sexta-feira, 8 de julho de 2011

*IRMÃO K* (1a. Parte) - 5 de Julho de 2011 - AutresDimensions


Chamem-me Irmão K, Irmãos e Irmãs encarnados.

Eu venho, enviado pelo Conselho dos Anciãos, continuar certo número de elementos correspondentes ao desdobramento da Luz como começa a se viver sobre esta Terra.
É-me solicitado, hoje, expressar algumas ideias (e vivências, também, quando eu estava encarnado como vocês), com relação à Passagem, a abertura da Trilha central posterior, situada entre a região entre suas omoplatas e o meio do seu Sacro.
Vocês compreenderam, anatomicamente, vocês estão em sobreposição, naquele nível, sobre o que é chamado (nos textos orientais) de Kundalini, com sua corrente central e suas duas correntes (solar e lunar) denominadas Ida ePingala.
As primeiras Partículas Adamantinas e o desdobramento da Radiação do Ultravioleta, do Espírito Santo e de certo número de fatores, permitiram que esse canal mediano da coluna vertebral se tornasse, de algum modo, um canal um pouquinho diferente em sua constituição, como foi descrito nos textos mais antigos.
O canal mediano, denominado Sushumna, tornou-se, de qualquer forma, um ‘Canal do Éter’ porque deixando passar o Fogo da Terra e o Fogo do Éter.

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A parte da qual eu vou expressar-lhes alguns pontos de vista (algumas reflexões também) é a parte constituída (entre sua parte baixa e sua parte mediana), muito exatamente, sob a 5ª vértebra dorsal.
Essa Trilha é então a segunda Trilha a se revelar e ela reflete, de algum modo (quando essa Trilha está aberta), o que nós poderemos denominar, se vocês bem querem, uma Descompartimentagem [ausência de conjunto de compartimentos – termo adaptado pela tradutora] por intermédio da Vibração KI-RIS-TI (situada entre as omoplatas) e a Vibração desse ponto (no meio do Sacro) denominado CLAREZA, a Descompartimentagem Dimensional permitindo-lhes pôr fim ao que vocês vivem em meio à partição.

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Permitam-me, inicialmente, expressar certo número de verdades que estavam já presentes em minha vida e que é bem evidente que isso não pôde ser reparado desde minha vida e isso é muito lógico.
Então, observando a sociedade, qualquer que seja (tanto no Ocidente como no Oriente ou como em países do Meio Oriente ou do Extremo Oriente ou ainda, mesmo, em outros continentes), é evidente que a sociedade humana está estruturada sobre um princípio particular que eu denominaria, se vocês bem querem, um ‘princípio de partição’.
Este princípio de partição é oriundo de certo número de mecanismos de funcionamento (oriundos, diretamente, do que é convencionado chamar de livre arbítrio ou de ação / reação), exprimindo-se bem além dos dados espirituais existentes nesse mundo encarnado, mas, no funcionamento mesmo de todas as interações na sociedade como nos indivíduos como em grupos de indivíduos.
Essa partição resultou (agora, em minha vida e, já, antigamente) em um mecanismo de especialização da sociedade.
Esta especialização é ilustrada ao nível de cada ser humano através dos estudos (a ‘educação’ como isso foi chamado), mas também, na partição de certo número de mecanismos de funcionamento da própria trama social e dos grupos de indivíduos entre eles.
Essa partição tornou-se tão evidente que foi preciso, de algum modo, mascarar essa partição através de novos termos e de novos conceitos destinados a ignorar esse princípio de partição e de especialização da sociedade.
Dessa maneira, o ser humano tornou-se, de certa forma, cada vez mais especializado e, eu diria mesmo, ultra especializado em um domínio.
O princípio da especialização é um princíprio que permite ter um ponto de vista cada vez mais limitado, mas, cada vez mais preciso, em algum mundo que o ser humano vai explorar ou que a sociedade vai explorar.

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O conhecimento, cada vez mais profundo, da matéria, da psicologia, fortaleceu, de algum modo, essa partição.
O resultado imediato foi o aparecimento de tecnologias (quaisquer que sejam), de uma matriz tecnológica que (como vocês observam com um simples bom senso) vai cada vez mais contra as leis da natureza, as leis do que é observável na natureza (sem a intervenção humana) onde a regulação se faz de maneira espontânea.
Deste modo, então, esta especialização e essas mudanças, portanto, do ponto de vista da sociedade e dos seres que a compõem, resultaram em sempre mais fragmentação, em sempre mais partição.
Cada um (e eu falo aí de indivíduos como de grupos sociais ou de países) se fechou, de algum modo, em um mecanismo de funcionamento cada vez mais preciso, de certa forma, mas o fazendo ignorar, literalmente, regras muito mais gerais.
Então, para mascarar isso, foi iniciado um movimento para que a consciência humana, a título coletivo e a tílulo individual, não pudesse duvidar, em momento algum, que esse bem estar tecnológico (essa partição) fosse exatamente isso.
Naquele momento, foi então essencial quebrar, pouco a pouco, as barreiras existentes entre o países, sobre outras formas (denominadas fronteiras), até fazer cogitar à consciência humana, uma possibilidade ilusória de que, através desta especialização, ocorria exatamente o inverso da partição e, portanto, uma espécie de nova ordem, uma espécie de nova função que permitiria, através do conhecimento da tecnologia (do progresso, em seu sentido o mais amplo), possibilitar um melhor conforto, uma vida melhor.
Alguns modelos mesmo, psicológicos, foram elaborados completamente em cima disso permitindo alegar que, desde que um ser humano tivesse satisfeito suas necessidades fundamentais de sobrevivência, ele podia, então, voltar-se para o Espírito.
Infelizmente, a experiência que vocês vivem, a título coletivo, mostra que não é absolutamente verdadeiro e que isso é absolutamente falso já que esta espécie de abertura é, de fato, apenas um fechamento camuflado, isolando cada vez mais seres humanos em seu próprio universo, em sua própria dimensão e em sua própria especialização.

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Obviamente, a contribuição indiscutível, para esta vida, nesta dimensão, de certo número de descobertas, é acompanhada (e vocês o vivem) de um desconforto cada vez maior já que o homem, pouco a pouco, foi submetido a forças totalmente involutivas (a despeito dele), robotizando e automatizando, de algum modo, sua própria vida, afastando-o sempre mais de sua imersão na natureza e nas leis que eu denominaria naturais.
Existe, portanto, nesta especialização, uma partição cada vez maior, propiciando uma ilusão perfeita de progresso para o ego (e para o ego social em seu sentido o mais amplo), mas, confinando, em nome da liberdade, em uma segurança cada vez mais importante.
Aliás, como se pode falar de liberdade, em nome da segurança?
Há, ou segurança, ou liberdade.
Não pode ali haver as duas.
Deste modo, então, o corpo social da humanidade está aprisionado, cada vez mais, nas restrições, nesta hiper especialização e nas partições novas que, até agora, nunca havia estado presentes.
O resultado, então, uma ilusão de liberdade, que o mental se apreendeu, através da noção de segurança, de estabilidade, de segurança em todos os níveis (social, afetivo, financeiro), que pode apenas levar ao que vocês observam nesse momento.
Saindo da trama social, a raiz mesmo desta especialização ou desta partição dimensional encontra sua fonte na própria origem do que vocês chamam de falsificação, ou seja, o fato de ter erigido, em princípio inelutável e inexorável, o ‘princípio de Dualidade’.
Este princípio de Dualidade está presente em todos os setores da sociedade e em todos os mecanismos de funcionamento do ser humano onde tudo vai, sistematicamente, se resumir, de certo modo, em uma alternância de bem e de mal ou de Sombra e de Luz.
Dessa forma, o ser humano vai passar seu tempo (nesta dimensão) a falar de ética, demoral, de certo número de conceitos, em concordância com seu próprio mecanismo de pensamento de separação, culminando (como eu disse) no que vocês observam ao redor de vocês e vocês sabem, perfeitamente, que o que vocês observam ao redor de vocês (mesmo se vocês o recusam) está, de qualquer modo, inscrito em vocês, exatamente da mesma maneira.
O mundo, afinal de contas, é apenas o reflexo do seu Ser Interior, como está projetado nesta realidade que não é real.
Assim, então, a partição propiciou uma ilusão de liberdade através de algumas palavras e conceitos, veiculados cada vez mais facilmente pela própria sociedade.
Há, de algum modo, uma forma de hipnotismo do indivíduo, de submissão a todos esses conceitos, aceitos a título de crença, a título de evidência, como algo inelutável e inexorável.

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Portanto, a armadilha da robotização ou da especialização fechou novamente de um golpe, aprisionando o homem cada vez mais em um isolamento dimensional, a tal ponto que, hoje, no final desta era (denominada no hinduísmo Kali Yuga ou Era Sombria), a maior parte dos seres humanos pensa e imagina que não pode existir outra coisa além da vida que ele vive (ou, então, uma melhoria dessas condições em um futuro sempre hipotético), através de uma ‘vontade de bem’ ou de uma vontade de melhoramento ou de supressão do mal, sem, no entanto, perceber qualquer raiz, qualquer origem e qualquer partição.
Assim, pouco a pouco, o corpo social da humanidade foi compartimentado, confinado e truncado (como foi anunciado nos textos muito antigos), levando, justamente, a esta Era, denominada Sombria, ou Kali Yuga.
Foi dito também, em todas as profecias, em todos os povos, que chegaria um momento preciso onde, à força de viver a especilaização, a robotização, o confinamento, a partição, o ser humano viveria, a um dado momento, uma forma de ‘iluminação’, refletindo-se pelo despertar da Fênix, refletindo-se pelo aparecimento de uma Era de Ouro.
A problemática é que não pode estritamente existir qualquer Era de Ouro em meio a leis que não correspondem às leis do Universo, mas sim a leis pré-existentes e manifestadas no mundo e exclusivamente neste mundo e nesta dimensão.
Então, é claro, sejam as visões dos profetas, sejam as profecias dos povos nativos ou, ainda, as Escrituras ditas Sagradas, vários seres humanos projetaram-se em um futuro melhor, passando por uma forma de ‘seleção’ (ou de purificação) pondo fim, de algum modo, a uma forma de autoconsumo (ligado ao consumismo excessivo desse mundo) liberando-os, pelo Fogo e levando-os a viver, de qualquer forma, uma liberdade, nesse mundo, que não pode existir.
A inclinação do desdobramento posterior que eu acabei de falar-lhes é diretamente procedente disso (a Clareza) que se conecta, nessa Trilha, ao ponto KI-RIS-TI.

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A Clareza apenas pode existir nesse mundo compartimentalizado porque a Clareza corresponde a uma visão que eu qualificaria de ‘panorâmica’, integrativa, e não separatista, como vocês a vivem.
Um físico vai conhecer, perfeitamente, os nomes e o funcionamento do conjunto de partículas que ele nunca pôde ver a não ser através de uma técnica, mas será realmente incapaz de compreender o funcionamento de um vírus ou, ainda, de um ciclo cósmico ou cosmológico.
Dessa maneira, então, o ser humano acreditou que pertencendo a um sistema de conhecimentos compartimentalizados e se reunindo a diferentes partições, ele iria poder descompartimentalizar.
Esse é o mesmo princípio do que vocês têm sob seus olhos, através do resultado da tecnologia que vocês chamam de internet que não é nada além de um sistema de conhecimentos amontoando uns aos outros e que, jamais, irá permitir-lhes descobrir a Liberdade.
É um arremedo de Liberdade, e esse princípio de ação de forças é ainda chamado de um nome muito preciso já que se trata de forças denominadas Arimânicas opondo-se ao retorno de Cristo.
O que é o Cristo?
O Cristo é o princípio de Liberdade absoluta que se opõe à partição e à Ilusão do confinamento dimensional.
Eu não retornarei ao personagem histórico, à sua mensagem, porque se supõe que todos aqueles que se interessam sobre o que ele disse estiveram, obviamente (em um momento ou outro desta existência) em contato com alguns escritos, reputados como tais.
O que eu venho dizer-lhes é que a ‘inclinação posterior’, pondo fim a essa partição Dimensional da Consciência, pode apenas existir a partir do momento em que vocês o aceitam como real em meio à sua própria vida.
A descompartimentagem pode apenas realizar-se a partir do momento em que vocês aceitam não mais jogar o jogo da Dualidade (e da dita partição), ou seja, é preciso presumiraceitar um princípio diferente do que aquele que prevalece nesse mundo e em sua vida.
Isso quer dizer que é preciso presumir que existem outras Dimensões, presumir que existem outros estados da matéria e, principalmente, que existem outras Leis não tendo rigorosamente nada a ver com as leis que estão em voga nesta Dimensão.
Esta suposição é, evidentemente, um ato de interrogação mental, mas que lhes permitirá, hoje muito mais do que em minha vida, aproximá-los de uma verdade e, portanto, da descompartimentagem.

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Alguns de vocês, aqui como em outros locais, têm presumivelmente (através das minhas palavras) se apreendido de quem eu fui em minha vida, mas isso não tem qualquer importância.
 Contudo, convém compreender (como eu disse durante minha primeira intervenção neste ciclo, neste espaço) que, liberar-se do conhecido necessita aceitar, em alguma parte, que existe um Desconhecido porque, o que é chamado de ego (ou de princípio de partição) sempre persuadiu de que ele conhece todo o conjunto do que é para conhecer e vocês têm (eu espero) concordado (ao menos em parte) que todos os sistemas de conhecimentos acessíveis (de maneira instantânea, hoje) colocam-nos na Ilusão de um conhecimento universal que lhes dá, ainda mais, a Ilusão da força e a Ilusão da Liberdade.
Não é possível viver a Liberdade nesse mundo porque ela não pertence a esta Dimensão, em todo caso nesse mundo que vocês vivem.
Dessa maneira, então, se esta Liberdade não existe nesse mundo, o que isso quer dizer?
Isso quer dizer que existe um espaço de vocês mesmos onde, todavia, esta Liberdade lhes é acessível e é exatamente o caso.
Mas esta Liberdade lhes é acessível apenas a partir do instante em que vocês aceitam que vocês estão, vocês mesmos, compartimentados (ou fragmentados, se vocês preferem) ao nível da Consciência.
Independentemente de suas experiências, independentemente dos seus conhecimentos, independentemente de suas vivências, independentemente de suas reminiscências, independentemente de sua idade, o Desconhecido não pode ser conhecido pelo conhecido.
A descompartimentagem apenas pode ser realizada por vocês mesmos e toda Ilusão das religiões consistiu em fazê-los crer que a descompartimentagem seria trabalho de um salvador exterior.
Não existe qualquer salvador exterior.
É bem por isso que, em minha vida, tendo vivenciado o acesso à Unidade (na totalidade, mesmo se não tinha chegado o momento), eu pude, em alguns momentos de minha vida, retirar-me inteiramente de todos os apegos que me remetiam como salvador ou novo instrutor do mundo.
Não existe instrutor do mundo.
Não existe salvador do mundo.
Existem apenas vocês, e vocês sozinhos.
Aceitar isso é já dar um grande passo para a eventualidade e a possibilidade de sua própria descompartimentagem.



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CONTINUA NA 2ª. PARTE
(tradução em andamento)

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Mensagem do Venerável IRMÃO K no site francês:
5 de julho de 2011
(Publicado em 7 de julho de 2011)

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Tradução para o português: Zulma Peixinho

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