quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
UM AMIGO - 18-02-2012 - AUTRES DIMENSIONS
Eu sou Um Amigo.
Do meu Coração ao seu Coração.
Do seu Coração ao meu Coração, a Presença.
Caros irmãos humanos, eu venho, neste princípio do seu ano terrestre, depois de ter comunicado certo número de elementos dando seguimento às Chaves Metatrônicas e relativos aos diferentes yogas (da Unidade, da Verdade, essencialmente).
Nós vamos (este ano e neste começo mais particular do ano) avançar juntos a fim de, aí também, ultrapassar esses ensinamentos a fim de viver a experiência da Verdade, a experiência da Unidade.
O acesso ao Si, em todo o caso na minha esfera de origem de encarnação, se faz de maneira gradual. Estes princípios de acesso à Unidade foram definidos, há já muito tempo, no que foi denominado Advaita Vedanta, consistindo (por um sistema filosófico mais do que energético) a progressivamente conscientizar a Unidade e a vivê-la.
Uma série de construções foi necessária.
Uma série de desconstruções também foi necessária, durante o mesmo tempo.
Neste ano, convido-os a ultrapassar e a transcender o conjunto dos ensinamentos, o conjunto dos protocolos, o conjunto das vivências que tiveram até agora.
A realização do Desdobramento da Luz, juntamente com a instalação do Manto da Graça é, hoje, a oportunidade de ir para ainda mais Simplicidade, com mais rapidez (segundo os seus critérios) e, sobretudo, mais integridade.
O estabelecimento dos 4 pilares do Coração, respeitando isso, é hoje (pelas circunstâncias particulares da humanidade) um momento privilegiado e diferente do que pôde ser escrito, desde os tempos antigos, relativos ao acesso à Unidade, em meio a esta doutrina e a este corpo de ensinamentos chamado de Advaita Vedanta.
Hoje, a diferença considerável com o antigo tempo (se se pode chamar assim), é que o desdobramento da Luz acabou.
Esse desdobramento da Luz, de certa maneira, limitou e fez desaparecer o que eu chamaria de ‘camadas isolantes’ que correspondem, de certo modo, a interceptores da Consciência em meio à ilusão chamada deste mundo.
Como sabem, no Oriente, nós nomeamos isso Maya, a Ilusão.
Naturalmente, alguns exercícios (ligados à energia e, sobretudo, ao Supramental) foram-lhes comunicados, progressivamente, durante esses anos, a fim de aproximá-los do que vocês nomeiam, no Ocidente, a Porta Estreita: a passagem ao Cristo.
Hoje, podemos dizer que as coisas são infinitamente mais simples, pois se resumem, de fato, a duas partes e as duas partes de quem vocês São, em meio mesmo a este mundo, neste momento específico.
E que, hoje, é, doravante, tempo de superar, de transcender essas duas partes a fim de viver o que nós nomeamos, quanto a nós, Brahman (e que corresponde, para vocês, ao estado Crístico).
É a mesma Verdade, a mesma Realidade, traduzida em palavras diferentes, de culturas diferentes, com almas talvez diferentes, mas o objetivo é absolutamente o mesmo.
Chama-se a Liberação.
A diferença essencial, em relação aos tempos mais recuados ou mais antigos, é que a Liberação, hoje, não corresponde a um indivíduo entre milhões de outros, mas, sim, ao conjunto da Terra, pelo próprio desdobramento da Luz, e pela finalização de um ciclo chamado de ‘precessão dos equinócios’.
O fim, dizemos nós nas nossas escrituras sagradas dos Upanishad, do Kali Yuga e a entrada em uma nova Idade do Ouro [Era do Ouro].
Existe, em relação à entrada nesta Idade do Ouro, certo número de desconhecimentos já que, de fato, sendo completamente desconhecido pela sua própria experiência, vocês só podem projetar certo número de desejos e de ilusões sobre a instalação desta Idade do Ouro.
Muitos profetas descreveram (tanto no antigo tempo que foi o meu, quanto nos tempos que foram os seus, do tempo Bíblico) certo número de acontecimentos com conotações apocalípticas, é o caso de dizer, devendo se traduzir, nesse momento de mudança de época, pelo aparecimento de uma nova Terra e de novos Céus, traduzindo-se por destruições absolutamente fenomenais, pondo fim, de certa maneira, a mecanismos de vida até então considerados como lógicos e normais em meio à encarnação.
Hoje, suas vivências os chamam, de certo modo, a dissociar-se dessas visões apocalípticas, não tanto para mudarem de crenças, mas pelo fato mesmo da sua vivência, pelo fato mesmo da sua possibilidade (por meio dos diferentes Yogas, por meio dos Casamentos Celestes, pelo derramamento da Luz Una) para viver a Unidade e, assim, de certa maneira, poder conscientizar este estado de Consciência particular novo, além da Ilusão, além da Maya, fazendo-os penetrar as esferas do Estado de Ser e, agora, as esferas do Absoluto.
O Estado de Ser não é o Absoluto.
As Dimensões intermediárias não são o Absoluto.
O Absoluto é a ausência de Dimensões.
O Absoluto é a fusão de todas as Dimensões em meio a uma mesma realidade chamada de FONTE ou o que nós nomeamos Brahman.
Existem testemunhos da FONTE.
Os testemunhos da FONTE são a Luz Branca.
Os testemunhos da FONTE são o acesso ao Fogo, a transcendência das diferentes manifestações do Acordar ao Fogo (ao nível desse corpo, desse Templo), que lhes foram descritos abundantemente (seja pelo meu canal ou por outros canais) relativos ao seu acesso à Unidade.
Hoje, nesses tempos, as coisas são muito mais simples, porque apareceram, eu diria, mecanismos que prepararam, de certa maneira, o trabalho, que esculpiram a pedra bruta e que lhes permitem penetrar na pureza original da FONTE, do Brahman, do Absoluto, além das zonas de Sombra, além das zonas de Luz.
Isto é realizável pelas diferentes etapas que foram integradas, ou não, pela Terra, e por vocês mesmos.
Mas, hoje, isso é possível pelo acesso direto a essa tendência, última e final, da sua Consciência.
Uma série de elementos foram-lhes dado, que isso seja de maneira preliminar, pelas Estrelas, ou pelos Arcanjos, ou pela própria MARIA, durante estas semanas que acabaram de se desenrolar, em tempos terrestres.
Hoje, eu os chamo e os convido a superar toda forma de ensinamento, a fim de penetrar no acolhimento absoluto da Luz, conduzindo-os a viver outra coisa além do que lhes descrevemos até aqui.
Essas etapas foram intermediárias e cada etapa vem reforçar a seguinte, de alguma maneira, transcendendo-a, desconstruindo-a, para emergir a uma nova Verdade, bem mais absoluta do que aquela que foi verdadeira antes.
Efetivamente, existem várias verdades, da mesma maneira que há, como vocês dizem, numerosas Moradas na Casa do Pai.
Isso é incontestável.
Existe, em meio à liberdade de consciência de cada Consciência, a possibilidade de fazer uma escolha, livremente consentida, livremente aceita, correspondendo ao que lhes foi dado por alguns intervenientes, como: «ser-lhes-á feito segundo a sua Vibração» e como dizia Cristo: «ser-lhes-á feito segundo a sua fé».
Hoje, vocês são convidados pela Luz a deixá-la trabalhar, em vocês, por intermédio do Manto Azul da Graça e pelos diferentes mecanismos da Consciência nomeados Deslocalização, Comunhão, Fusão e Dissolução, a fim de fazer a experiência (se tal é o seu futuro) da Dissolução em meio ao Todo.
Uma série de elementos (dados pelas Estrelas, hoje) é capaz de favorecer sua livre escolha e o estabelecimento da sua Consciência em meio a esta nova Consciência.
Lembrem-se, vocês são Livres e não há nem julgamento, nem condenação, nem recompensa.
Há somente o justo estabelecimento da sua Consciência no que é o mais adaptado para a sua vida.
Dessa maneira, então, hoje mais do que nunca, é preciso renunciar a todo desejo.
É preciso renunciar, se isso lhes for possível, a todo exercício, a toda prática e a todo elemento que, ainda há algumas semanas, eram por vezes indispensáveis para permitir-lhes estabilizar a sua Consciência numa aproximação de um novo estado.
Este novo estado está, hoje, mais próximo de vocês, o que significa (como foi dito, de outra maneira) que o conjunto das camadas isolantes presentes em meio a este sistema solar (como presentes em meio à sua própria estrutura sutil de encarnação) está totalmente em decadência.
Quer dizer, que lhes é possível e permitido instalarem-se, de maneira direta e instantânea, no que vocês São, chamando-os a superar o que vocês não são, o que vocês acreditam ser, e, em todo o caso, o que é limitado ou que não é (como outros lhes disseram) a Eternidade.
Ainda uma vez mais, lembrem-se de que não há nem que culpar, nem que desejar, nem que querer, mas simplesmente acolher o que vocês estão a viver, em meio à sua Consciência.
Assim, então, posso dizer que mesmo a noção de busca está ultrapassada porque, hoje, em vista das circunstâncias da Luz, em vista das circunstâncias excepcionais deste sistema solar, a noção de busca nada mais quer dizer.
Não há mais nada a buscar que não seja, já, de toda Eternidade.
Não há nada a buscar porque tudo já está aí.
Assim que a sua consciência sai da ilusão (constituída pelo conjunto dos corpos densos deste plano, por sua pessoa, como por este mundo), vocês penetram instantaneamente no que nunca desapareceu, no que nunca pôde ser apagado, mas que estava simplesmente ocultado pelas Vibrações nomeadas ‘franjas de interferência’ que os impediam de ver a Verdade, de penetrar a Verdade, na totalidade.
Deste modo, então, eu os chamo, por meio destas palavras, a considerar uma Revolução e uma Reversão da sua Consciência, muito além de todo exercício, muito além de toda a prática, muito além de todo Alinhamento, de toda Radiância e de todos os elementos.
Vocês são o Absoluto: isso que é preciso, se for sua escolha, realizar.
Vocês são a FONTE.
Vocês são o Todo e vocês são o que está antes mesmo da Consciência.
Vocês são, de certo modo, eu diria, o Conhecimento Supremo, além de toda inocência, que é, ela, apenas ausência de conhecimento.
Vocês têm, então, de penetrar, se tal for a sua Vibração, espaços totalmente virgens que sempre estiveram aí.
Esses espaços não estão inscritos, em última análise, em nenhuma Dimensão específica, em nenhum corpo específico, nem mesmo no seu corpo de Eternidade.
Nós estamos lidando com uma Consciência totalmente pura.
Esta Consciência pura não pode se adaptar a nenhuma forma de redução da sua manifestação, a nenhuma forma de redução da sua Presença.
Portanto (e retomando uma terminologia própria do Arcanjo URIEL), vocês são a Presença, vocês são a Eternidade, vocês são o Brahman, vocês são o Absoluto.
Existe, a este nível, um desafio porque não basta aceitar isso como uma proposição, mas sim, na Verdade, vivê-lo, na totalidade.
Mas viver isso necessita, efetivamente, deixar morrer tudo o que não é isso.
Não há outra maneira de se aproximar, de hoje em diante, do Absoluto e de vivê-lo.
O Absoluto corresponde a uma fase de Dissolução tal como isso chegará a este mundo, nesta época específica.
O que desaparece (como lhes foi dito) não é o mundo, mas este mundo, o que é profundamente diferente.
A Consciência, ela, não pode nunca desaparecer.
Ela pode, simplesmente, ficar ocultada em meio à Maya que, como sabem, está a chegar ao fim.
Mas se a sua consciência está, ela mesma, inserida em meio a uma realidade tridimensional e que ela aí está à vontade, se se pode dizer isso, não há necessidade de sofrer para alcançar algo que lhes é inacessível.
Sobretudo, que não podem procurar o que é, já, de toda Eternidade.
Só podem, simplesmente, revela-lo, tomar consciência, fazer desabrochá-lo, deixá-lo nascer, e deixar que ele se atualize.
Não são vocês que atualizam o Absoluto: é o Absoluto que se atualiza em vocês.
Isto corresponde também, dito de outra maneira, ao que foi chamado de Abandono à Luz.
Certamente, as diferentes técnicas dadas (seja a respiração, sejam as posturas de integração desse corpo dadas por SRI AUROBINDO, sejam os diversos protocolos utilizando os cristais, sejam os Alinhamentos) são, evidentemente, os elementos que os aproximam do Absoluto e que lhes permitem, de certa forma, encontrar uma Porta.
Mas, como foi dito e repetido, só vocês, sozinhos, podem atravessar a Porta, e a única maneira de atravessar a Porta é extrair-se desta Ilusão.
Extrair-se desta Ilusão não quer dizer morrer ou abandonar seja o que for, mas, sim, Abandonar-se, si mesmo, ao Si.
Quer dizer, tornar-se a FONTE, tornar-se o Absoluto, sem querer, sem desejar, sem vontade.
Simplesmente pela Consciência pura, liberada de todo artifício, descobrindo-se, ela mesma, enquanto Absoluto.
Isso é um mecanismo que pode desencadear-se pela ação do Manto da Graça que vem, por sua vez, preparar essa Passagem da Porta Estreita.
Como isso foi dito, com justa razão, por uma das Estrelas: a Transfiguração precede a Crucificação e a Ressurreição.
A oportunidade (e é bem uma) que vocês têm, é que, hoje, a título individual, o trabalho realizado pelo conjunto dos Semeadores de Luz e dos Ancoradores de Luz, permitiu reduzir, consideravelmente, o espaço de tempo da Crucificação.
Isso pode ser realizado instantaneamente, tanto na escala do mundo, como na escala do indivíduo e da sua Consciência.
Realizar isso é um estado, como foi desvendado hoje, ultrapassando amplamente o Samadhi.
O Samadhi não é a finalidade.
O Maha Samadhi é uma etapa, também, intermediária, que devia, em certo momento do seu desenvolvimento, ser considerada como uma finalidade.
Mas cada vez que uma finalidade é transcendida e ultrapassada, aparece uma outra finalidade.
Percebam que a finalidade última e absoluta é o acesso a este Absoluto.
Este acesso ao Absoluto é-lhes oferecido nesta própria encarnação que vocês vivem.
Então, retomando o que lhes foi dito por alguns Arcanjos e também por alguns dos Anciões (quando lhes disseram que o conjunto da Criação estava em vocês), quando um Arcanjo que se exprime por intermédio de um Canal lhes diz que ele está no Interior de vocês, isto não é uma visão do mente, isto não é uma visão geográfica, mas uma realidade totalmente fora do espaço, fora do tempo e inscrita como Verdade, em meio à Eternidade.
Hoje, vocês são convidados, porque isso foi facilitado, a viver este Absoluto.
Viver o Absoluto é já aceitar a eventualidade deste Absoluto, que é, no entanto, desconhecido da consciência corrente.
Assim, então, como foi dito e repito a vocês, há só a compreender o que vocês não são: é preciso ter o conhecimento do que vocês não são, para ser o que vocês São.
Vocês não podem definir de modo algum o que vocês São.
Vocês não podem aproximar-se do que vocês São pela experiência.
Apenas pela experiência daquilo que vocês não São permite-lhes penetrar, não só a experiência, mas a vivência real do Absoluto que vocês São.
O CRISTO os convida a isso quando ele vier dizer-lhes para segui-lo: Ele apenas os convida para seguir vocês mesmos, no Interior de vocês mesmos, para ser o que vocês São, e não o que vocês creem, o que vocês projetam, o que vocês construíram, em meio a esta ilusão.
Compreendam e apreendam-se bem, além da compreensão, de que o que se vive hoje é um processo final que nada tem a ver com a morte, que nada tem a ver com a morte atual do ser humano, porque os conduz a um outro estado de ser, que é aquele do Ser Absoluto que se identificou, que se fundiu em meio ao conjunto da Criação, como em meio a todo o Incriado.
Isto não se pode realizar, de maneira alguma, por qualquer ação ligada à própria personalidade ou a um Yoga aplicado.
É preciso, hoje, superar tudo isso.
E como superar e transcender tudo isso?
Simplesmente, como lhes disse em minha vida: «fiquem tranquilos» [silenciosos].
Quanto mais vocês ficarem tranquilos [silenciosos], mais vocês penetrarão na sua Ressureição.
O conjunto do que acontece neste momento, em particular pelas manifestações desse corpo que habitam, tem como único objetivo e única finalidade: o Absoluto.
Mas vocês não devem querer.
Vocês não devem desejar.
Vocês devem, simplesmente, Ser a experiência.
A experiência do «Eu Sou», a experiência do «Eu Sou UM», a experiência das duas partes (como foi definido pelo Arcanjo ANAEL) vai permitir-lhes transcender esta última Dualidade, a fim de fazê-los viver a Unidade.
A Unidade não é somente o acesso ao Estado de Ser.
A Unidade não é, também, uma reivindicação.
É um estado de Ser, um estado de experiência, onde nenhuma palavra pode justificar ou definir seja o que for.
Este estado é, portanto, independente de qualquer descrição, independente de qualquer prática, independente de qualquer vontade, tanto pessoal como coletiva.
Há um momento em que o aluno deve matar o Mestre.
Há um momento em que mesmo o que se obteve, custosa e duramente, tem de ser transcendido pela Verdade nua.
A Verdade nua é a Transcendência da própria Vibração.
Nós insistimos, longamente, e chamamos a sua Consciência e a sua Atenção, sobre a Luz Vibral, sobre os seus efeitos ao nível do seu corpo, por meio das Estrelas, das Portas, das Coroas Radiantes.
Isso representou etapas capitais, importantes e fundamentais para o desvendar do que vocês São, em Verdade.
Isso não são, então, ilusões, mas níveis de realidade objetiva, mas que nada têm a ver com a Realidade final, Supramental, lógica, como eu poderia nomeá-la sem traí-la.
Assim, então, existe uma última Reversão ou, se preferirem, um último basculamento, e esse basculamento só se realiza quando vocês aceitam largar tudo o que foi adquirido.
Esta Crucificação, esta Ressureição, produz-se desde o momento em que vocês se apreendem do sentido das minhas palavras, do sentido da sua Presença, do sentido da minha Presença, quer dizer, quando superarem até mesmo as palavras pronunciadas e que vocês aquiescem à sua própria Dissolução.
Porque, o que se dissolve, em última análise, é apenas a Ilusão, é apenas a projeção, são apenas as coisas transitórias e efêmeras da encarnação.
A particularidade da personalidade é de se crer eterna.
Ora, nenhuma personalidade é eterna.
O paradoxo está nesse nível.
Muitos seres humanos, neste fim particular desse tempo, quiseram adquirir uma Luz ou tornar-se Luz.
Mas, para tornar-se Luz, é preciso que o próprio sentido da sua identidade aqui embaixo desapareça, na totalidade.
Vocês não podem pôr fim a vocês mesmos, porque tudo a que se oponham vai se reforçar, de maneira definitiva.
Assim, por exemplo, suprimir esse corpo por um ato precipitado, suprimir qualquer relação por um ato precipitado, não permite realizar o Absoluto.
O desvendamento do Absoluto só acontece quando há, realmente, rendição.
A rendição de toda vontade de compreensão.
A rendição de toda Luz Vibral.
A rendição do conjunto das Coroas.
A rendição do conjunto das percepções.
Porque o Absoluto está além mesmo da percepção consciente, em meio a este mundo, além da concepção, mesmo consciente, em meio a este mundo.
Está além da inteligência deste mundo, e além mesmo da presença em meio a este Mundo.
Certamente, o Manto Azul da Graça permitiu, desde pouco tempo, (e permitirá ainda durante menos tempo) a muitos de vocês, conscientizar a Borboleta, viver a Borboleta.
Mas enquanto há Lagarta, também há Borboleta.
E enquanto há as duas, não há o Absoluto.
Mas, no entanto, uma etapa essencial, nesse desvendamento do Absoluto, foi realizada.
É preciso, ainda, conscientizá-la a fim de vivê-la, como experiência e não como compreensão.
Assim, então, qual é a melhor maneira de viver a experiência e se estabelecer, sobretudo, em meio ao Absoluto?
Isso consiste em não mais se identificar a quaisquer parcelas da Consciência (mesmo a nomeada Turiya, quer dizer, a Consciência do Samadhi), traduzidas pelas Vibrações da Luz Vibral, em meio à Consciência Vibral).
Este é o momento em que se estabelece o que eu denominaria, com um grande S, com uma palavra, no entanto, simples, que é o Silêncio.
Este Silêncio, não é somente o silêncio das palavras, não é somente o Silêncio da personalidade, não é somente o Silêncio do mental, nem das emoções: é a instalação em meio a um Espaço que não é um espaço, em meio a um Tempo que não é mais um tempo, em meio ao que não pode ser definido pela experiência.
Mas qualquer definição, em palavras, da experiência, não é mais a experiência.
Assim, simplesmente estabelecendo-se em meio ao Silêncio (quaisquer que sejam as manifestações vividas em meio a este Templo), virá um momento, identificável entre todos (além da Dissolução, além da Comunhão, além da Fusão, além do próprio Samadhi em sua fase a mais elaborada) fazendo-os viver a superação de tudo isso e a transcendência de tudo isso.
Esta etapa, paradoxalmente, não é a mais complicada.
Ela é a mais simples porque é a mais experimental.
Ela é a mais vivente porque lhes dá acesso ao Absoluto e os identifica ao que vocês são, em Verdade, quer dizer, ao Absoluto.
Viver o Absoluto é transcender todas as camadas de Ilusão, é transcender todas as camadas da Consciência, mesmo em sua forma a mais livre, chamada de Turiya.
É não mais estar nem na consciência limitada, nem na Consciência Ilimitada, nem no sono, nem no sonho, mas tornar-se o Tudo.
Tornar-se o Tudo não é um conceito, não é mais uma percepção desse corpo, nem uma percepção da Consciência: é a Realidade da própria Consciência que faz com que, naquele momento, todos vocês sejam as identidades presentes sobre este mundo, todas as entidades da Criação.
Não há mais limites, nem barreiras.
Não há mais, tampouco, ausência de limite, porque mesmo a definição de um limite ou do que está sem limite, é uma restrição da Liberdade.
O Absoluto, o Brahman, o CRISTO ou o Christos, é um estado indiferenciado, absoluto, onde há perda da personalidade, perda de individualidade, e, no entanto, é sua natureza, é sua Essência, como a cada um de vocês todos, e de nós todos.
Poucas palavras podem ser acrescentadas a isto, porque viver essa Unidade Absoluta está, certamente, além das experiências possíveis pela consciência limitada e mesmo pela Consciência Ilimitada.
Dessa maneira, então, atingir este estado e se instalar neste estado, põe fim, de maneira definitiva, absoluta, irremediável, irrevogável, a toda Ilusão.
Mesmo se vocês mantiverem estruturas ilusórias (chamadas corpo físico, corpo etéreo, corpo de emoções, corpo mental), vocês são além de tudo isso.
Além não quer dizer acima, não quer dizer superior, mas quer dizer, simplesmente, Absoluto.
É muito difícil dar uma palavra a este estado.
E, no entanto, muitos de vocês tornar-se-ão isso.
Tornando-se isso, vocês põem um fim ao mundo.
Lembrem-se: não são vocês que desaparecem, mas o mundo, este mundo.
Quando vocês se apreenderem do sentido dessas palavras (não através de uma interpretação ou de uma compreensão mental), vocês terão a Chave.
O CRISTO disse: “vocês estão neste mundo, mas vocês não são deste mundo; tu és pó, este corpo é pó, e tu retornarás ao pó”.
Mas o que volta ao pó senão a Ilusão e o efêmero?
Viver o Absoluto é, de certa maneira, um Abandono a si mesmo, mas além do Abandono a si mesmo, o termo mais adaptado é a Renúncia.
A Renúncia resulta no Absoluto.
Esta Renúncia não é uma negação.
Esta Renúncia não é um abandono do que é exterior, é uma Renúncia que é toda interior.
Espaço fora do espaço e Tempo fora do tempo, onde não pode existir qualquer reivindicação, pois tendo se tornado o Absoluto, não há mais nada a reivindicar, aqui como em outros lugares.
Esta Consciência é uma Consciência além da consciência.
Este estado está além do «Eu Sou», além do «Eu Sou Um», além do limite e além do Ilimitado.
Este estado não é uma aniquilação, mas um verdadeiro Nascimento, que é Ressurreição, que é Verdade, desta vez, Absoluta.
Lembrem-se e compreendam que isso sempre esteve presente, certamente, recoberto de véus, mas nunca desapareceu.
Hoje, a retirada dos véus sucessivos (as experiências feitas), os conduz a esta Porta.
Uma Porta se abre, mas, do outro lado, ela se fecha.
E é a mesma Porta que vocês nomearam «Porta Estreita».
É a Transcendência das novas Frequências Metatrônicas acostumando-os a ser o Absoluto.
Ser o Absoluto está além da Alegria.
Ser o Absoluto está além do contentamento ou do descontentamento.
É um estado além de todo estado.
É uma Consciência além de toda Consciência definível.
É ser a FONTE e estar além da FONTE, ou seja, confinado no Incriado (que não é descriação, mas que é realidade do Si Eterno, do Si Luz), tendo integrado o Eu Sombra e transcendido o Eu Sombra a fim de transcender o Si Luz.
Naquele momento, a própria Essência de quem vocês são aparecer-lhes-á como puro Amor, pura Felicidade, puro Deleite, puro Absoluto.
Para isso, não há absolutamente nada a fazer.
Enquanto há ação, não há Ser.
E isso é realizável, lembrem-se, fora do tempo e fora do espaço.
Não existe, então, qualquer obstáculo, devido às suas atividades exteriores definidas como tais, que possa se opor ao Absoluto.
Alguns Seres, em particular durante o século XX, realizaram este Absoluto, muito além da Realização: eles deixaram testemunhos.
Algumas Estrelas fundiram-se nesse Absoluto, elas deixaram-lhes seus testemunhos.
Mas o testemunho não é a experiência.
É a vocês que cabe não mais se pertencerem.
Não se pertencendo mais, não sendo mais isso e muito menos aquilo, por eliminações sucessivas, vocês se tornam este Absoluto, fazendo dizer alguns Anciões que eles não eram nada em meio a este mundo, e fazendo dizer, mesmo ao CRISTO: «o que Eu fiz, vocês farão e muito maior ainda».
Quando o Mestre PHILIPPE DE LYON, Melquizedeque da Terra [do elemento terra], dizia, quando da sua encarnação, que o que ele fazia, ele o fazia porque era o menor, corresponde exatamente ao que fazia o CRISTO aos seus apóstolos, lavando-lhes os pés.
Isso tem por nome Humildade.
A Humildade é a alavanca a mais importante, e a única eficaz para a sua Ressureição.
A Transparência e a Simplicidade são suportes da Humildade.
A Humildade é aceitar e viver nada ser a fim de Ser o Absoluto.
Vocês não podem ser o Absoluto e alguma coisa definida.
Vocês não podem ser o Absoluto e uma pessoa.
Vocês só podem ser o Absoluto sem ser todas as pessoas.
Aí se encontram os fundamentos do que nós nomeamos, no Oriente, o Bhakti Yoga, ou se preferirem, a Devoção.
O Yoga definitivo é aquele que é a Renúncia ao Yoga, onde não há mais necessidade de postura, onde não há mais necessidade da energia, onde não há mais necessidade de Vibrações, porque, naquele momento, a Luz e vocês estão reunidos na mesma Verdade.
Para além deste mundo.
Não há mais interferências, quer dizer que, não há mais Consciência Vibração, Luz Vibral diferente da que vocês são.
Este Absoluto está aí, ele está presente e ele se revela.
Cabe a vocês, não se interrogar, mas se apreender do sentido das minhas palavras, além da palavra.
O Absoluto não é, em caso algum, uma projeção.
Ou, então, o Absoluto é o conjunto de todas as projeções.
As duas proposições se resumem em uma só que se restringe à vivência da Humildade.
A Humildade não é se rebaixar, mas é posicionar-se si mesmo no Si Luz, ainda como um estado intermediário.
O Eu Sombra foi observado, como dizia o Comandante (ndr: O.M. AÏVANHOV): gradualmente e à medida desses anos, as zonas de sombra foram iluminadas.
Elas foram, por vezes (como dizia esse mesmo Comandante), postas debaixo do tapete.
O tapete foi retirado.
A Luz Vibral, o desdobramento da Luz, os diferentes Yogas, permitiu ampliar uma banda de frequências, mas os deixando no interior de uma banda de frequências cada vez mais ampla.
Fazendo com que sua consciência se expandisse, literalmente.
Na verdade, concentrou-se.
Mas vocês não são nem a expansão da Consciência, nem a contração da Consciência.
Vocês não são nem o Interior nem o Exterior.
Vocês São o Absoluto.
O «Eu Sou» que foi construído deve dar lugar ao Absoluto.
O «Eu Sou Um», dado como vetor de acesso à Unidade, deve permitir-lhes viver o Absoluto.
O Absoluto não é a Unidade, não mais.
Certamente, o Absoluto não é a Dualidade.
Não sendo nem a Unidade nem a Dualidade, o que resta?
O que não pode ser definido, o que não pode ser posto em palavras.
Isso é uma experiência: experiência a viver, além da experiência.
Chega um momento (e isso lhes foi dito, já desde muito tempo, na ocasião dos Casamentos Celestes), que é, de fato, a última etapa: aquela, nomeada por MARIA, última etapa ou última finalidade.
O Manto Azul da Graça é o último elemento da estrutura Vibral da Consciência, permitindo-lhes a Ressurreição.
Estabelecer-se em meio ao Absoluto é desligar-se de toda projeção, de toda Vibração, e de toda Consciência.
É uma mudança de olhar, mas esta mudança de olhar não é simplesmente uma mudança de ponto de vista: é o conjunto de todos os pontos de vistas, vividos fora deste tempo, fora deste espaço (bem além do que é denominado Hic e Nunc, bem além dos Quatro Pilares do Coração), permitindo-lhes conectar a Eternidade, o Ser Eterno, nomeado o ponto ER do seu peito, acima do que é chamado de Chacra do Coração (ndr: sobre o eixo do esterno, em sua parte superior, acima do chacra do Coração, sobre a saliência do esterno denominada ângulo de Louis).
O Manto da Graça é a ativação da polaridade feminina do Triângulo Sagrado denominado «Nova Eucaristia», situado entre o Chacra do Coração e o que são chamados de Chacras de enraizamento da Alma e do Espírito.
É um dos instrumentos Vibratórios a superar e a transcender para passar a Porta Estreita e se estabelecer além mesmo de tudo o que existe e de tudo o que É.
Vocês não podem definir este estado, vocês apenas podem viver a experiência.
É muito além do que vocês poderiam chamar de vivência.
O que pode lhes parecer, com a compreensão intelectual (mesmo de um mental iluminado), bastante árduo, é, na realidade, a coisa mais simples a considerar e a experimentar para ali se estabelecer.
Mas vocês não podem ali atribuir qualquer palavra, qualquer função, qualquer explicação, qualquer definição.
É eliminando o conjunto das definições, o conjunto das explicações, o conjunto das Vibrações, o conjunto das Ilusões e o conjunto das vivências, que vocês irão aceder a este estado final.
Vocês ali são ajudados: a experiência da Borboleta vai permitir-lhes conscientizar que existe uma Lagarta, que existe uma Borboleta, que a um dado momento desse tempo não existirá mais Lagarta, existirá uma Borboleta, mas que essa Borboleta, finalmente, não tem mais realidade do que a Lagarta.
Isso não quer dizer que a Borboleta deve se transformar, mas, simplesmente, a Borboleta deve conscientizar o que está além da sua própria Consciência, não por um ato de vontade, mas, simplesmente, pela experiência, que está além da Alegria, e que nomearia, na falta de termo melhor: o Absoluto, Felicidade, ou, se preferirem, Deleite, além de qualquer suporte.
Não lhes peço para apreender-se das minhas palavras (neste espaço de nossa presença comum), ainda menos que as compreendam, porque elas não podem ser compreendidas.
No entanto, eu peço que releiam estas palavras e que as releiam de novo, porque haverá, naquele momento, uma impregnação direta no mental e no Supramental, da Lagarta e da Borboleta, que irá lhes propor, então, para ir além.
Eu termino aqui o meu discurso.
Se existirem perguntas específicas a este discurso, e se eu puder esclarecer alguma coisa, então, o farei.
Em seguida, eu os deixarei em companhia de IRMÃO K que, na linha das suas intervenções precedentes, irá desenvolver mecanismos idênticos relacionados à Responsabilidade.
Pergunta: O Absoluto é puro Espírito?
O Absoluto não é, absolutamente, um puro Espírito.
O Absoluto não pode ser compreendido por palavras, ele não pode ser definido.
A partir do momento em que vocês eliminarem tudo o que ele não é, vocês irão descobrir o que resta.
Mas, em nenhum caso, o Absoluto é puro Espírito porque considerar um puro Espírito, na linguagem, corresponde à supressão do corpo, da personalidade ou da individualidade.
O Absoluto é o conjunto do Criado e do Incriado, que é sua Natureza, sua Essência e sua Verdade.
Se vocês não compreenderam ainda, vocês vão compreender.
Mas desejar me perguntar o que é o Absoluto, mostra, inegavelmente, que, até o momento, vocês não compreenderam.
Pergunta: O que você chama de Silêncio com um grande S?
É o Silêncio de tudo o que não é o Absoluto.
Silêncio das palavras.
Silêncio do corpo.
Silêncio das emoções.
Silêncio das Vibrações.
Silêncio dos sons.
Silêncio do silêncio.
É o momento em que nada mais pode ser definido.
O momento em que mais nada pode ser apreendido, em que a Consciência não pode mais estar situada.
A melhor aproximação é, muito exatamente, o momento em que vocês adormecem, à noite.
Será que quando vocês estão adormecendo, vocês se perguntam se vão acordar na manhã seguinte?
Será que o mundo desapareceu quando vocês dormem?
Sim, na totalidade.
É o sono, que não é mais uma inconsciência, mas uma a-consciência.
Nós não temos mais perguntas, nós lhe agradecemos.
Caros Irmãos humanos, do meu Coração ao seu Coração, a Paz e o Silêncio.
Até breve.
Mensagem de UM AMIGO no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1354
18 de fevereiro de 2012
(Publicado em 19 de fevereiro de 2012)
Tradução para o português: Maria Luísa
Transcrição e edição: Zulma Peixinho
http://portaldosanjos.ning.com
http://minhamestria.blogspot.com
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