equilíbrio na relação entre duas pessoas.
Apenas há equilíbrio a partir do momento em que, como o disse Cristo, vocês se reúnem em seu nome.
O que isso quer dizer?
Isso quer dizer que, a partir do momento em que vocês são 2 ou 3 e vocês se reúnem em nome do Cristo e vocês afirmam o princípio desta relação ao nível do coração, apenas naquele momento que o princípio perdedor / vencedor desaparece, em proveito de uma relação que eu chamaria, como vocês a chamam, vencedor / vencedor.
A relação vencedor / vencedor vai se manifestar ao nível do estágio cardíaco.
Ela introduz a noção do coração e, naquele nível, encontra-se o equilíbrio.
Qualquer outra relação baseada na sexualidade, baseada na comunicação, baseada no amor, baseada na atração, baseada no ódio, é necessariamente desequilibrada.
Esse é um princípio fundamental e inviolável de toda relação em seu modo dual.
Toda relação participa e procede desse princípio.
Não pode ser de outro modo.
A partir do momento em que vocês começam a penetrar a vibração de seu coração, a vibração de sua Essência e a Vibração da realidade da relação ao nível do coração, esse princípio de vencedor / perdedor tende a desaparecer, para deixar o lugar à relação que eu chamaria de vencedor / vencedor.
Nesta relação, em que o intermediário é o Cristo, quer dizer, sua própria dimensão Crística, torna-se evidente que, a partir daquele momento, vocês estarão, cada um de seu lado, vencendo e enriquecido por esta relação.
Assim, a famosa trilogia daquele que dá, daquele que toma e daquele que assiste, aquele que é tomado e aquele que toma, esta relação triangular não é uma relação no sentido Crístico.
É uma relação desequilibrada, conduzindo sistematicamente a uma perda da relação e, sobretudo, a uma não reparação da relação.
A relação é evidenciada pelas fragilidades do outro, no sentido da dualidade.
No sentido da Unidade, ela concorre a fazer aparecer o princípio Crístico, o princípio de irradiação da Luz e, portanto, o princípio de Alegria.
Uma relação equilibrada e equilibradora é a que vai fazê-los desabrochar a dimensão do coração.
Isso se manifesta, antes de tudo, além mesmo de uma eventual relação de natureza sexual ou uma relação de casal ou uma relação familiar ou uma relação de trabalho, pelo que eu chamaria esta alegria do coração.
Esta alegria do coração manifesta-se por uma vibração e, sobretudo, por um sentimento intenso de liberação.
Esta liberação não é uma vã palavra, não é uma visão do espírito, mas é um ato real que permite cortar os laços a fim de entrar na relação livre, o que subentende, e que é um ato de consciência e um ato vibratório, energético e de radiância.
Toda relação que vocês vivem nesse mundo, enquanto ela não é inspirada pelo coração vibratório (e não pelo coração do desejo que vocês têm frequentemente nas relações de atração, que elas sejam de casal, familiar, profissional ou outra), vocês estão sistematicamente sob a influência desse desequilíbrio.
Esse desequilíbrio terminará, inexoravelmente, pela partida de um ou do outro.
É o que acontece em todos os aprendizados de vida que vocês fazem.
É importante compreender que, na etapa de transição na qual vocês estão hoje, a relação que fecha transforma-se em relação liberatória.
A relação liberatória é a que libera o outro, entrega-o à sua própria autonomia, ao seu próprio poder, à sua própria alegria.
Vocês criam, quando estão a dois nesta relação, ou em vários (e é, aliás, muito mais fácil estabelecê-la a partir do momento em que vocês não são dois, em que vocês não são três, mas quando vocês entram num submúltiplo das 24 unidades de consciência tais como isso foi definido por vários intervenientes), em sua realidade.
Quer dizer que, a partir do momento em que vocês estão em número par, em 6, em 12, em 24, vocês realizam muito mais facilmente, pelo princípio de radiação, a relação equilibrada ligada ao coração.
É nesse sentido que os períodos de reagrupamentos que lhes são solicitados, e que vocês são impulsionados, correspondem à aplicação deste tipo de relação.
Nessas relações, não pode existir constrangimento, não pode existir regra, não pode existir mesmo o sofrimento, porque elas são livres de toda impregnação de sua 3ª dimensão.
Não pode mais haver, o que vocês chamam em sua linguagem, algoz, vítima, salvador.
Vocês se tornam todos os salvadores de si mesmos.
Vocês se tornam todos independentes através desta relação.
Isso se chama uma tomada de responsabilidade e também uma responsabilização da relação.
Com relação a isso, há questões, antes que eu lhes diga, agora, o que fazer com isso?
Questão: você falou das relações humanas. Há outras relações?
Sim, perfeitamente, a relação humana é somente a porta de entrada para a relação interdimensional.
Vocês não podem pretender uma relação interdimensional se vocês não acedem a esta relação inter-humana, porque ela participa do princípio de Amor.
Vocês apenas podem atingir a vibração de seu coração através de um trabalho de consciência, através de um trabalho energético que vocês devem realizar.
Nesse sentido, os reagrupamentos são essenciais, vocês não podem permanecer fechados na dualidade de uma relação a dois.
Vocês vão aceder, proximamente, a estágios multidimensionais de seu ser, onde a noção de dualidade está proscrita.
É preciso efetivamente compreender que, mesmo a relação a mais fusionada ou a mais íntima que vocês possam experimentar, por exemplo, através do que vocês chamam a sexualidade, em outras dimensões não se realiza assim.
Ou seja, não é uma tomada de posse do outro ou um abandono ao outro, é um abandono à sua própria Luz.
Aliás, as trocas que vocês qualificariam aqui embaixo de sexualidade, em outras dimensões existem, mas, obviamente, não são absorvidas pelo que vocês chamam de órgãos genitais.
É uma relação de Luz a Luz.
A relação de Luz a Luz desencadeia o fenômeno que vocês chamam prazer.
Assim, na relação exata entre dois seres, não passando pela esfera sexual, esta relação deve estabelecer, no sentido próprio como no figurado, um prazer e é muito mais fácil estar no prazer em vários do que a dois.
E, no entanto, vocês não podem aceder a esta relação interdimensional que vou desenvolver, aliás, agora, sem terem cruzado esta etapa preliminar, ao nível de seu próprio coração, de sua própria dimensão de coração, em sua relação consigo mesmo e na relação com o outro.
Isso faz parte de seu aprendizado.
O reagrupamento a 6, 12 ou 24 é provavelmente, e efetivamente, ao nível energético, a melhor maneira de ali chegar, porque nesses submúltiplos, vocês não podem ter relação triangular falsificada, assim como vocês a chamam, algoz, vítima, salvador.
Questão: se já se está numa relação de casal, portanto, forçosamente desequilibrada, o que advirá desse gênero de relação?
Nem toda relação é destinada a ser quebrada.
Lembrem-se do que eu disse.
Se vocês quebram sua relação, qualquer que seja, para esperar encontrar uma relação exata, vocês tecem novamente um laço com a pessoa com a qual vocês rompem ou quebram.
Entretanto, existem casos em que a pessoa que está na relação com você, por exemplo, numa relação de casal, não quer e não pode, ao nível de sua consciência, aceder à relação exata, cabe a você, então, fazer o caminho sozinho.
Sozinho não quer dizer romper.
Sozinho quer dizer fazer o caminho de ativação da vibração de seu coração, em relação a si mesmo, na relação exata do Amor.
Naquele momento, se vocês propõem o Amor, o outro não poderá permanecer no mesmo estado.
O que quer dizer que ele recusará com força e energia a nova relação que você lhe propõe.
Ele não poderá, dito em outros termos, absolutamente suportar a Luz que você emite.
Assim, não será você quem romperá, mas será o outro, e vocês não estarão, naquele momento, ligados por um princípio de dualidade, estando você mesmo em curso de realizar sua Unidade.
O que não é a mesma coisa que decidir você mesmo romper uma relação, qualquer que seja.
A Luz libera.
Ela libera também as relações falsificadas e, entretanto, vocês não têm todos os prós e os contras, uma vez que eu lhes dei esses princípios, que correspondem às diferentes relações existentes nesta materialidade falsificada que eu descreverei um pouco mais posteriormente neste dia de radiância.
O princípio da Luz unificada em sua própria relação com sua alma induz necessariamente a uma reação no outro.
Esta reação podendo ir no sentido da adesão ou no sentido da ruptura.
Entretanto, estando em acordo consigo mesmo, pelo relacionamento com seu coração, é evidente que não é você quem cria uma nova relação pela ruptura.
A ruptura não é jamais o apagar de um laço, bem ao contrário.
A ruptura é quase sistematicamente o reforço de um laço.
Entretanto, vocês estão num período charneira, em que todos os laços que vocês construíram estão se dissolvendo.
A partir do momento em que eu tiver desenvolvido as diferentes naturezas possíveis desses laços, vocês compreenderão, intelectualmente e pela vibração, o que isso significa.
Pelo momento, eu lhes exponho os princípios, submetendo-os a um questionamento importante.
Entre aspas, eu «falseio» então a relação para fazer trabalhar o que vocês chamam sua ferramenta mental.
Entretanto, eu lhes darei a chave que participará de uma grande eclosão de riso.
Questão: toda ruptura é então uma fuga?
Sim.
Sistematicamente.
Toda ruptura é uma fuga que vocês pensam ser real na energia, mas, no plano da alma, é um laço a mais que é criado.
Uma relação, qualquer que seja sua origem, não cria uma liberação, ela cria uma liberação do ego, propiciando a ele criar outras relações falsificadas.
Não pode haver liberação pela ruptura de um laço, qualquer que seja.
Apenas para aquele que é o vencedor desta relação (a princípio aquele que é o mais forte, tanto em luz como no ego), que pode vir esta liberação mostrando o exemplo.
Entretanto, isso não basta sempre, infelizmente, para engajar o outro no mesmo processo, mas, naquele momento, sua tomada de consciência e seu relacionamento de sua energia no coração e em sua consciência no coração permitem dissolver o laço.
Existem relações que eu qualificaria de engraçadas, em sua dualidade, que vocês passam literalmente dezenas de vidas a reencontrar as mesmas pessoas, em diferentes papéis, sem poderem delas se desfazer.
Entretanto, isso fazia parte do jogo de seu carma e da descida na separação.
Hoje, a reparação da separação tornou-se possível e, portanto, restitui a liberdade ao outro.
Diferentes intervenientes exprimiram-se sobre a noção de poder sobre si e de poder sobre o outro, isso correspondendo exatamente à mesma coisa.
Nesse sentido, a noção de ajuntamento torna possível, de maneira extremamente rápida, este aprendizado.
Questão: como estabelecer uma relação equilibrada com nossos filhos?
É necessário, aí também, subir ao nível de seu coração, ou seja, o tempo de um instante, sair de seu papel de educador, que é correto e lógico nesta densidade, para conseguir apreender o outro na ligação e na orientação existente de alma a alma.
Se vocês fazem o aprendizado da vibração de seu coração, os filhos sendo por natureza abaixo de certa idade, extremamente permeáveis à vibração de seu coração, isso se traduzirá por uma relação de liberação.
Será, dito de outro modo, muito mais fácil.
Questão: qual diferença entre a relação de alma a alma e a relação de coração a coração?
A relação de coração faz intervir o princípio Crístico.
A relação de alma a alma subentende o que eu chamarei as almas irmãs, as almas gêmeas e certo número de conceitos que, para alguns de vocês, são mais ou menos conhecidos.
Ao nível da satisfação dos sentidos e do ego e da satisfação, mesmo espiritual, desta dimensão, reencontrar uma alma irmã é extremamente enriquecedor.
Mas se vocês soubessem os prós e os contras desta relação, eu falaria de um carma extremamente pesado.
As almas irmãs são ligadas por experiências importantes, ligando-as cada vez mais no curso das encarnações, fazendo com que elas se reencontrem, elas se reconheçam, como se diz, de alma a alma.
Bem frequentemente isso passa pela experiência da paixão e do impulso sexual o mais tórrido, no sentido em que vocês entendem.
Entretanto, isso é um entrave para sua liberdade de coração.
Não temos mais perguntas. Agradecemos.
TERCEIRA PARTE
Então, vamos explicar, com palavras, o que foi a maior parte de suas relações que vocês tiveram que desenrolar, assumir e viver em suas múltiplas encarnações.
A primeira das relações que eu citarei é, obviamente, a relação chamada de filiação.
É a que os faz compartilhar um material dito genético com seus ascendentes.
Esta relação é marcada por certo número de funções que criam um laço indissociável em relação com uma noção cármica.
Sistematicamente, a partir do momento em que vocês tomam corpo, a partir do momento em que vocês decidem se condensar e descer ao nível de tal material genético, procedente do que vocês chamam pai e mãe, obviamente, isso traduz uma qualidade de Amor essencial para a alma que desce.
De fato, vocês vão, de maneira constante, quase sistematicamente, em sua linguagem, provar uma atração irresistível (no sentido da alma) através de outra alma que está, ela, na encarnação (ou por vezes os dois, os dois pais) que, numa vida passada, numa relação conflituosa, lhes causaram o dano o mais extremo a você mesmo.
Pelo milagre da graça, vocês escolhem então descer sistematicamente no meio ou em uma das duas partes que foi, numa vida passada, seu torturador, seu algoz, seu assassino ou aquele que lhes fez o maior mal possível.
A redenção funciona então naquele nível como uma capacidade da alma para vir, pela encarnação, suprimir a noção de dano que lhe foi feito.
Assim, portanto, descendo nesta densidade com relação a esta vibração inscrita nas memórias cármicas e genéticas do casal que você escolhe, você participa no alívio do carma da pessoa que o acolhe, ou do casal que o acolhe.
Esse carma passa das palavras, ele não tem necessidade de reencontrar a memória daquilo.
O simples fato de descer nesta densidade e permitir àqueles que são seus pais amá-lo (e ao pior de criá-lo sem amá-lo) permite reparar o carma deles que eles tinham com relação a você.
Trata-se, portanto, realmente, de uma forma de relação cármica que necessita uma reparação que se produz devido mesmo à sua encarnação nesta densidade.
Existem outras relações de natureza forte, eu diria, traduzindo reparações.
Estas são responsáveis não por sua descida num meio, mas por seus reencontros que você fará, uma vez sua vida adulta manifestada.
É excepcional ter esse tipo de relações entre duas almas em relação com a mesma fraternidade.
O que convém compreender, naquele nível, é que, progressivamente e à medida das relações estabelecidas, durante suas vidas, você teceu e voltou a tecer e consolidou certo número de ligações.
Assim que você entra em relação pessoal com outra alma na densidade, você tece, inexoravelmente, laços que vão criar situações que chamam uma reparação.
Para além do fenômeno ligado à morte, os fenômenos que você levou a efeito em suas vidas passadas vão fazer com que, quando vocês reencontram em seu caminho a alma com a qual você teve uma altercação vigorosa, aí, é o caso de dizer, isso vai necessariamente reativar em você um impulso para se aproximar desta alma.
Nos casos importantes, ou extremos, em que você teceu e voltou a tecer os laços em múltiplas ocasiões, você vai reencontrar, quando cruza com esta alma na encarnação, uma atração importante ou irresistível, passando, o mais frequentemente, pelo fenômeno do casamento.
Assim, portanto, as almas que você escolhe como as que mais lhe agradam não são aquelas com as quais você está mais livre, mas aquelas com as quais você está mais ligado e com as quais você deve resolver certo número de problemáticas.
Há, aí, uma relação tipicamente de natureza cármica.
Quando isso é empurrado ao extremo, o processo de relação levado a efeito chama-se as almas irmãs.
As almas irmãs são as almas que participaram, num projeto comum de encarnação, de certa forma de evolução ou de involução.
Entretanto, as relações estabelecidas entre elas, nessas ocasiões passadas, não permitiram realizar isso de maneira liberatória.
Daí resulta, então, o estabelecimento de certo número de ressonâncias comuns necessitando se reencontrar, progressivamente e à medida das encarnações tomadas de maneira extensiva nesta densidade.
Existe outro processo de relação, ele também muito forte, é o que eu chamaria o fenômeno das almas gêmeas.
Isso não corresponde unicamente ao que vocês chamam de encarnações no sentido de gêmeos, verdadeiro ou falso.
As almas gêmeas são almas que procedem, em realidade e em Verdade, da mesma centelha Divina que se fracionou progressivamente e à medida da descida na encarnação.
O que pode explicar que algumas memórias sejam comuns a algumas encarnações e a algumas almas.
Esta relação é também de natureza dual e de natureza não liberatória.
A maior parte das relações estabelecidas não vem, obviamente, necessária e obrigatoriamente, de um carma ou de uma relação que foi estabelecida numa vida passada.
Entretanto, é preciso efetivamente compreender que as relações tecidas no passado provocam, hoje, os apegos os mais violentos e as dificuldades as maiores a se liberar.
O problema, como o veremos em alguns instantes, é que a maior parte das relações humanas são fundadas, como eu o disse anteriormente, na noção de ganho e de perda.
Esse é o primeiro elemento.
O segundo elemento sendo que, frequentemente, essas relações são impregnadas de um poder exercido sobre o outro e não exercido sobre si.
Nós veremos, daqui a pouco, as características das diferentes relações possíveis, independentemente de suas origens que eu estou detalhando agora.
Existe também uma relação específica chamada relação de chama gêmea.
As chamas gêmeas jamais tiveram carma a viver juntas, jamais tiveram experiência ligada a laços tecidos.
Trata-se de uma reconexão ligada à presença delas, simplesmente, com relação à centelha Divina ou ovo cósmico comum.
Isso não implica em qualquer obrigação de voltar a tecer uma nova relação.
Implica, simplesmente, na reconexão e num reconhecimento significando a ativação, nas duas almas, de novas potencialidades liberatórias e, em caso algum, a necessidade de realizar uma união ou uma relação, qualquer que seja.
Esta relação é conhecida desde pouco tempo e manifesta-se cada vez mais frequentemente nos caminhos evolutivos das almas quando de seu retorno, ou de seu caminho de retorno para a Fonte.
São as relações as mais, eu diria, vinculadoras que vocês têm a viver na encarnação.
Entretanto, o princípio da encarnação que eu defini esta manhã, com relação à noção de ganho e de perda, é a que afetará o conjunto de sua vida de uma maneira geral.
Há também relações que são, estas, ligadas a uma origem estelar específica.
Essas relações são relações marcadas de liberdade, mas, entretanto, um busca exercer o controle sobre o outro para estar seguro de que eles obedeçam a um projeto de vida correspondente à origem estelar.
Entretanto, essa não é uma relação no sentido conflituosa, ainda que possa tomar os andamentos ligados à manipulação ou ao controle de um sobre o outro e do outro sobre o um.
As origens estelares não lhes são conhecidas, entretanto, esse gênero de relação é algo que é bastante fácil para detectar.
Geralmente não há vida de casal possível através disso, mas frequentemente uma aproximação de modos de vida e modos de funcionamento tal como vocês observam, cada vez mais, através dos reagrupamentos que se fazem atualmente.
Agora, o princípio da relação humana é qual?
Para além desses princípios de ressonância estabelecidos abaixo de seu limiar de consciência, ou seja, colocando em causa as relações pais / filhos, colocando em causa as relações de almas irmãs, as relações cármicas fortes, é preciso efetivamente compreender que a relação de um ser humano com outro ser humano passa, geralmente, pelo que vocês chamam 3 elementos.
O primeiro desses elementos é o afetivo, manifestando-se por palavras, por comportamentos e por sujeições.
A segunda relação estabelecida põe em jogo, globalmente, o que se chama a noção de casal.
Eu recorro, aí, não necessariamente à noção de casal homem-mulher no sentido em que vocês a entendem, mas de uma relação dual existente entre duas almas.
Esta relação de casal implica, ainda uma vez, necessária e obrigatoriamente, na noção de vendedor e de perdedor, por uma razão que é simples.
É que a relação assim estabelecida passa pelos jogos que são ao mesmo tempo ligados à sedução (mesmo se não é sexual) ou, em todo caso, arrastar o outro em seu caminho.
Essa é uma constante de comportamento do ser humano.
O princípio de fazer aderir, o princípio de reconhecimento no outro, pelo efeito espelho, é uma constante da relação dual tal como vocês a vivem em sua dimensão.
Entretanto, hoje, já desde certo tempo, é-lhes oferecida a possibilidade de viver outra relação, esta sendo baseada no coração.
Quais são os obstáculos para o estabelecimento de uma relação baseada no coração?
Qualquer que seja sua relação, a causa de sua relação em curso (esta referindo-se tanto a uma relação do tipo familiar como a uma relação do tipo cármica, como a uma relação de tipo alma irmã ou ainda uma relação muito independente desta noção cármica), é que sistematicamente a relação se concebe através de afeições, através de palavras, através de sinais e de manifestações emocionais.
O conjunto dessas manifestações da relação faz com que esta esqueça o essencial, que deve ser a relação de coração a coração.
Então, como estabelecer uma relação de coração a coração?
É isso que vocês vão realizar agora.
É muito mais fácil estabelecer uma relação de coração a coração não, como eu dizia, numa relação a dois, mas numa relação de grupo.
Na condição, obviamente, de evitar o que eu chamaria o trio diabólico, o que eu chamaria algoz, vítima e salvador.
Isso pode ser resolvido de maneira muito simples.
A partir do momento em que há um desequilíbrio ligado a esta relação a três, basta que exista um submúltiplo da consciência unitária de 24 pessoas que possam realizar uma união para dissolver instantaneamente as relações desta natureza.
Entretanto, a título individual e independentemente do que vocês vão realizar, cabe-lhes aceitar e integrar que as relações que passam pelas palavras, passam pelo afetivo e passam por seus laços habituais, não são, em caso algum, as relações de coração.
A relação de coração restitui a liberdade ao outro, torna-o livre e o faz vibrar ao nível do coração.
Isso, independentemente dos antagonismos necessários e obrigatórios, eu diria, manifestando-se em sua dualidade.
Entretanto, em caso de conflito, entretanto, em caso de oposição ligada mesmo à presença da existência de uma relação, convém fazer cessar, obviamente, o que prejudica o estabelecimento da vibração do coração.
Isso vocês sabem por múltiplas vias, já.
Isso consiste, num primeiro tempo, em fazer calar as palavras, num segundo tempo, fazer calar os pensamentos (e, sobretudo os pensamentos ligados às noções de julgamento, assim como foi longamente explicado), convém também fazer calar os sinais e manifestações emocionais.
É apenas nessas condições que a relação vai se estabelecer ao nível do coração e vai permitir que, quaisquer que sejam as recriminações existentes de um ao outro, pacificarem-se e resolverem-se no coração.
Assim, a partir do momento em que uma relação é estabelecida, obviamente, ela assinala um projeto comum, ela assinala um carma comum, ela assinala certo número de laços existentes e tecidos tanto nesta vida como nas vidas passadas.
Entretanto, conhecer a fonte desse laço não basta sempre para transcendê-lo, para superá-lo e para fazê-lo passar ao nível do coração.
Vocês devem (em particular as pessoas e as almas que sentem que devem se reunir ou trocar de relações) compreender que estas devem se estabelecer, em primeiro lugar e em principal, no coração.
Isso necessita efetivamente fazer calar as recriminações, fazer calar os pensamentos, fazer calar as palavras e fazer calar, mesmo, toda noção afetiva, toda noção ligada à emoção.
Isso se pode realizar apenas no silêncio interior.
O que quer dizer que uma relação vendedor / vencedor, assim como a nomeei, apenas pode se realizar se os dois interlocutores na relação se colocam, cada um a seu turno, cada um a seu ritmo, ao nível do coração.
Naquele momento, quaisquer que sejam as tensões ligadas à dualidade inexorável de sua manifestação nesta dimensão, as tensões vão se nivelar e desaparecer naturalmente, quaisquer que sejam que os pareceres contrários ou as palavras contrárias que vão existir na sequência.
Vocês estabelecem uma relação de coração a coração.
Esta é a garantia que as oposições que ocorrem no momento de seu retorno à dualidade poderão ser transcendidas pela relação de coração a coração que é, obviamente, uma liberação.
Ela é realizável pelos diferentes protocolos que lhes foram comunicados por diferentes intervenientes.
Isso pode ser realizado, também, colocando-se em seu coração, e regando literalmente a alma com a qual vocês estão em relação pela Luz rosa.
Isso podendo ser visualizado, podendo ser pensado, emitido em radiação, solicitado, obviamente, à minha radiância.
Agora, é evidente que esse trabalho se encontra grandemente facilitado a partir do momento em que a relação não é mais dual, mas fez intervir a noção de grupo e, em particular, quando vocês começam a perceber os arcanos e a vibração da consciência Unificada.
Então, é isso o que vocês vão viver, agora, do modo que eu vou lhes explicar.
Entretanto, antes de ir mais adiante, com referência a esta relação no coração, vocês tem perguntas precisas?
Questão: você falou do laço entre pais / filhos, o que é de irmãos e irmãs?
A relação de irmão e de irmã implica, obviamente, que cada um dos filhos da fraternidade tenha uma relação de natureza cármica com os dois pais.
Por vezes, vocês constatam, obviamente, que existem relações pelo menos tensas entre os diferentes membros da fraternidade.
Isso vem do que vocês chamam uma relação de natureza afetiva / emocional ligada a uma ordem de precedência em que o mais velho se acha mais autorizado do que os que chegam após ou, por vezes o inverso.
Trata-se de uma relação que não é estabelecida no coração, é claro, mas que põe em jogo já, desde esta infância, os períodos de seduções, de manipulações, qualquer que seja, obviamente, o afetivo porque, empurrando muito longe, toda relação afetiva é necessariamente uma manipulação.
Exceto, obviamente, se ela se estabelece no coração e ela não pode ser estabelecida no coração se há reencontro cármico, se há relação cármica e se há relação familiar.
Entretanto, alguns membros de uma mesma família, obviamente conseguiram estabelecer uma relação no coração, mas isso necessita um esforço de consciência importante para abandonar os jogos de poderes, os jogos de seduções e as chantagens ligadas à afeição.
Hoje, é-lhes solicitado estabelecer o conjunto de suas relações nesta dimensão do coração.
Isso se tornou possível por minha radiância e pela Luz rosa.
Obviamente, esta relação de coração a coração será também grandemente facilitada se vocês mesmos iniciam um caminho de reunificação de suas duas polaridades, de sua esfera masculina e feminina e de sua esfera emissora e de sua esfera receptora.
A partir do momento em que vocês começam a equilibrar, em vocês, a noção de emissão e de recepção, a noção de masculino e de feminino, obviamente, você se tornam cada vez menos atraídos pelos jogos de sedução, pelos jogos de afeição e pelos jogos da manipulação.
Lembrem-se de que a relação a dois, quaisquer que sejam os indivíduos, é uma relação em que vocês compartilham espaços comuns.
Esses espaços comuns referem-se apenas a vocês.
Isso é possível devido mesmo ao seu dualismo e à sua separação para com a Fonte.
Nos multiuniversos, nas multidimensões, vocês não podem manter relação a dois, por uma razão que é muito simples: a menor emoção, a menor radiação que vocês emitem é captada por todos aqueles que participam do mesmo plano dimensional e do mesmo sub-plano vibratório e, portanto, a noção de relação a dois não pode existir.
O único momento em que vocês podem viver esta relação a dois é no momento de um encontro fugaz, muito específico, que eu chamei também um prazer.
Mas isso não é feito para durar, nem para se instalar.
É ligado mais ao encontro do que a uma relação que deva se estabelecer de maneira formal.
As relações estabelecidas de maneira formal apenas existem realmente em sua densidade.
Empregando outros termos, as relações que vocês estabelecem desde que vocês estão encarnados nesses mundos devem ser substituídas pela noção de confiança.
A confiança é algo que aumenta sua leveza e os restitui à sua unidade e à sua unicidade.
A confiança é leveza, a confiança é vibração, a confiança é Alegria.
A relação, no sentido em que vocês a entendem, corresponde a um constrangimento, de uma maneira ou de outra, em relação com a noção de vendedor / perdedor, em relação com a noção de manipulação, de ascendência, de precedência em tudo o que faz o que se considera como superior ao outro.
A relação de igualdade ou confiança pode apenas existir ao nível do coração e certamente não nas palavras, e certamente não na afetividade, e certamente não nas emoções, mesmo se isso possa lhes parecer difícil a integrar ou a digerir.
Entretanto, nesse sentido, o que vocês vão viver muito em breve corresponde a isso.
Vocês vão passar, através desta confiança, da distância à coincidência.
Há, sistematicamente, uma distância entre seu modo de ver sua vida, e a vida do outro, dentro de uma mesma relação, uma diferença fundamental entre seu ponto de vista e o ponto de vista do outro.
Vocês estão, portanto, na distância, distância, porque as expectativas afetivas, emocionais, mentais do outro não são jamais as mesmas, para um como para o outro.
Em contrapartida, no estado de confiança fazendo intervir a vibração do coração e desembocando na Alegria, aí, há necessária e obrigatoriamente uma noção de adequação, uma noção em que a unidade pode se produzir.
A partir do momento em que esta unidade se produziu, as coisas não podem mais ser como antes, quaisquer que sejam as vicissitudes de suas vidas duais.
Obviamente, são apenas palavras a aceitar ou não, entretanto, quando vocês tiverem feito a experiência do que vocês vão fazer, vocês compreenderão com o coração o que significa esta noção de confiança.
A confiança os remete à Fonte do outro, bem além das manifestações, mesmo polarizadas, da alma.
Questão: a Alegria que se sente no interior, na medida em que se está numa emoção, não se deve exprimi-la no exterior?
Se a emoção não se exprime, ela não é então voltada contra o outro, ela é voltada contra si mesmo.
Uma emoção é o que põe em movimento o plano do que significa essa palavra.
Se você bloqueia a emoção, ou seja, se ela permanece no interior de si, ela é constrangimento, limitação.
Isso vem, frequentemente, de uma alma que não teve êxito em afirmar totalmente sua encarnação.
Isso vai se traduzir por uma dificuldade de comunicação ou de relacionamento.
Entretanto, o sofrimento infligido a si mesmo faz com que, naquele caso, a alma que se inflige a manifestação da emoção será sempre, e sistematicamente, perdedora.
Esse é um engajamento ainda mais forte para entrar na confiança.
Questão: há pouco você disse que, talvez em alguns casos, conviria não exteriorizar algumas emoções? Então a Alegria seria uma forma de exceção?
Não, a Alegria não é uma emoção.
Obviamente, quando eu falo de Alegria, eu não falo de prazer, eu falo da Alegria do coração.
Não é de modo algum a mesma coisa.
A Alegria é expansão, a Alegria é dilatação, que absolutamente nada tem a ver com o que vocês chamam prazer.
Do mesmo modo, quando vocês pronunciam a palavra Amor, há vários quadros de referências presentes.
Questão: não compreendi bem o fato de não ter que exteriorizar a emoção vivida.
Uma emoção é feita para ser exprimida, é um sinal de reconhecimento num grupo ou numa relação a dois, ou num grupo social, qualquer que seja.
O fato de não manifestar uma emoção, qualquer que seja, vai fazer mal a você mesmo.
Questão: mas para estar numa relação no coração...
Não há emoção.
Há vibração, há confiança, há Alegria.
A Alegria não sendo entendida, aqui, no sentido de uma emoção.
Sendo efetivamente entendido que, a partir do momento em que vocês realizam este estado de confiança, vocês sentem uma Alegria, independentemente mesmo da relação que é estabelecida, o que faz com que esta relação, estabelecida na confiança propriamente dita, é um estado de graça que os faz escapar à dualidade.
Se, depois, vocês devem voltar a descer ao nível de uma relação, por essência dual, a lembrança de sua confiança e da experiência vivida basta para apagar as feridas, quaisquer que sejam, mas também para tornar a relação vencedor / vencedor, ou seja, sem que ali haja perdedor, sem que ali haja vencedor.
Questão: emoções, nós as temos quase permanentemente, não se pode, sem parar, exteriorizar as emoções?
A emoção não tem necessidade de ser manifestada, no sentido consciente.
Ela é sistematicamente percebida pelo outro, ou como uma negação da emoção propriamente dita, ou pelos sinais que não estão ligados à expressão da emoção, mas podendo estar ligados, simplesmente, a uma aparência ou a uma vibração.
Estejam certos de que uma emoção que vocês não exprimem é percebida pelo outro de maneira violenta, porque, hoje, seus canais estão muito mais liberados.
Seu isolamento na entidade a que vocês chamam ego toma fim e, portanto, mesmo se vocês fazem o melhor que vocês possam para não ferir o outro, o simples fato de viver a emoção no interior de si faz mal a vocês, se ela não se exprime, mas, entretanto, ela é captada, de um modo ou de outro, pelo outro.
Vocês não podem camuflar suas emoções, vocês não podem, e vocês poderão cada vez menos camuflar ou esconder seus pensamentos.
Somente as palavras podem ser caladas, é a primeira etapa.
Entretanto, seus pensamentos são captados e serão, de um modo ou de outro, pelo outro, cada vez mais facilmente.
Mesmo se não é colocado em palavras, mesmo se não é colocado no pensamento, mas isso implica necessariamente no que eu chamaria um princípio de reação.
O princípio de reação sendo procedente da própria dualidade.
Esse não é o caso quando vocês estão na confiança.
A partir do momento em que vocês estão na confiança, mesmo se um pensamento se exprime pelas palavras e por uma emoção de maneira violente, o outro o captará pela confiança e isso não terá qualquer efeito e não provocarão qualquer sofrimento de uma parte e de outra.
Não temos mais perguntas. Agradecemos.
Então, vamos explicar, com palavras, o que foi a maior parte de suas relações que vocês tiveram que desenrolar, assumir e viver em suas múltiplas encarnações.
A primeira das relações que eu citarei é, obviamente, a relação chamada de filiação.
É a que os faz compartilhar um material dito genético com seus ascendentes.
Esta relação é marcada por certo número de funções que criam um laço indissociável em relação com uma noção cármica.
Sistematicamente, a partir do momento em que vocês tomam corpo, a partir do momento em que vocês decidem se condensar e descer ao nível de tal material genético, procedente do que vocês chamam pai e mãe, obviamente, isso traduz uma qualidade de Amor essencial para a alma que desce.
De fato, vocês vão, de maneira constante, quase sistematicamente, em sua linguagem, provar uma atração irresistível (no sentido da alma) através de outra alma que está, ela, na encarnação (ou por vezes os dois, os dois pais) que, numa vida passada, numa relação conflituosa, lhes causaram o dano o mais extremo a você mesmo.
Pelo milagre da graça, vocês escolhem então descer sistematicamente no meio ou em uma das duas partes que foi, numa vida passada, seu torturador, seu algoz, seu assassino ou aquele que lhes fez o maior mal possível.
A redenção funciona então naquele nível como uma capacidade da alma para vir, pela encarnação, suprimir a noção de dano que lhe foi feito.
Assim, portanto, descendo nesta densidade com relação a esta vibração inscrita nas memórias cármicas e genéticas do casal que você escolhe, você participa no alívio do carma da pessoa que o acolhe, ou do casal que o acolhe.
Esse carma passa das palavras, ele não tem necessidade de reencontrar a memória daquilo.
O simples fato de descer nesta densidade e permitir àqueles que são seus pais amá-lo (e ao pior de criá-lo sem amá-lo) permite reparar o carma deles que eles tinham com relação a você.
Trata-se, portanto, realmente, de uma forma de relação cármica que necessita uma reparação que se produz devido mesmo à sua encarnação nesta densidade.
Existem outras relações de natureza forte, eu diria, traduzindo reparações.
Estas são responsáveis não por sua descida num meio, mas por seus reencontros que você fará, uma vez sua vida adulta manifestada.
É excepcional ter esse tipo de relações entre duas almas em relação com a mesma fraternidade.
O que convém compreender, naquele nível, é que, progressivamente e à medida das relações estabelecidas, durante suas vidas, você teceu e voltou a tecer e consolidou certo número de ligações.
Assim que você entra em relação pessoal com outra alma na densidade, você tece, inexoravelmente, laços que vão criar situações que chamam uma reparação.
Para além do fenômeno ligado à morte, os fenômenos que você levou a efeito em suas vidas passadas vão fazer com que, quando vocês reencontram em seu caminho a alma com a qual você teve uma altercação vigorosa, aí, é o caso de dizer, isso vai necessariamente reativar em você um impulso para se aproximar desta alma.
Nos casos importantes, ou extremos, em que você teceu e voltou a tecer os laços em múltiplas ocasiões, você vai reencontrar, quando cruza com esta alma na encarnação, uma atração importante ou irresistível, passando, o mais frequentemente, pelo fenômeno do casamento.
Assim, portanto, as almas que você escolhe como as que mais lhe agradam não são aquelas com as quais você está mais livre, mas aquelas com as quais você está mais ligado e com as quais você deve resolver certo número de problemáticas.
Há, aí, uma relação tipicamente de natureza cármica.
Quando isso é empurrado ao extremo, o processo de relação levado a efeito chama-se as almas irmãs.
As almas irmãs são as almas que participaram, num projeto comum de encarnação, de certa forma de evolução ou de involução.
Entretanto, as relações estabelecidas entre elas, nessas ocasiões passadas, não permitiram realizar isso de maneira liberatória.
Daí resulta, então, o estabelecimento de certo número de ressonâncias comuns necessitando se reencontrar, progressivamente e à medida das encarnações tomadas de maneira extensiva nesta densidade.
Existe outro processo de relação, ele também muito forte, é o que eu chamaria o fenômeno das almas gêmeas.
Isso não corresponde unicamente ao que vocês chamam de encarnações no sentido de gêmeos, verdadeiro ou falso.
As almas gêmeas são almas que procedem, em realidade e em Verdade, da mesma centelha Divina que se fracionou progressivamente e à medida da descida na encarnação.
O que pode explicar que algumas memórias sejam comuns a algumas encarnações e a algumas almas.
Esta relação é também de natureza dual e de natureza não liberatória.
A maior parte das relações estabelecidas não vem, obviamente, necessária e obrigatoriamente, de um carma ou de uma relação que foi estabelecida numa vida passada.
Entretanto, é preciso efetivamente compreender que as relações tecidas no passado provocam, hoje, os apegos os mais violentos e as dificuldades as maiores a se liberar.
O problema, como o veremos em alguns instantes, é que a maior parte das relações humanas são fundadas, como eu o disse anteriormente, na noção de ganho e de perda.
Esse é o primeiro elemento.
O segundo elemento sendo que, frequentemente, essas relações são impregnadas de um poder exercido sobre o outro e não exercido sobre si.
Nós veremos, daqui a pouco, as características das diferentes relações possíveis, independentemente de suas origens que eu estou detalhando agora.
Existe também uma relação específica chamada relação de chama gêmea.
As chamas gêmeas jamais tiveram carma a viver juntas, jamais tiveram experiência ligada a laços tecidos.
Trata-se de uma reconexão ligada à presença delas, simplesmente, com relação à centelha Divina ou ovo cósmico comum.
Isso não implica em qualquer obrigação de voltar a tecer uma nova relação.
Implica, simplesmente, na reconexão e num reconhecimento significando a ativação, nas duas almas, de novas potencialidades liberatórias e, em caso algum, a necessidade de realizar uma união ou uma relação, qualquer que seja.
Esta relação é conhecida desde pouco tempo e manifesta-se cada vez mais frequentemente nos caminhos evolutivos das almas quando de seu retorno, ou de seu caminho de retorno para a Fonte.
São as relações as mais, eu diria, vinculadoras que vocês têm a viver na encarnação.
Entretanto, o princípio da encarnação que eu defini esta manhã, com relação à noção de ganho e de perda, é a que afetará o conjunto de sua vida de uma maneira geral.
Há também relações que são, estas, ligadas a uma origem estelar específica.
Essas relações são relações marcadas de liberdade, mas, entretanto, um busca exercer o controle sobre o outro para estar seguro de que eles obedeçam a um projeto de vida correspondente à origem estelar.
Entretanto, essa não é uma relação no sentido conflituosa, ainda que possa tomar os andamentos ligados à manipulação ou ao controle de um sobre o outro e do outro sobre o um.
As origens estelares não lhes são conhecidas, entretanto, esse gênero de relação é algo que é bastante fácil para detectar.
Geralmente não há vida de casal possível através disso, mas frequentemente uma aproximação de modos de vida e modos de funcionamento tal como vocês observam, cada vez mais, através dos reagrupamentos que se fazem atualmente.
Agora, o princípio da relação humana é qual?
Para além desses princípios de ressonância estabelecidos abaixo de seu limiar de consciência, ou seja, colocando em causa as relações pais / filhos, colocando em causa as relações de almas irmãs, as relações cármicas fortes, é preciso efetivamente compreender que a relação de um ser humano com outro ser humano passa, geralmente, pelo que vocês chamam 3 elementos.
O primeiro desses elementos é o afetivo, manifestando-se por palavras, por comportamentos e por sujeições.
A segunda relação estabelecida põe em jogo, globalmente, o que se chama a noção de casal.
Eu recorro, aí, não necessariamente à noção de casal homem-mulher no sentido em que vocês a entendem, mas de uma relação dual existente entre duas almas.
Esta relação de casal implica, ainda uma vez, necessária e obrigatoriamente, na noção de vendedor e de perdedor, por uma razão que é simples.
É que a relação assim estabelecida passa pelos jogos que são ao mesmo tempo ligados à sedução (mesmo se não é sexual) ou, em todo caso, arrastar o outro em seu caminho.
Essa é uma constante de comportamento do ser humano.
O princípio de fazer aderir, o princípio de reconhecimento no outro, pelo efeito espelho, é uma constante da relação dual tal como vocês a vivem em sua dimensão.
Entretanto, hoje, já desde certo tempo, é-lhes oferecida a possibilidade de viver outra relação, esta sendo baseada no coração.
Quais são os obstáculos para o estabelecimento de uma relação baseada no coração?
Qualquer que seja sua relação, a causa de sua relação em curso (esta referindo-se tanto a uma relação do tipo familiar como a uma relação do tipo cármica, como a uma relação de tipo alma irmã ou ainda uma relação muito independente desta noção cármica), é que sistematicamente a relação se concebe através de afeições, através de palavras, através de sinais e de manifestações emocionais.
O conjunto dessas manifestações da relação faz com que esta esqueça o essencial, que deve ser a relação de coração a coração.
Então, como estabelecer uma relação de coração a coração?
É isso que vocês vão realizar agora.
É muito mais fácil estabelecer uma relação de coração a coração não, como eu dizia, numa relação a dois, mas numa relação de grupo.
Na condição, obviamente, de evitar o que eu chamaria o trio diabólico, o que eu chamaria algoz, vítima e salvador.
Isso pode ser resolvido de maneira muito simples.
A partir do momento em que há um desequilíbrio ligado a esta relação a três, basta que exista um submúltiplo da consciência unitária de 24 pessoas que possam realizar uma união para dissolver instantaneamente as relações desta natureza.
Entretanto, a título individual e independentemente do que vocês vão realizar, cabe-lhes aceitar e integrar que as relações que passam pelas palavras, passam pelo afetivo e passam por seus laços habituais, não são, em caso algum, as relações de coração.
A relação de coração restitui a liberdade ao outro, torna-o livre e o faz vibrar ao nível do coração.
Isso, independentemente dos antagonismos necessários e obrigatórios, eu diria, manifestando-se em sua dualidade.
Entretanto, em caso de conflito, entretanto, em caso de oposição ligada mesmo à presença da existência de uma relação, convém fazer cessar, obviamente, o que prejudica o estabelecimento da vibração do coração.
Isso vocês sabem por múltiplas vias, já.
Isso consiste, num primeiro tempo, em fazer calar as palavras, num segundo tempo, fazer calar os pensamentos (e, sobretudo os pensamentos ligados às noções de julgamento, assim como foi longamente explicado), convém também fazer calar os sinais e manifestações emocionais.
É apenas nessas condições que a relação vai se estabelecer ao nível do coração e vai permitir que, quaisquer que sejam as recriminações existentes de um ao outro, pacificarem-se e resolverem-se no coração.
Assim, a partir do momento em que uma relação é estabelecida, obviamente, ela assinala um projeto comum, ela assinala um carma comum, ela assinala certo número de laços existentes e tecidos tanto nesta vida como nas vidas passadas.
Entretanto, conhecer a fonte desse laço não basta sempre para transcendê-lo, para superá-lo e para fazê-lo passar ao nível do coração.
Vocês devem (em particular as pessoas e as almas que sentem que devem se reunir ou trocar de relações) compreender que estas devem se estabelecer, em primeiro lugar e em principal, no coração.
Isso necessita efetivamente fazer calar as recriminações, fazer calar os pensamentos, fazer calar as palavras e fazer calar, mesmo, toda noção afetiva, toda noção ligada à emoção.
Isso se pode realizar apenas no silêncio interior.
O que quer dizer que uma relação vendedor / vencedor, assim como a nomeei, apenas pode se realizar se os dois interlocutores na relação se colocam, cada um a seu turno, cada um a seu ritmo, ao nível do coração.
Naquele momento, quaisquer que sejam as tensões ligadas à dualidade inexorável de sua manifestação nesta dimensão, as tensões vão se nivelar e desaparecer naturalmente, quaisquer que sejam que os pareceres contrários ou as palavras contrárias que vão existir na sequência.
Vocês estabelecem uma relação de coração a coração.
Esta é a garantia que as oposições que ocorrem no momento de seu retorno à dualidade poderão ser transcendidas pela relação de coração a coração que é, obviamente, uma liberação.
Ela é realizável pelos diferentes protocolos que lhes foram comunicados por diferentes intervenientes.
Isso pode ser realizado, também, colocando-se em seu coração, e regando literalmente a alma com a qual vocês estão em relação pela Luz rosa.
Isso podendo ser visualizado, podendo ser pensado, emitido em radiação, solicitado, obviamente, à minha radiância.
Agora, é evidente que esse trabalho se encontra grandemente facilitado a partir do momento em que a relação não é mais dual, mas fez intervir a noção de grupo e, em particular, quando vocês começam a perceber os arcanos e a vibração da consciência Unificada.
Então, é isso o que vocês vão viver, agora, do modo que eu vou lhes explicar.
Entretanto, antes de ir mais adiante, com referência a esta relação no coração, vocês tem perguntas precisas?
Questão: você falou do laço entre pais / filhos, o que é de irmãos e irmãs?
A relação de irmão e de irmã implica, obviamente, que cada um dos filhos da fraternidade tenha uma relação de natureza cármica com os dois pais.
Por vezes, vocês constatam, obviamente, que existem relações pelo menos tensas entre os diferentes membros da fraternidade.
Isso vem do que vocês chamam uma relação de natureza afetiva / emocional ligada a uma ordem de precedência em que o mais velho se acha mais autorizado do que os que chegam após ou, por vezes o inverso.
Trata-se de uma relação que não é estabelecida no coração, é claro, mas que põe em jogo já, desde esta infância, os períodos de seduções, de manipulações, qualquer que seja, obviamente, o afetivo porque, empurrando muito longe, toda relação afetiva é necessariamente uma manipulação.
Exceto, obviamente, se ela se estabelece no coração e ela não pode ser estabelecida no coração se há reencontro cármico, se há relação cármica e se há relação familiar.
Entretanto, alguns membros de uma mesma família, obviamente conseguiram estabelecer uma relação no coração, mas isso necessita um esforço de consciência importante para abandonar os jogos de poderes, os jogos de seduções e as chantagens ligadas à afeição.
Hoje, é-lhes solicitado estabelecer o conjunto de suas relações nesta dimensão do coração.
Isso se tornou possível por minha radiância e pela Luz rosa.
Obviamente, esta relação de coração a coração será também grandemente facilitada se vocês mesmos iniciam um caminho de reunificação de suas duas polaridades, de sua esfera masculina e feminina e de sua esfera emissora e de sua esfera receptora.
A partir do momento em que vocês começam a equilibrar, em vocês, a noção de emissão e de recepção, a noção de masculino e de feminino, obviamente, você se tornam cada vez menos atraídos pelos jogos de sedução, pelos jogos de afeição e pelos jogos da manipulação.
Lembrem-se de que a relação a dois, quaisquer que sejam os indivíduos, é uma relação em que vocês compartilham espaços comuns.
Esses espaços comuns referem-se apenas a vocês.
Isso é possível devido mesmo ao seu dualismo e à sua separação para com a Fonte.
Nos multiuniversos, nas multidimensões, vocês não podem manter relação a dois, por uma razão que é muito simples: a menor emoção, a menor radiação que vocês emitem é captada por todos aqueles que participam do mesmo plano dimensional e do mesmo sub-plano vibratório e, portanto, a noção de relação a dois não pode existir.
O único momento em que vocês podem viver esta relação a dois é no momento de um encontro fugaz, muito específico, que eu chamei também um prazer.
Mas isso não é feito para durar, nem para se instalar.
É ligado mais ao encontro do que a uma relação que deva se estabelecer de maneira formal.
As relações estabelecidas de maneira formal apenas existem realmente em sua densidade.
Empregando outros termos, as relações que vocês estabelecem desde que vocês estão encarnados nesses mundos devem ser substituídas pela noção de confiança.
A confiança é algo que aumenta sua leveza e os restitui à sua unidade e à sua unicidade.
A confiança é leveza, a confiança é vibração, a confiança é Alegria.
A relação, no sentido em que vocês a entendem, corresponde a um constrangimento, de uma maneira ou de outra, em relação com a noção de vendedor / perdedor, em relação com a noção de manipulação, de ascendência, de precedência em tudo o que faz o que se considera como superior ao outro.
A relação de igualdade ou confiança pode apenas existir ao nível do coração e certamente não nas palavras, e certamente não na afetividade, e certamente não nas emoções, mesmo se isso possa lhes parecer difícil a integrar ou a digerir.
Entretanto, nesse sentido, o que vocês vão viver muito em breve corresponde a isso.
Vocês vão passar, através desta confiança, da distância à coincidência.
Há, sistematicamente, uma distância entre seu modo de ver sua vida, e a vida do outro, dentro de uma mesma relação, uma diferença fundamental entre seu ponto de vista e o ponto de vista do outro.
Vocês estão, portanto, na distância, distância, porque as expectativas afetivas, emocionais, mentais do outro não são jamais as mesmas, para um como para o outro.
Em contrapartida, no estado de confiança fazendo intervir a vibração do coração e desembocando na Alegria, aí, há necessária e obrigatoriamente uma noção de adequação, uma noção em que a unidade pode se produzir.
A partir do momento em que esta unidade se produziu, as coisas não podem mais ser como antes, quaisquer que sejam as vicissitudes de suas vidas duais.
Obviamente, são apenas palavras a aceitar ou não, entretanto, quando vocês tiverem feito a experiência do que vocês vão fazer, vocês compreenderão com o coração o que significa esta noção de confiança.
A confiança os remete à Fonte do outro, bem além das manifestações, mesmo polarizadas, da alma.
Questão: a Alegria que se sente no interior, na medida em que se está numa emoção, não se deve exprimi-la no exterior?
Se a emoção não se exprime, ela não é então voltada contra o outro, ela é voltada contra si mesmo.
Uma emoção é o que põe em movimento o plano do que significa essa palavra.
Se você bloqueia a emoção, ou seja, se ela permanece no interior de si, ela é constrangimento, limitação.
Isso vem, frequentemente, de uma alma que não teve êxito em afirmar totalmente sua encarnação.
Isso vai se traduzir por uma dificuldade de comunicação ou de relacionamento.
Entretanto, o sofrimento infligido a si mesmo faz com que, naquele caso, a alma que se inflige a manifestação da emoção será sempre, e sistematicamente, perdedora.
Esse é um engajamento ainda mais forte para entrar na confiança.
Questão: há pouco você disse que, talvez em alguns casos, conviria não exteriorizar algumas emoções? Então a Alegria seria uma forma de exceção?
Não, a Alegria não é uma emoção.
Obviamente, quando eu falo de Alegria, eu não falo de prazer, eu falo da Alegria do coração.
Não é de modo algum a mesma coisa.
A Alegria é expansão, a Alegria é dilatação, que absolutamente nada tem a ver com o que vocês chamam prazer.
Do mesmo modo, quando vocês pronunciam a palavra Amor, há vários quadros de referências presentes.
Questão: não compreendi bem o fato de não ter que exteriorizar a emoção vivida.
Uma emoção é feita para ser exprimida, é um sinal de reconhecimento num grupo ou numa relação a dois, ou num grupo social, qualquer que seja.
O fato de não manifestar uma emoção, qualquer que seja, vai fazer mal a você mesmo.
Questão: mas para estar numa relação no coração...
Não há emoção.
Há vibração, há confiança, há Alegria.
A Alegria não sendo entendida, aqui, no sentido de uma emoção.
Sendo efetivamente entendido que, a partir do momento em que vocês realizam este estado de confiança, vocês sentem uma Alegria, independentemente mesmo da relação que é estabelecida, o que faz com que esta relação, estabelecida na confiança propriamente dita, é um estado de graça que os faz escapar à dualidade.
Se, depois, vocês devem voltar a descer ao nível de uma relação, por essência dual, a lembrança de sua confiança e da experiência vivida basta para apagar as feridas, quaisquer que sejam, mas também para tornar a relação vencedor / vencedor, ou seja, sem que ali haja perdedor, sem que ali haja vencedor.
Questão: emoções, nós as temos quase permanentemente, não se pode, sem parar, exteriorizar as emoções?
A emoção não tem necessidade de ser manifestada, no sentido consciente.
Ela é sistematicamente percebida pelo outro, ou como uma negação da emoção propriamente dita, ou pelos sinais que não estão ligados à expressão da emoção, mas podendo estar ligados, simplesmente, a uma aparência ou a uma vibração.
Estejam certos de que uma emoção que vocês não exprimem é percebida pelo outro de maneira violenta, porque, hoje, seus canais estão muito mais liberados.
Seu isolamento na entidade a que vocês chamam ego toma fim e, portanto, mesmo se vocês fazem o melhor que vocês possam para não ferir o outro, o simples fato de viver a emoção no interior de si faz mal a vocês, se ela não se exprime, mas, entretanto, ela é captada, de um modo ou de outro, pelo outro.
Vocês não podem camuflar suas emoções, vocês não podem, e vocês poderão cada vez menos camuflar ou esconder seus pensamentos.
Somente as palavras podem ser caladas, é a primeira etapa.
Entretanto, seus pensamentos são captados e serão, de um modo ou de outro, pelo outro, cada vez mais facilmente.
Mesmo se não é colocado em palavras, mesmo se não é colocado no pensamento, mas isso implica necessariamente no que eu chamaria um princípio de reação.
O princípio de reação sendo procedente da própria dualidade.
Esse não é o caso quando vocês estão na confiança.
A partir do momento em que vocês estão na confiança, mesmo se um pensamento se exprime pelas palavras e por uma emoção de maneira violente, o outro o captará pela confiança e isso não terá qualquer efeito e não provocarão qualquer sofrimento de uma parte e de outra.
Não temos mais perguntas. Agradecemos.
QUARTA PARTE
Vamos, agora, selar esta jornada, selando em vocês a Confiança em sua Alegria, na Alegria, na Divindade, na Unidade,
Para isso, vamos cristalizar em vocês o princípio do Sopro Sagrado, em relação com a radiância da Luz Rosa, radiância da Alegria, radiância da criação e o relacionamento pelo coração e pela Unidade.
Examinem bem, em sua alma e consciência, em Verdade, se vocês estão prontos para efetuarem a reversão da dualidade para a Unidade.
Vocês estão prontos para viverem a Alegria?
Vocês estão prontos pare viverem a Confiança nova, em seu foro interior, em sua alma, em sua Essência, em sua personalidade?
Cristo disse: “ninguém pode penetrar o Reino dos Céus se não volta a ser como uma criança".
Puro como uma criança, com o olhar da inocência, com um coração aberto, com a tranquilidade de Espírito daquele que vê em qualquer outro além dele, o Cristo.
Não se esqueça jamais que Cristo disse aos seus discípulos: "o que vocês fazem ao menor de vocês, é a mim que vocês o fazem”.
O juramento que vocês realizaram, em sua descida na densidade, deve se acompanhar do mesmo juramento, no sentido do retorno.
Vocês não podem, e vocês não poderão mais ver no outro, pelo princípio de confiança e de Alegria outra coisa além de Cristo.
As palavras, os pensamentos, indo contra esse princípio de confiança, os condenam ao desvio da Luz.
Isso não é uma advertência, uma vez que a Alegria participa da Luz e a Sombra não pode ir na Luz.
Assim, a Alegria ilumina sua alma, a Alegria ilumina os Mestres que vocês são, mas não deixem sua personalidade ir contra isso, porque, nesse caso, vocês se condenariam a si mesmos.
Isso é fundamental, isso não sofre qualquer exceção, qualquer que seja.
Se lhes é impossível ver no outro o princípio Cristo para a ação, é ainda tempo de renunciar.
O engajamento que lhes é demandado e que vocês devem adotar é um novo juramento que lhes permitirá penetrar imaculados nos reinos da Luz, nos reinos da Unidade.
O princípio de reversão, veiculado e irradiado pelo Arcanjo Uriel, não permite qualquer engano, qualquer Sombra, qualquer que seja.
Reflitam bem, em seu mental, em suas palavras, em seus pensamentos.
A Sombra vale o golpe de sacrificar um ciclo inteiro de densidade?
Nós não julgamos seu caminho, mas há realidades da consciência que se realizam por si mesmas.
Lembrem-se de que ninguém os julgará, a não ser vocês mesmos.
Nisso, eu os engajo firmemente a manterem a Alegria, a manterem a Unidade, a manterem a Humildade e a Simplicidade.
São palavras que foram empregadas em várias vezes.
Não se esqueçam de que a confiança abre as portas para as percepções que vocês não poderão mesmo suspeitar.
Se vocês recusam isso, vocês se condenarão, nesse caso, tão seguramente, por si mesmos, como o sol que se põe em seus dias.
Eu os engajo a refletir, por sua consciência, por seu mental, no que isso compromete, para sua eternidade, para sua evolução, para sua Luz e para a Luz dos outros que são apenas vocês, em outro momento.
Esta frase não pode ser, pelo momento, nem compreendida, nem explicada.
Entretanto, quando o Cristo dizia as frases que eu lhes pronunciei, isso traduz a estrita verdade em sua densidade.
O Pai, a fonte, pouco importa o nome que vocês deem, os Arcanjos, a Divina Mãe, não condenam jamais.
Apenas vocês que se condenam a si mesmos por seus propósitos, por suas condutas.
O erro não é jamais uma falta.
Em contrapartida, jogar o jogo da sombra enquanto frequentaram a Luz os condena automaticamente, a si mesmos.
A Alegria deve ser assumida, a Alegria deve ser revelada.
A confiança corresponde a uma vibração específica que foi colocada em vocês, que torna aptos aqueles que a aceitem, para perceberem além da aparência que mostram.
Não se esqueçam jamais disso.
Gravem em seu Espírito que o que vocês fazem ao outro é apenas, definitivamente, uma sombra que vocês trazem a vocês mesmos, se julgam, se criticam, se caçoam.
Vocês devem amar ao outro tanto como a vocês mesmos.
O único modo de amá-lo é no respeito, no não-julgamento, na aceitação em sua densidade e em suas diferenças, que estão também presentes em vocês.
Jamais a Luz julga, jamais a Luz condena.
A Luz protege e encoraja todas as experiências, sobretudo nos mundos da dissociação onde as almas na experimentação, voluntariamente, sacrificaram-se e privaram-se da Luz para transcenderem esta matéria.
Lembrem-se também desta frase: "ninguém pode servir a dois Mestres ao mesmo tempo".
Nesses tempos de verdade, nesses tempos de urgência, nesses tempos de revelação, isso toma uma acuidade especial.
Entretanto, eu estou absolutamente seguro de que se vocês permanecem na Alegria e se vocês permanecem na confiança, como as crianças, nada de nefasto, nada de oposto à Luz pode lhes acontecer.
Bem amados Mestres da Luz, eu me exprimo assim em nome, por meu papel, dos cinco outros Arcanjos que lhes desvendaram e revelaram sua radiância, sua Presença.
Nós lhes desejamos, se tal é sua possibilidade, um bom retorno nos mundos unificados, nos domínios da Alegria eterna, onde nenhuma sombra existe, onde nenhum castigo existe.
Nós lhes desejamos um retorno na glória, em sua casa, em sua eternidade.
Nós desejamos ardentemente que as vibrações de consciência que nós lhes transmitimos, em múltiplas ocasiões, permitam-lhes realizar isso, na fraternidade, com o Cristo.
Ele é a Via, a Verdade, a Vida e o Caminho.
Isso necessita aliviá-los.
A confiança que eu lhes comuniquei é alívio.
A Luz demanda apenas uma coisa, é ser cultivada, em seu Templo Interior.
Vocês não podem jogar o jogo da Sombra e o jogo da Luz.
Esse foi o caso, devido aos jogos da encarnação, desde tempos imemoráveis, para alguns de vocês.
A era do sofrimento está terminada, a era da Alegria se desabrocha.
O que é chamado a sofrer é o que se opõe à alegria.
A Alegria não pode compartilhar a Sombra.
A Alegria é expansão e não contração.
A Alegria é leveza e pureza.
Esta pureza vocês devem mantê-la nas palavras, nos pensamentos, nas emoções, nas ações.
Isso pode ser chamado seu dever, se vocês aceitaram a última radiância do Arcanjo Uriel.
Minhas palavras são solenes, porque a alegria não pode ser desprezada, não pode ser rebaixada, uma vez que ela nasça.
O ser encarnado nesse corpo de dimensão dissociada que descobre a Alegria interior, manifestada em sua consciência, escolheu a Luz.
Resta realizar esta Luz inteiramente.
Eu lhes falei, em inúmeras vezes esses últimos ias e últimas semanas, do abandono à Luz.
Que a Luz Rosa de minha radiância os regue na Fonte agora.
Questão: como parar o mental?
A Alegria, a confiança permitem, realmente, parar os pensamentos, que eu qualificaria de opostos à Luz.
Não é questão de parar todos os pensamentos, mas parar os pensamentos que não têm lugar de ser com relação à Luz.
Esses pensamentos que não têm lugar de ser com relação à Luz são aqueles que afastam da Luz.
É nisso que eu insisti pesadamente, em sua densidade, em dois dias, sobre o abandono à Luz.
A Luz queima em vocês, literalmente, as zonas de Sombra e os pensamentos, que eu qualificaria de opostos à Luz.
Vocês não podem ir para a Luz e deixar neste estado de confiança instalar-se pensamentos contrários à Luz.
Os pensamentos contrários à Luz são os que estão em ligação direta e em tomada direta com o julgamento.
Este aprendizado, na densidade, não podia se fazer, devido ao próprio princípio de sua dualidade.
Mas, agora, entre as efusões da radiação do ultravioleta, entre a presença do Espírito Santo, entre a presença de seu Anjo Guardião, entre a presença de sua Confiança, em vocês mesmos, ao outro e ao Céu, esses pensamentos que foram seu hábito não podem coexistir.
Não há que sair da Alegria ou a ter medo.
Resta apenas a aplicar.
Lembrem-se das palavras do Cristo: «a medida com a qual vocês julgam, vocês se julgarão a si mesmos» e com a Luz isso será muito rápido.
A Luz é Alegria, a Luz é jogo, na condição que vocês a aceitem totalmente.
Eu repito a frase: “ninguém pode servir a dois Mestres ao mesmo tempo”.
O engajamento que lhes é proposto, o engajamento do retorno com suas multidimensionalidades, para sua herança natural, apenas pode se fazer se vocês são capazes de viver no coração e em nenhum outro lugar.
Nós insistimos longa e amplamente sobre a nova base de sua vida na nova densidade.
A base de sua nova vida é o coração e não mais o ego.
Vocês não podem deixar persistir esses dois Mestres diferentes em vocês.
Compreendam efetivamente, integrem isso efetivamente.
A Alegria, para se expandir, assim como vocês o vivenciarem, apenas pode se realizar, apenas pode se viver a partir do momento em que vocês respeitam isso.
Vocês são todos, ainda que não o saibam, procedentes da mesma Fonte.
Vocês são todos, como o dizia o Cristo, irmãos e irmãs na Eternidade.
Vocês não podem proclamar a Luz e servir a sombra.
Vocês não podem proclamar a Sombra e servir a Luz.
Servir a Luz consiste em renunciar à gravidade, ao peso, ao julgamento, à tristeza.
Servir a Luz é um caminho de leveza.
Se, apesar da visão da Luz, se, apesar da experiência da Luz, resta em vocês demasiados pesos, vocês não puderem aliviar o que deve sê-lo, ainda é preciso que vocês mesmos, por suas ações, seus pensamentos, suas palavras não sobrecarreguem o peso do que deve se evacuar.
É nessas condições vibratórias, únicas, que vocês poderão retornar à eternidade.
Não se esqueçam que a eternidade é Alegria, que a eternidade é Amor, para além do amor que vocês conhecem, para além mesmo do amor que vocês possam sonhar ou esperar.
Então, antes de se voltarem definitivamente para a Luz, pesem os prós e os contras.
Vocês fazem a escolha da Alegria, ou a escolha, novamente, da dissociação e da separação?
Vocês são realmente, como os chamou o Arcanjo Miguel, os Portadores e os Transmissores da Luz?
Se não, vocês não podem levar e transportar a Sombra nas palavras, na Verdade, nas ações.
Essa é a única escolha que lhes é possível.
E vocês, nesses tempos, nesses períodos, de efusão de Espírito Santo, da pressão da efusão da radiação do ultravioleta, vocês sabem o que vocês fazem, em consciência e em verdade.
Eu preciso que o Arcanjo Uriel, através de sua sétima radiação, propicia o nível de consciência chamado a reversão.
Ele faz de vocês os princípios criadores, pelo Verbo.
Então, que sua palavra e seu pensamento estejam sempre em acordo com o Verbo.
Lembrem-se também dessas palavras do Cristo: “àquele a quem pouco será dado, pouco lhe será pedido. Àquele a quem será muito dado, muito lhe será pedido”.
Vocês devem também integrar o seguinte: ao nível de nossos mundos multidimensionais, seja ao nível de nossa vibração Arcangélica, seja para os Mestres ascensionados, seja para as entidades evoluindo em outros planos, nós vemos em vocês, nós lemos em vocês, num livro aberto, coração aberto.
Nós sabemos e nós reconhecemos tanto seus esforços para a Luz como o que resta a transmutar.
Nós apreciamos, nós, Conclave, e outros Cenáculos, ao justo valor, os esforços para a Luz, para o alívio, para a Alegria, que vocês fazem.
Mas vocês não podem e não poderão enganar a si mesmos.
A Luz, a sua, aquela que vocês vivem ilumina e deve iluminar a totalidade do que vocês são.
Sua Luz aceita suas próprias zonas de Sombra que não foram ainda colocadas na Luz, mas, se vocês alimentam suas zonas de Sombra, como vocês querem que a Luz desabroche?
Essa é uma regra geral que nós aplicamos e que vocês aplicam nos mundos dissociados de 3ª dimensão, nos multiuniversos.
O princípio é sempre o mesmo.
Mesmo em outras dimensões, e mesmo na nossa, alguns seres, em determinados momentos da história (se é que se possa falar de história em nosso nível) tentaram derrogar a Luz.
Foi preciso, para isso, introduzir um caminho de redenção muito longo, muito longo não em termos de tempo, mas muito longo em termos de ascensão.
Então, a confiança e a radiância que eu lhes propus, os aliviam.
Essas palavras que eu pronunciei eram necessárias a fim de polarizar sua consciência num estado de confiança, no que podia se opor a esta confiança.
Ninguém além de você mesmo é responsável por você mesmo.
Ninguém além de você mesmo é responsável por suas alegrias, seus problemas, seus sofrimentos e sua ascensão.
Nós estamos aí, Conclave, Entidades Espirituais, Cenáculos e diferentes Círculos, apenas para assisti-los, mas nós não podemos realizar o trabalho em seu lugar.
O trabalho deve ser feito por vocês mesmos.
A vibração da Fonte, assim como a nomeiam, e a vibração da Alegria participam da mesma Essência.
Ela é, contudo, diferente da pressão da radiação do ultravioleta.
Pode-se dizer que a pressão da radiação do ultravioleta é o revelador do Amor e o revelador da Alegria.
O Amor é uma frequência da Consciência que vocês devem revelar, pela vibração percebida, vivida, materializada, ao nível de seu coração.
O amor das palavras não é o Amor.
O amor da atenção não é o Amor, no sentido que vocês falam dele.
O serviço ao outro, sem Amor, não é Amor.
Servir a humanidade, em ato e em Verdade, servir seu irmão em ato e em Verdade necessita, para ser espiritualmente luminoso, ser uma vibração do Amor.
Assim como o disseram alguns seres, vocês podem meditar durante vidas, vocês podem orar durante vidas, vocês podem clamar louvores de Amor para o Criador, vocês podem ter uma fé para remover montanhas, vocês podem falar a língua dos Anjos, vocês podem fazer milagres, mas, se lhes falta a vibração do Amor, vocês não são nada além de um címbalo que retine ao vento.
O Amor não é mental, o Amor não está nas palavras, o Amor não está nos comportamentos, é bem mais do que isso.
O Amor é Alegria, o Amor é vibração concreta e real, mesmo em sua densidade.
QUINTA PARTE
Questão: o que favorece a subida na vibração na relação?
Na relação, a única coisa que faz subir a vibração não é a relação de apego, é a relação de alegria, ou seja, se você é capaz de despertar, no outro, a alegria, fazê-lo rir, você sobe na vibração ao mesmo tempo que ele.
Tudo o que eleva a vibração na relação permite ir para a alegria, participar do estabelecimento desta alegria e da serenidade.
O que quer dizer que tudo o que é emocional, tudo o que é rancor, tudo o que é raiva, tudo o que é contrário à alegria, degrada a relação e degrada o nível vibratório de um como do outro.
O que quer dizer que, numa relação justa, o importante é “fazer cócegas” no outro.
O que explica que, atualmente, muitas relações ditas cármicas, de casais, explodem devido a esta diferença de vibração.
A partir do momento em que sobe a aspiração para a alegria e que uma relação provoca pesos, obviamente, isso cria tensões, mas o objetivo não é necessariamente romper, sobretudo se os dois vão na mesma direção, mas fazer integrar, entre os dois, esta abertura ligada à alegria.
Questão: como gerir as distâncias que se criam por vezes no casal?
O que era válido a um dado momento pode se transformar.
Obviamente, se isso afasta, em particular numa relação de casal, de sua dimensão, tornar-se-á um dia ou outro evidente que certo número de disposições deverá ser tomado.
O que não quer dizer necessariamente quebrar algo estabelecido segundo a lei, mas, em todo caso, quebrar algo estabelecido segundo a energia.
É mais fácil fazer o mal do que a alegria ou o bem, pela própria estrutura da descida na encarnação desde 50.000 anos, é mais fácil descer do que subir, menos sendo mais igual e não mais menos.
Você não pode mudar um ser humano, se tal é o destino dele.
Você pode apenas propor uma Luz, uma vibração, mas você não pode impor, qualquer que seja o ser com o qual você está em relação.
É o problema que existe atualmente, que é uma «separação» entre dois pontos de vista numa evolução da vida, entre almas ou grupos de seres ou sociedades que vão no sentido do peso e da descida as almas, grupos de seres ou sociedades que vão para o alívio da densidade e que vai então favorecer o fenômeno de translação dimensional.
Isso faz parte dos processos normais evolutivos, para uns como para os outros.
Com relação à época da confrontação, da qual lhes falou o Arcanjo Jofiel, o que foi confrontado devia sê-lo.
Restam naturalmente as confrontações ligadas aos seus medos, às suas densidades, às suas zonas de Sombra que não estão ainda transmutadas pela Luz.
Entretanto, as confrontações ditas exteriores estão de longe terminadas.
O mais difícil sendo agora superar essas confrontações interiores, esclarecendo, assim mesmo, que eu coloco algumas confrontações qualificadas de exteriores, mas vivendo-se numa fraternidade, numa linhagem, nas confrontações interiores, por que elas estão inscritas na duração interior dos seres pela linhagem, por vezes em várias gerações.
Isso é próprio da encarnação e das relações que foram necessárias, progressivamente e à medida dos milênios, para cristalizar esta dimensão, a fim de ancorar, mesmo nesta matéria e em suas consciências encarnadas, o próprio princípio da transmutação que vocês vão viver agora.
Questão: as forças da Sombra podem impor a um ser que permaneça na Sombra?
Esta visão era válida há ainda algum tempo.
Ela participava do princípio de elevação da Luz.
Hoje, a Luz é mais forte do que a Sombra.
A Luz que vocês alojam em seu interior não tem que combater a Sombra, assim como o disse Miguel.
Nenhuma Sombra pode abaixar hoje suas vibrações, em todo caso para os seres despertos à própria Luz.
Somente as zonas de Sombra interiores a vocês são ainda obstáculos à sua Luz.
Chama-se o período de transmutação.
A pressão de radiação do ultravioleta que nós emitimos com Miguel, acoplada em breve com o Espírito Santo, permitirá retirar as últimas zonas de Sombra.
Mas nenhuma Sombra exterior, se não são suas Sombras interiores, pode prejudicá-los (exceto o que eu disse antes com relação às noções de fraternidade, de linhagens, familiares, que são processos interiores).
Entretanto, é preciso efetivamente compreender que uma consciência que vai para a Luz arrisca viver períodos difíceis com relação a uma consciência a quem está ligada que, esta, vai para um caminho de precipitação para um retorno na 3ª dimensão.
Entretanto, vocês não devem nem julgar, nem condenar.
Como vários Arcanjos lhes disseram, cada um é livre em seu caminho.
A liberdade do outro participa da Luz.
Questão: esta noção de liberdade aplica-se em todas as dimensões?
Qual é o sentido desta questão?
Qual liberdade?
Existem múltiplas liberdades.
Questão: a liberdade de escolha.
Não há liberdade de escolha.
A partir do momento em que você engaja um caminho para a Luz, como já foi dito, você está inteiramente determinado pela Luz.
Seu livre arbítrio não existe mais.
Vocês estão inteiramente, em sua linguagem (o que corresponde à realidade), condicionados pela Luz.
Vocês são, se querem, formatados pela Luz e pela efusão do ultravioleta.
A formatação não é uma dependência, bem ao contrário, é uma forma de liberdade.
A liberdade de viver na alegria, sem sofrimento, sem entrave, e ir para onde sua liberdade quer ir.
Essa é uma liberdade, mas não uma liberdade de escolha.
É uma liberação.
Questão: por que a Luz não libera diretamente as zonas de Sombra?
Há dois modos de se liberar das zonas de Sombra.
O primeiro é a morte.
Obviamente, no processo que vocês vivem, isso não é desejável, nem desejado.
O que significa que o trabalho da Luz no interior de suas estruturas não se faz de um dia para o outro.
Há um processo de maturação da Luz que necessita certa ativação de algumas funções, de alguns chacras ou de algumas lâmpadas, como nós as chamamos.
Entretanto, o que vocês vivem atualmente necessitava anteriormente de muito numerosos anos.
Hoje, isso faz parte do que vocês chamam a graça divina, ou seja, do retorno da Luz em sua densidade.
É por isso que eu insisti pesadamente, de maneira ampla, sobre a noção de abandono à Luz.
A Luz é trabalhadora, inteligente, no interior de suas estruturas.
Questão: vocês riem muito na 5ª dimensão?
O fenômeno a que vocês chamam vida, nas multidimensões, não poderia existir sem o que vocês sentem, por alguns momentos, e que vocês chamam rir.
A vida poderia ser chamada uma explosão de alegria permanente.
Não é por acaso se o ser que realizou a Unidade com o Divino se encontra no Samadhi, na alegria sem objeto [motivo].
A alegria sem objeto, manifestada por alguns místicos que vocês puderam ver, se aproximar, ou ler, corresponde a esta realidade.
O amor é alegria.
Assim, portanto, a alegria participa da própria expansão das dimensões.
Apenas o movimento inverso (aquele de precipitação na matéria, nesta dimensão dissociada) é que os privou da alegria, porque os privou de sua ligação com sua Divindade.
O retorno à Divindade, o retorno à Essência do que vocês são, a revelação de sua Unidade, de sua Divindade, passa imperativamente pelo que eu chamei a vibração do coração.
A vibração do coração é, antes de tudo, um estado de alegria interior, antes de ser uma irradiação.
Vocês não podem irradiar a alegria sem ter encontrado a alegria.
Não temos mais perguntas. Agradecemos.
____________________
Mensagem do Bem Amado ARCANJO ANAEL no site francês:
SÃO AS 5 PARTES JUNTADAS NUMA SÓ:
***
22 de maio de 2009
Versão para o português: Célia G.
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