quarta-feira, 7 de março de 2012

O.M. AÏVANHOV - 03-03-2012 - AUTRES DIMENSIONS


E bem, caros amigos, eu estou extremamente contente de reencontrá-los.
Então vocês tiveram, hoje, um conjunto de coisas que lhes deram os Arcanjos.
Eram elementos que são, de algum modo, para cozinhar lentamente e não para conceitualizar, não é?, ou para tentar compreender, assim.
Tudo isso, tudo o que lhes disseram os Arcanjos, é destinado apenas a uma coisa e a uma somente.

Naturalmente, não é para fazer voltar as bicicletas, não é?, ou seja, o mental.
Isso é, sobretudo, para fazê-los perceber que a um dado momento, em sua vida, sobre a Terra (ou, talvez, no momento final da grelha planetária) será preciso realizar tudo o que eles lhes disseram.
Realizá-lo, isso quer dizer tornar-se isso, não é?
Vocês são livres, é claro, para estabelecer-se no que bem lhes parecer.
Mas, no entanto, há elementos Vibratórios extremamente importantes que estão prestes a pôr-se em prática, sobre a Terra.

Aqueles de vocês que estão atentos e que vivem as Vibrações, vocês sabem pertinentemente que, por exemplo, os sons que vocês percebem nos ouvidos estão profundamente modificados.
Há modificações em suas necessidades fisiológicas: há quem coma mais, há outros que não conseguem comer, outros que dormem o dia inteiro, outros que não conseguem mais dormir, etc., etc..
Há muitas coisas que estão prestres a se modificar em vocês e que correspondem, por outro lado (como isso foi dito pelos Arcanjos), a modificações consideráveis que estão em via de ocorrer sobre a Terra.

Eu disse, há pouco tempo, que ali havia uma espécie de coabitação entre a lagarta e a borboleta.
Mas, agora, a lagarta está quase morta, não é?
Vocês o vivem, para algum de vocês.
E, naturalmente, é como o momento da passagem da morte.
Quando lhes anunciam que vocês irão morrer, vocês passam por uma série de etapas.
Vocês ali não acreditam, é claro, porque o ego se sente sempre eterno, isso, eles lhes disseram, os Arcanjos.

Mesmo se vocês vivenciarem uma experiência que chamamos de morte iminente, mesmo se vocês vivenciarem transcendências, mesmo se vocês acederem ao Sol, mesmo se vocês acederem ao que alguns de vocês começam a tiritar, ou seja, a este Absoluto, haverá sempre esta noção de alguma coisa a perder.
Mas, é claro, isso é o ego que pensa assim, porque nada há a perder.
O que se perde é justamente o que os impede de ser, em Verdade, o que vocês São.
Se vocês tiverem perguntas, eu os escuto.

Pergunta: poderia desenvolver sobre a Onda da Vida, sobre o Absoluto?
Perfeitamente.
Então, a Onda da Vida, o que é?
Durante todo o ano passado, os Anciãos lhes falaram sobre a diferença entre a energia que circula no corpo (que chamamos de energia vital, o prana que corresponde tanto à energia da matéria como à energia que vocês denominam etérea, ou da energia, ainda, emocional, vocês sabem, as emoções, o que os movem, que provocam lágrimas, que dão arrepios) e a energia (mesmo mental) que pode desencadear coisas particulares.
Isso, vocês estão ao nível da energia vital.

E depois nós, pouco a pouco, os chamamos a se conscientizar e a viver o que SRI AUROBINDO havia perfeitamente definido durante a sua vida, a saber, o Supramental.
A energia Supramental é uma palavra inadequada.
É a Luz Vibral, ou seja, algo que é uma Onda de ressonância, que nem circula mais, mas que se estabelece (por exemplo, nas Portas, por exemplo, nas Estrelas, por exemplo, nas Coroas Radiantes).

É uma energia que não é mais energia, mas que é uma estrutura de ressonância que está, de algum modo, ligada à sobreposição, à intricação, à imbricação (se o podemos dizer), entre a estrutura etérea, física (tudo o que vocês vivem na encarnação), com algo que está além do corpo causal, que os Orientais chamavam de alma espiritual, a alma divina, se vocês preferirem, ou seja, o princípio átmico e búdico.

Esta energia aí nada tem a ver com este mundo e, no entanto, é esta que se manifesta, em ressonância com vocês, através das Estrelas, através das Portas, através dos Chacras, através das Lâmpadas, como dizemos alguns.

O que chega, agora, é outra coisa, ou seja (na falta de uma palavra melhor), chamamos de Onda do Éter ou Onda da Vida, mas podemos ali colocar os nomes que quisermos.
E isso, isso não é mais nem uma energia, nem do Supramental.
É algo que não é nem energia vital, nem o fogo do ego (de algum modo), o fogo vital, que lhes permite ter pulsões, emoções, pensamentos, tudo o que constitui a vida neste mundo, que esta vida seja voltada para a matéria ou para o espiritual.

Portanto, vocês são confrontados com a encarnação do Supramental.
Esta encarnação do Supramental, esta chegada do Supramental sobre a Terra (como vocês sabem) foi feita em várias etapas, tendo penetrado as diferentes camadas isolantes deste sistema solar, como as diferentes camadas isolantes do que chamamos de personalidade, que está viva, sobre este mundo (ou seja, o corpo físico, o corpo etéreo, o corpo astral, o corpo mental e, também, o corpo causal).
O corpo causal, que é chamado, com o Fogo do Espírito, pela ação do Supramental, a dissolver-se.

E, quando se dissolve esse corpo causal, vocês acedem a algo que é o que os Orientais chamam de corpo átmico e de corpo búdico.
Além desse corpo átmico e desse corpo búdico, que correspondia à Fusão dos Éteres, vivenciada pela Terra e por vocês, e também (mais recentemente) pelo Manto da Graça, vocês aterrissam, na falta de outros termos, no que chamamos de Absoluto, o Tudo, o Ilimitado.

Poderíamos ali colocar uma variedade de palavras.
Mas quaisquer que sejam as palavras, isso é também uma realidade que está além da energia vital, além da realidade das Coroas, das Vibrações, que é um estremecimento.
Esse estremecimento não é desse mundo: é a própria natureza da Verdade que todos nós somos, além das diferentes Dimensões.

Obviamente, eu me expresso ainda, como vocês o constataram (e como a maioria dos Anciãos), com o que vocês poderiam nomear, um resto de personalidade.
Porque nós nos mantivemos (como vocês talvez saibam) em um plano intermediário que nos permitiu permanecer mais perto de vocês, a fim de tentar (desde esses anos) acompanhá-los melhor no que iria advir.

Então, desde alguns anos, eu falei com humor da grelha planetária.
Vocês viram os efeitos que isso teve sobre alguns: grelha planetária.
O que isso significa, grelha planetária?
Se eu lhes tivesse dito, muito seriamente: preparem-se para desaparecer.
O que vocês teriam feito?
Vocês teriam desaparecido da minha presença para não escutar o que eu tinha de dizer-lhes de tão horrível, não é?
Mas o que aconteceu durante esse tempo?
Vocês encarnaram, em graus diversos, o Supramental.
Vocês o conceitualizaram mesmo.
Se vocês não Vibrassem, vocês teriam aderido, de algum modo, aos conceitos, às ideias que nós os submetíamos.

O único objetivo, a única finalidade, é prepará-los para a sua própria Dissolução.
E se nós tivéssemos dito isso, há três anos, jamais vocês teriam aceitado, é claro.
Então ali houve, de alguma forma, uma espécie de maturação.
Esta maturação, ela se faz pelas provas (para aqueles que as viviam) do que nós lhes dissemos, pelas provas do que vocês viviam, vocês mesmos.
Esses momentos em que vocês estão na Luz, em que vocês se veem na Luz (mesmo se for aqui, nesse corpo): vocês são incorporados de Amor, incorporados de Luz.

E há ainda outra coisa depois, mas não podíamos dizer-lhes, nem ainda menos fazê-los viver, porque muito, muito poucos seres humanos chegaram a viver isso.
O primeiro deles (vocês o conhecem, certamente), Buda, teve uma aproximação.
Mas aquele que chegou ao objetivo foi CRISTO.
Então, o que acontece, atualmente, desde o Manto Azul da Graça, é exatamente através desse estremecimento (na falta de outra palavra) que não é nem uma energia, nem o Supramental, mas o que está além do Supramental.
É a própria Fonte da Vida.
Nós a denominamos Onda do Éter ou Onda da Vida.

Esta Onda da Vida é aquela que os faz, real e concretamente, viver além da Consciência de ser uma pessoa ou de ser uma outra pessoa, ou de ser o Estado de Ser.
Ela os faz penetrar na transcendência final e total.
Então, é claro, o que eu disse, o que lhes disseram os Arcanjos, isso vai acarretar, em vocês, uma espécie de retirada, porque é um desgosto terrível, para a alma, saber que ela não existe.
É um desgosto terrível saber, para a mente, que, em última análise e no final, ela não existe.
Imaginem: no momento, vocês têm um novelo de lã, vocês puxaram o fio do novelo de lã.
A um dado momento, vocês se tornaram esse fio que vocês puxaram: é a experiência, são as experiências, são as Dimensões.

E depois, pouco a pouco, vocês são absorvidos por este novelo de lã que vocês puxam pouco a pouco.
E depois vem um momento em que vocês chegam a quê?
Não há mais novelo de lã, não há mais fio, não há nada mais a puxar.
O que vocês fazem, naquele momento?
Então, o estremecimento da Onda da Vida é o acesso (além da consciência da personalidade, além da consciência do Supramental, além do Acordar) ao infinito.
É a ultrapassagem, de qualquer maneira, ao infinito.
Então, é claro, isso pode não ser expresso por palavras, porque isso é uma experiência, como lhes disseram os Arcanjos.

Nós, nós a vivenciamos.
E, no entanto, eu me expresso enquanto OMRAAM MIKAËL AÏVANHOV.
Mas vocês, será que vocês o vivenciaram?
E, no entanto, é o terror absoluto.
Porque vocês esperavam, de algum modo, uma perpetuação.
De quê?
Do seu corpo, da sua consciência.
Vocês esperavam viver o Absoluto e quando este Absoluto chega, o que acontece?
E bem, vocês têm medo.
Vocês esperavam viver o infinito, vocês morrem e vocês têm medo.
Mas isso é normal, porque a própria construção deste corpo, a própria construção desta Ilusão, não existe porque há o medo.
Portanto, é claro, o medo vai ser fulminante.

É agradável viver a Luz, sentado em uma poltrona, em uma cama, banhar-se em algo que os preenche.
Sim, mas é preciso esvaziar-se, também.
A Onda da Vida é o que os preenche, tudo em vocês esvaziando-se de todas as Ilusões que vocês tiveram e que, no entanto, permitiu-lhes chegar a esse ponto.
Isso não é mais o Supramental, não é mais a energia vital, não é mais o Fogo do Espírito.
É o que tentou exprimir ainda, há pouco tempo, o IRMÃO K, através da Autonomia, da Liberdade.

Porque, sobre a Terra, todos nós reivindicamos a Liberdade.
Mas vocês são livres, realmente, quando vocês estão em um corpo?
Sim, vocês são livres para comer ou não comer.
Mas será que vocês estão livres desse corpo?
Será que vocês são capazes de conscientizar outra coisa que seus pensamentos, que suas emoções, que esse corpo, que seus desejos e mesmo, que sua vivência da Luz?
Eis com o que vocês irão ser confrontados.

Portanto, os Arcanjos (através da Dissolução do Conclave e da conexão, de alguma forma, das Vibrações Arcangélicas) permitem-lhes aproximar-se disso.
Então, é claro, há regras, em meio à Onda da Vida.
A Onda da Vida, vocês podem tentar qualificá-la, dizer: isso me agrada, isso me incomoda, isso é quente, isso é frio, isso doi, isso flui, isso não flui, isso é como o Supramental.
Não é nada disso, porque vocês jamais conheceram isso.

É o momento em que vocês vivem este reencontro consciente com o Absoluto e o momento em que a Consciência, ela mesma, mesmo a mais realizada, se apaga diante do Absoluto.
E, no entanto, eu lhes digo que nós, Anciãos, Estrelas, nós o vivenciamos.
Mas, no entanto, o terror que vocês irão ter é de perder algo, e isso é inelutável.
Mas, a partir do momento em que vocês deixam a Onda da Vida percorrê-los, ela vai fazê-los tornar-se este Absoluto.
Não há palavras para descrever isso.

Então, é claro, todas as experiências intermediárias, de nada serve falar, porque se vocês falam, vocês irão ficar imobilizados nesta experiência intermediária.
Eu me explico: imaginem que vocês tenham acesso à crença na reencarnação e que lhes seja dado a ver todas as suas vidas passadas, ou eventualmente, até mesmo, ver todas as vidas passadas daqueles com o quais vocês irão cruzar.
Mas o que isso vai trazer-lhes?
Isso vai confiná-los em alguma coisa.
Do mesmo modo, quando vocês vivem o Supramental e quando vocês penetram a Luz, quando a Luz os penetra, vocês vivem momentos (nos Alinhamentos, nos sonhos, nos momentos privilegiados) em que vocês são esta Luz.
Mas mesmo isso é uma imagem.
É algo que precede a Onda da Vida.

Vocês estão no momento da Onda da Vida, porque a Terra decidiu viver sua Ascensão.
Isso foi Realizado.
Agora, não é, eu diria: “tudo está consumado”, como no ano passado.
Mas tudo está consumado, agora, na carne.
E quando eu digo isso, como os Arcanjos lhes disseram, isso é iminente.
Não é em um ano, não é em seis meses, é antes.
Mas o tempo não existe.
Ou seja, se vocês se fundem na Onda da Vida, o que vai acontecer?
Tendo vivenciado isso, vocês irão ver o que vocês eram (este corpo, estes pensamentos, esta construção, este Supramental) como algo que não é mais vocês.

Isso não é uma negação, isso não é uma rejeição, isso não é dizer: assim seja, eu me coloco em um canto, eu coloco um roupão branco e eu não faço mais nada.
Isso significa que vocês irão com plena Lucidez e com plena Clareza, não como uma crença, mas que vocês nada são do que vocês acreditavam antes.
A Onda da Vida os faz viver a Vida e transcender a Vida e transcender esta vida.
Ela é a resposta.
Ou seja, não há mais necessidade de questões, não há mais necessidade de interrogação sobre saber quem eu sou.

Não há mais necessidade de interrogação sobre o que eu vi.
O que eu vejo?
Aonde eu irei?
O que vai acontecer para mim?
O que vai acontecer para o mundo?
O que vai acontecer para os meus filhos?
O que vai acontecer com a missão que eu tinha?
Vocês continuam, mas vocês nada mais são disso tudo.
Não é uma rejeição, é a transcendência absoluta.
A Onda da Vida é isso.
Ela foi liberada.
Ela não vem da FONTE, de Alcyone, ela não vem de uma Dimensão, ela não vem do seu Espírito, ela não vem da sua alma, ela não vem da sua pessoa.
Ela vem (na falta de outra palavra) do que eu denominaria o Último.
O círculo se fechou.
Tudo isso para compreender que não há círculo.
A Verdade não é algo que se descobre imediatamente.
Ela é descoberta por eliminação.

Vocês compreendem, por exemplo, que vocês não são suas emoções.
A um dado momento, vocês chegam talvez a compreender que vocês não são seus pensamentos.
Vocês os veem passar: por exemplo, nos Alinhamentos, há um pensamento que pode chegar, mas vocês não são este pensamento.
Depois, a um determinado momento, o perigo de tudo isso é dizer-se: eu vou rejeitar a encarnação.
Vocês nada podem rejeitar.
Por exemplo, tomar consciência de que vocês estavam na prisão e querer sair da prisão.
E bem, a outra Verdade Úlitma é que jamais houve prisão e que jamais teve alguém na prisão.
Então, eu tento fazê-los atingir isso através de exemplos.
Será que, por exemplo, quando se quebra um vaso (em um vaso, vocês têm o ar), será que o ar que estava no vaso desaparece?
Não.
Simplesmente, vocês superam a identidade de uma forma, de um pensamento, de uma emoção, de uma vida.
Vocês se tornam a Vida.

E aí, vocês podem afirmar (porque isso não é uma projeção): “eu e meu Pai somos UM”.
O que não os impede de fazer refeições, o que não os impede de sorrir, o que não os impede de ser humano.
Mas, como o dizia o Melquizedeque da Terra, Mestre PHILIPPE: “eu sou o menor”.
São os vasos comunicantes.
Se vocês não aceitam ser pequeno, aqui, como vocês podem ser o Absoluto?
Foi o que lhes disseram os Arcanjos, em outras palavras mais vibrantes: o efêmero, a Eternidade.
O limitado, o Ilimitado.
Mas, é claro, quando vocês estão na pessoa, no ego, por mais que vocês digam que vocês são Ilimitados, aquele que vai dizer-lhes isso, vocês irão olhá-lo como um louco, não é?
Vocês dizem: eu, eu me toco, eu sei quando eu estou com fome, eu sei quando eu amo, eu sei quando eu não amo.

E, no entanto, vocês não podem apreendê-lo permanecendo limitados.
Mas, é claro, o ego tem um medo terrível, a alma tem um medo terrível, ela também.
Vocês imaginam: algo que é efêmero, que se crê eterno (porque o ego sempre se crê eterno) e que, finalmente, desaparece.
Mas isso é impossível, até mesmo, considerar ou supor.
É a mesma coisa para a morte.
O que acontece, como disse MARIA, como lhes disseram os Arcanjos, isso é a Ressurreição.
Enquanto vocês creem possuir a Luz, vocês nada possuem.
Vocês não podem possuir o que vocês São, é impossível.

Já, lembrem-se, há anos, quando o Arcanjo ANAEL falou-lhes sobre o abandono à Luz, mas isso era inconcebível.
Como é que eu que decido a minha vida vou me abandonar à Luz?
E depois, pouco a pouco, vocês se aperceberam de que não era tão desagradável assim, não é?
De que nos momentos em que vocês estavam nesta Luz, e bem, as problemáticas, o mental, as emoções, podiam desaparecer.
Mas mesmo isso, isso é para abandonar.
Mas não podíamos dizer-lhes antes.
Porque isso de nada serve dizê-lo, porque isso não é uma etapa.
Vocês tiveram muitas etapas: a ignição das Estrelas, dos Chacras, etc., etc..
Mas, agora, isso está além de qualquer etapa.
Tudo isso tem apenas um objetivo, mesmo se vocês não o vivem agora, é que, no momento em que isso chegar, vocês irão se lembrar do que foi dito e vocês não serão, como dizer, tolhidos pelo Espírito.
Nós sempre lhes dissemos que a missão estava cumprida.

Pergunta: e o Manto Branco de CRISTO?
O Manto Branco de CRISTO é o que foi chamado de Casamento Místico.

É o que testemunharam, sobretudo, as Estrelas, durante esses anos, por sua experiência.

O Manto Branco de CRISTO, ele está onde?

Ele deve chegar, mas Ele É, desde toda Eternidade.

Ele não chega do alto.

Ele não chega de qualquer parte.

Ele já está aí.

Mas, a um dado momento, esse Manto Branco de CRISTO tornar-se-á a grelha planetária.

É o momento em que, de maneira figurada, São João havia dito, no Apocalipse: “vocês irão lavar suas vestimentas no Sangue do Cordeiro”.

Então, é claro, aqueles que ainda estão na personalidade vão dizer: mas isso não chega, nada acontece.

Mas nada há para acontecer, porque, em última análise, tudo o que vocês construíram (as Portas, as Coroas Radiantes) devem dar lugar ao que vocês São: a Onda da Vida, a Onda do Éter.

Se vocês quiserem, vocês podem chamar o despertar da Kundalini, mas o despertar da Kundalini é estritamente nada, de qualquer maneira, em relação à Verdade.

São ainda artifícios, são ainda (como dizer) espetáculos, é para se divertirem.

E, sim, o ego, ele não está contente aí, hein?

E o mais maravilhoso é que, para isso, vocês nada têm a fazer, nada a pedir, nada a esperar, nada a projetar.

Façam o que vocês fazem normalmente.

Tudo foi construído, tudo foi realizado.

Eu lhes disse desde um ano.

Então, é claro, a personalidade, a alma, vai se perguntar, eternamente, sobre o livre arbítrio.

Nós lhes dissemos que o livre arbítrio não existe.

Vocês são inteiramente determinados.

Quaisquer que sejam os caminhos que vocês empreendem, não há qualquer caminho.

Vocês sempre estiveram aí, eternamente.

Mas, por isso, foi preciso, para muitos de vocês, realizar toda esta construção, de forma idêntica ao Corpo de Estado de Ser.

E depois, para aqueles que nada viviam, era importante que houvesse Irmãos e Irmãs que vivessem isso, para assentar, Ancorar, a Luz.

É por isso, também, que os primeiros serão os últimos e os últimos serão os primeiros.

Pergunta: e sobre o futuro da equipe de solo?
Qual futuro?

O que isso quer dizer, futuro?

Se vocês querem futuro, isso significa que vocês não São.

Se a Onda da vida os percorre, vocês não têm mais esse tipo de pergunta.

É o ego que coloca a questão, sempre.

É o ego que quer saber aonde ele vai.

É o ego que quer saber o que houve em outra vida.

É o ego ou a alma que encontram almas irmãs, chamas gêmeas, um amor exterior, mesmo sublimado.

Mas o Casamento que vocês vivem é o Casamento Místico.

Ele pode ser encarnado por uma folha de grama.

Se vocês pensam que é o CRISTO, pensem que é o CRISTO.

Se vocês pensam que é BUDA, pensem que é BUDA.

Se vocês pensam que é uma poção xamânica, pensem que é uma poção xamânica.

Mas, em última análise, nada há de tudo isso.

Então, é claro, o Budista vai dizer: é BUDA, e aquele que é católico ou cristão, dirá: é o CRISTO.

O xamã siberiano, ali vai dizer que é a bebida, é o cogumelo, etc., etc..

Mas tudo isso é o quê?

São etapas.

A Verdade apenas se vive por eliminação de camadas sucessivas.

Eu tomei o exemplo do novelo de lã.

Podemos tomar o exemplo, também, da cebola: há uma primeira camada, tira-se a primeira camada, há ainda uma camada.

E quando vocês tiraram todas as camadas, o que fica?

O ego vai dizer: o nada.

Não.

Fica Tudo.

Então, isso não é um ponto de vista, é simplesmente algo de profundamente novo.

Mas, ainda uma vez, vocês não podem explicá-lo, vocês não podem ter uma descrição.

Porque, como lhes disseram os Arcanjos, como nós lhes dissemos, nós todos estamos em vocês, como todos vocês estão em nós.

Então, isso pode ser atraente, porque vocês irão chamá-lo de amor, romântico ou não romântico.

E depois, a um dado momento, vocês irão rejeitar tal ser ou tal coisa ou tal situação, porque isso lhes parece contrário às suas regras e funcionamentos.

Quais regras de funcionamento, exceto aquele que está fechado nele mesmo?

Vocês não podem viver a Liberdade estando confinados no que quer que seja.

A Humildade é não ser mais nada, aqui, não como uma negação da vida ou uma autoflagelação, como alguns exaltados puderam crer no passado que bastava golpear-se com chicote para aceder à Unidade.

Não.

Ou se privar disso ou daquilo.

Simplesmente, a Onda do Éter nada tem a ver com este mundo, nada tem a ver, tampouco, com a Consciência.

Sempre se disse que a Unidade, o ponto Último, estava fragmentado ao infinito e que, finalmente, era preciso retornar a esse ponto Último.

É a melhor imagem que podemos dar.

Se vocês querem continuar a puxar novelos de lã durante milhares de anos, vocês podem fazê-lo, isso, estritamente, nada irá mudar para a Verdade.

Pergunta: muitas vezes vocês disseram que os 3 dias iriam ocorrer durante uma noite de muito frio; por outro lado, vocês disseram que as Núpcias de Luz iriam até julho; isso quer dizer que em julho haverá noites de muito frio?

Haverá muito frio.

Mas se você vê, eu sei, eu, no Taiti, você pode esperar por muito tempo o frio, não é?

O frio corresponde à Europa, é claro.

Os 3 dias são anunciados como algo terrificante, nas profecias (já, no século passado), mas vocês não estão na mesma Consciência que havia há um século ou dois séculos.

Os profetas da época que viam os 3 dias, era terrível.

Sim, é terrível para o ego.

Agora, se eu lhes digo que a Terra despertou, há, entre vocês, quem sente: é esta Onda que percorre as pernas, que se desloca ao períneo, que sobe até o coração, que abrasa todo o corpo, no calor, no frio, no ar, em todas as energias, todas as Consciências.

Eles vivem, já, seus 3 dias.

Eu os remeto ao que dizia o Arcanjo ANAEL, que falou (há um ano e meio) sobre algo que estava ligado à verdade relativa e Absoluta.

Por exemplo, eu lhe mostro um lápis.

Você vai me dizer: “esse lápis existe, eu vejo a cor, a textura, eu posso tocá-lo”.

Quem é que toca o lápis?

Naturalmente, é esse corpo físico, etéreo, astral, mental e causal.

Será que o lápis existe em outros lugares, na Verdade Absoluta?

Do mesmo modo, você é identificado ao seu corpo, à sua vida, às suas emoções, às suas posses, ao seu trabalho, então você vai dizer: “eu sou isso, eu sou aquilo, eu faço isso”.

Sim, é uma verdade relativa.

E depois quando você morre, neste mundo, e bem, você não pode mais fazer o que você disse ontem.

Você não pode dizer: “eu vou pegar meu automóvel para ir trabalhar”, quando você está do outro lado.

Mas tudo isso são interpretações, são coisas ilusórias.

Portanto, os 3 dias irão ocorrer.

Mas lembrem-se de que havia prazo, mas vocês sabem desse prazo.

O que nós sempre lhes dissemos?

Não são vocês que decidem.

Não é a Luz que decide.

É a Terra.

E a Terra decidiu porque alguns de vocês começam a viver seus 3 dias, não importa quando.

Eles não podem mais nada fazer: eles são vegetais ou eles têm a impressão de ser um vegetal.

E outros que nada vivem.

Eles irão viver, no momento vindo, final.

Mas isso é agora.

Então, evidentemente, o ego vai tentar apropriar-se disso e encontrar deduções lógicas.

É preciso cessar todo olhar exterior, porque, como dizia um Arcanjo, agora pouco, o lábio é a divisa entre o dentro e o fora.

Mas não há divisa, não há dentro, não há fora.

Vocês eliminaram todo o resto.

Mas a Onda da Vida é a testemunha: esta Onda do Éter, que abrasa o seu Canal do Éter (que não é mais somente a Kundalini) porque o Canal Mediano (que foi denominado Sushumna, com Ida e Pingala, de cada lado) fundiu-se em uma única e mesma realidade que é alimentada pelas partículas Adamantinas.

E se podemos falar de elevação, é o quê?

É a Ascensão.

Agora, se vocês quiserem ir a Vênus, vocês irão a Vênus.

Se vocês quiserem ainda ficar, vocês irão ficar ainda.

Mas vocês serão obrigados a reconhecer a Eternidade.

É o que lhes disse a FONTE, há dois ou três anos, o que foi chamado de Promessa e Juramento.

São as Núpcias, as Núpcias Místicas, as Núpcias de Luz, o Batismo da Ressurreição, a Onda da Vida e vocês podem ainda colar dezenas de epítetos.

Para retomar também o exemplo que eu dei há algum tempo.

Vocês conhecem aquele que tem a mão no pote para os amendoins e que não chega a tirar a mão do pote.

Se continuarmos a metáfora, não há pote, não há amendoim e não há mão.

É terrível, hein?

Pergunta: como deixar o eu, sem apontar o dedo como é feito, não somos esse eu?
Não há maneira.

É a Onda da Vida que o faz, não é você, nem o Si.

Não há qualquer ato consciente que possa fazê-lo.

Por outro lado, é evidente que, como lhes disseram os Arcanjos, o medo, a dúvida, é, de algum modo, o veneno disso.

Mas vocês não podem assegurar-se: mesmo se vocês não o vivem agora, a grelha planetária irá fazê-los viver, a todos, sem qualquer exceção.

Portanto, é inútil se preocupar, em um caso como no outro.

Contrariamente à Ancoragem da Luz onde nós lhes demos (como disse ainda UM AMIGO, há quinze dias) todo um conjunto de coisas: as Portas, as Estrelas, as Vibrações, os Alinhamentos, o Manto da Graça, etc., etc..

Nada disso pode conduzi-los à Onda da Vida.

Mas, entretanto, podemos dizer que eram elementos indispensáveis para que a Onda da Vida, no momento oportuno, se manifeste.

Poderíamos dizer também, por exemplo, como a frase: “Ama e faz o que te agrada”.

Eu poderia também lhe dizer: “Não julgues ninguém, nem ti, nem qualquer outro”.

Nós lhes falamos longamente sobre a dualidade, a Unidade, a falsificação, a Fluidez da Unidade, os fenômenos de Sincronia.

Eram etapas.

Pergunta: você se referiu, anteriormente, ao pote de amendoins, onde o pote e os amendoins, na realidade, não existiam; você, igualmente, se referiu ao novelo de lã que se desenrolava para ir ao nada ou ao tudo; o que é então dos protocolos que foram propostos até agora, para viver essas evoluções?

Trata-se de muletas.

Quando vocês integraram, em vocês, as muletas, o que vocês fazem?

Vocês as superam.

Então, é claro, os protocolos, os Yogas da Unidade, tudo o que nós lhes demos, foram etapas de construção do Corpo de Estado de Ser, de Reconstrução do Corpo de Estado de Ser e que, sobretudo, permitiram uma melhor Ancoragem e um melhor Enxamear da Luz.

Agora, se você sente necessidade, faça-o.

Quando você passa (do que foi nomeado pelos Anciãos, há pouco tempo) do Eu Sombra, ao Si Luz, isso muda totalmente.

Porque, já, o Si Luz é maravilhoso, é um estado onde há a Alegria.

Tudo isso nós o desenvolvemos desde vários anos.

É uma realidade para aqueles que o vivem, mas é, também, totalmente irreal para aqueles que não o vivem, não é?

Os protocolos os conduziram a algum lugar.

Mas como eu tinha dito, o Absoluto não está em qualquer lugar, é um outro olhar.

Ou vocês olham com os seus olhos, vocês olham com o seu cérebro, com os seus sentidos, ou vocês removem, isso, que chamamos de ‘complexo inferior’, o corpo de nutrição, o corpo de desejo, o corpo mental e mesmo o corpo causal.

A um dado momento, vocês fazem a experiência de que sua Consciência não é mais esta consciência limitada.

Vocês vivem Turiya, pela experiência.

Vocês vivem o acesso a estados de Consciência diferentes, não ordinários, onde a Alegria se manifesta.

E depois, após, do que vocês se apercebem?

De que mesmo o estado onde vocês estavam, que vivia isso, não é o Tudo.

Mas será que isso os impede de ser esse corpo?

Será que os impede de ser o Si ou o Samadhi?

Não, mas enquanto vocês não tiverem vivenciado, isso nada quer dizer.

O Si nada quer dizer para aquele que vive o eu.

O eu nada quer dizer para aquele que vive o Si.

O eu e o Si nada querem dizer para aquele que vive o Absoluto.

Mas eu posso, muito bem, tanto ser o eu como o Si.

Há uma transcendência total.

Lembrem-se: vocês não podem apreender-se da Onda da Vida.

Por que lhes dizem que vocês não podem se apreender?

Mas, porque é o que vocês São.

Pergunta: foi dito que quando estamos em outras Dimensões, estamos mais no estado de fazer, mas que nos tornamos uma função como tal; é o mesmo com a Onda da Vida?
Sim, somos todas as funções.

Não é mais, como dizer, por analogia, uma Deslocalização.

É uma multilocalização: vocês se tornam “multicartes”, VPR [porta-voz, cometa], se vocês preferirem.

Tudo está ligado à identificação porque a Consciência, quando ela é projetada, ela sempre tem necessidade de uma identificação.

O que quer dizer que a Onda da Vida, a Onda do Éter, não é nem energia, nem Vibração, nem Consciência.

Ela não pode mais ser caracterizada porque, caracterizar, é já dar certo número de características.

E eu vou submetê-los a uma proposição: imaginem que vocês vivenciaram experiências de acesso à Unidade (por vezes, no Alinhamento, a um dado momento, ou vocês o viviam em outros lugares de maneira permanente, ou vocês não sabiam de qualquer maneira o que é porque vocês jamais o tinham vivenciado).

A pergunta que ali precisa ser feita, essa não é: quem sou eu?

Porque vocês irão chegar a: ‘eu sou’ ou ‘eu sou Um’, como o dizia RAMATAN.

Mas é ainda demasiado.

Agora, se vocês quiserem permanecer: ‘eu sou Um’, vocês podem.

Perguntem-se, sempre, além da noção de Verdade, sobre o Absoluto e o relativo: será que o relativo pode conhecer o Absoluto?

É uma proposição que não tem nem pé nem cabeça: isso é impossível.

O mais difícil (se o podemos falar de dificuldade) é que a Onda da Vida, a Onda do Éter, o Fogo do Éter (não o fogo do éter do ego, mas o Fogo do verdadeiro Éter, que está no Canal Mediano) apenas pode recriar-se ou descriar-se (é a mesma coisa) a partir do momento em que vocês próprios se abandonam, não mais à Luz, mas que vocês abandonam, até mesmo, a Luz, não para nada.

É o momento em que vocês se dizem (de alguma forma, porque isso não se diz realmente, ou, então, isso pode se dizer posteriormente): “eu vivo a Luz, eu vivo sintomas da Luz, neste corpo, nos meus mecanismos de pensamento, na Alegria”.

É o momento em que vocês se dizem: “mas será que eu sou isso? sim, porque eu o acredito e eu o vivo”.

E há um determinado momento em que vocês deixam o pote, os amendoins e a mão, onde mais nada existe.

E, ô milagre, quando mais nada existe, existe tudo.

A Onda da Vida, naquele momento, é o que vocês São, além do eu Sou, além da Luz.

Em última instância (mas, ainda uma vez, isso é uma diminuição), poderíamos chamar isso de Amor Vibral, que é um Amor de restituição.

Isso sequer é o Amor incondicional porque dizer Amor incondicional é já considerar, na consciência que o diz, que existe um amor condicional.

Eu diria, de preferência, que isso é o Amor Incondicionado, mas, novamente, nós podemos tentar achar várias palavras.

Era muito mais fácil com as Estrelas (porque há funções, localizações, identificadas no corpo).

É muito mais fácil para as Portas, é muito mais fácil para os conceitos (como o que lhes falou, por exemplo, IRMÃO K ou UM AMIGO).

Da mesma forma, aí, é uma transcendência.

Mas isso é terrivelmente simples.

É mesmo, eu diria, o mais simples.

Mas para as palavras, é terrivelmente complicado e para o Si, também.

Lembrem-se, para aqueles que têm acompanhado há anos, o processo: no início, onde o Arcanjo ANAEL lhes falou do Abandono à Luz, do que foi gerado como pequenas bicicletas que giravam.

E depois, agora, da mesma coisa, salvo que, aí, vocês não podem se apoiar em nada de conhecido, em nada experimentado e, no entanto, é a natureza de todos nós.

É como o senhor Jourdain que fazia a prosa sem o saber.

Podemos dar-lhes, também, o exemplo do peixe que está na água: será que o peixe conhece a água?

Não, já que ele está dentro dela.

Pergunta: o que pode, então, criar o impulso para a Transcendência?
Não, não há qualquer impulso.

O que fez dizer a alguns Anciãos e a outros Despertos (ou a GEMMA que falou maravilhosamente, também): não há mais impulso, não há mais tempo, mais espaço, nada mais de conhecido.

É um estado natural.

Mas isso é tão (como dizer, exprimindo-se basicamente) enorme, é tão monstruoso e, ao mesmo tempo, tão belo que jamais o que é limitado pode aceitar isso.

Obviamente, o limitado dirá que isso não é verdadeiro, porque ele tem medo, porque ele duvida.

Todas as experiências que vocês realizaram, para aqueles que as realizaram (a Comunhão de Coração a Coração, os Alinhamentos, os processos de Deslocalização de Consciência), para aqueles que tiveram a oportunidade de vivê-lo, de algum modo, como as testemunhas ou os pilares, se vocês preferirem (como os Quatro Pilares do Coração) que vão permitir-lhes aproximarem-se disso.

Pergunta: e sobre o basculamento, o nosso e aquele da Terra?
E bem, os dois, isso irá ocorrer no momento final.

Não são vocês que decidem bascular.

A consequência do Absoluto é o basculamento: basculamento do limitado para o Ilimitado.

Mas não é o limitado que pode decidir tornar-se o Ilimitado.

É quando o limitado, justamente, é superado.

Superado, em todos os sentidos do termo.

Superado porque ele não compreende mais.

Superado porque tudo desaba.

Superado porque ele é tomado, literalmente, pela Onda do Éter.

Há testemunhas, é claro, sobre isso.

As testemunhas, é esse estremecimento que eu falei.

Nos textos, vocês têm, por exemplo (como isso se chama?), a saída astral, à época, pelos dedões dos pés, a saída no Estado de Ser, também, pelo topo do crânio, pelo chacra do Coração ou pelo dedão do pé.

O pé, o que é?

Um grão, uma semente, este é o lugar de onde nasce a Eternidade.

Mas isso é uma visão, ainda, porque a Eternidade não tem que nascer: Ela É.

Mas, nesse corpo que vocês habitam, sobre esta Terra onde vocês estão, são os pontos os mais profundos.

Pergunta: vocês marcaram encontro para nós no final do ano, aqui, no cronograma; será que vocês estarão aí e será que nós estaremos aí para escutá-los?
Só o Pai é que sabe.

Em uma perspectiva linear, viva cada minuto da sua vida como se fosse o último.

Em uma perspectiva absoluta, qual a importância?

Já que você não tem um encontro, nem comigo, nem com você.

É o ego e a personalidade que querem saber.

Mas quando você vive este Absoluto, este Indizível, esse Tudo (chame-os como quiser), tudo isso se torna supérfluo.

E, no entanto, você o vive, mas, a perspectiva (se o podemos empregar essa palavra), não é mais, de qualquer maneira, a mesma.

Nós não temos mais perguntas. Nós lhe agradecemos.

Então, caros Amigos, eu lhes transmito todo o meu Amor, todas as minhas Bênçãos.

Eu agradeço a vocês por terem me escutado com tamanha paciência.

Vocês são a Eternidade.

Estejam na Alegria, mas vocês São muito mais do que a Alegria.

Estejam na Paz, mas vocês São muito mais do que a Paz.

E não escutem o que eu digo, vivam-no, sem isso, isso de nada serve.

E eu lhes transmito todo o meu Amor.

E eu lhes digo, quanto a mim, até muito em breve.

Portem-se bem.


Enviado por Rosa
Mensagem Venerável O.M. AÏVANHOV no site francês:
http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1365
03 de março de 2012
(Publicado em 04 de março de 2012)

Tradução para o português: Zulma Peixinho
http://portaldosanjos.ning.com

http://minhamestria.blogspot.com/

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