domingo, 29 de janeiro de 2012

PODCAST: ME ARREPENDO DE TER DITO NÃO AO MEU CORAÇÃO


Download: http://www.4shared.com/mp3/NvmTRTUk/podcast1.html

Thais, Anthonio e Rosa

Mandei um e-mail pra vocês, mas acho que não devem ter recebido. Não entendi nada, mas quando cliquei em enviar, o texto sumiu. E ele não está aparecendo na pasta de "enviados".

Será que errei o endereço e mandei o e-mail pro Aivanhov?

Mas então vou escrever de novo, antes de esquecer o que aconteceu.

Fiquei meio anestesiada logo depois que saímos do Skype. Bateu um sono muito forte. Aí eu deitei e apaguei logo.

Me vi entrando em um quarto muito escuro. Estava tudo negro, não dava pra enxergar nada.

Fazendo muito esforço, eu consegui ver uma cama. Sobre ela havia uma pessoa que pareceu ser alta e forte, deitada de barriga pra cima, com o corpo esticado. Acho que era um homem, mas estava muito difícil definir bem o pouco que eu via no meio daquela escuridão.

Pensei que ele estivesse dormindo e resolvi ir embora. Mas quando ia me virar para a porta, surgiu uma luz muito branca e muito forte no teto, do lado esquerdo do quarto.

Achei interessante que apesar de ser fortíssima, aquela luz só iluminava o ponto em que estava. Todo o resto do quarto continuava na escuridão.

Era uma luz linda, intensa. Ela pulsava como se fosse um enorme coração. Uma beleza indescritível.

Nessa hora eu percebi que aquele homem não estava dormindo, mas em catalepsia.

Ele não conseguia falar, mas eu lia os seus pensamentos. E vi que ele estava desesperado.

Quando viu aquela luz, ele pensou que fosse morrer e se apavorou. Em pensamento ele gritava coisas como: "Não me leve! Me deixe aqui. Não me mate!"

Ele tentava se mover, queria fugir dali. E quanto mais ele se desesperava, mais rápido e forte aquela luz pulsava, como se estivesse tentando chamar a atenção dele.

E ele continuava: "O que foi que eu fiz? Por que estou sendo castigado? Por que isto está acontecendo comigo? Onde está meu Deus que não vem me socorrer?"
Então resolvi falar com ele. Disse que se ele se acalmasse e aceitasse aquela luz, ela o levaria para um lugar onde ele nunca mais sentiria nenhuma dor.

Ele respondeu que ainda estava preso a coisas que não havia resolvido, e que precisava de mais tempo para resolvê-las.

A luz pulsava cada vez mais, a cada resistência dele, que não parava de se esforçar pra se mover e tentar fugir.

Eu senti que o tempo dele estava acabando e insisti dizendo que bastava um sim. Se ele apenas dissesse sim, então todo o sofrimento iria acabar.

Mas ele disse que apesar de ver a luz, ele não conseguia se mover. Disse que não sabia como chegar até ela.

Eu insisti mais uma vez e falei que ele não precisava fazer nada. Que se apenas dissesse sim pra luz, ela se aproximaria. Disse que ela só estava esperando pela autorização dele pra se aproximar e libertá-lo.

E então ele respondeu que não sabia o que era aquela luz, que não podia dizer sim pra algo que não conhecia.

A luz foi pulsando mais lentamente. Ela não diminuiu a intensidade de seu brilho, apenas o ritmo de sua pulsação. E de repente sumiu.

Entendi que não tinha mais nada a fazer ali, e saí do quarto deixando aquele homem imóvel e apavorado para trás.

A última coisa que o ouvi pensar foi algo como: "Eu devia ter ido. Eu disse não ao meu coração".

Quando acordei percebi que tinha passado só uns 10 minutos, mas a sensação era de que fiquei por horas vendo o sofrimento daquele homem, que aquilo tudo durou muito tempo. E eu estava um pouco frustrada. Levei um tempinho pra lembrar que devemos respeitar as escolhas de todos. Aquela luz tentou, mas quando ele disse não, ela se retirou com a mesma simplicidade com que tinha chegado.

Foi isso. E pra não perder a viagem, procurei fotos de borboletas parecidas com as que vi hoje cedo. Então aí estão as fotos do Anthonio e da Thais.

Beijos
Beth


Postagem citada neste áudio: FACILITE A SUA LEITURA



Download: http://www.4shared.com/mp3/quEc7_JU/podcast2.html


Alternativa de download dos arquivos de áudio deste podcast:

Módulo 1
Módulo 2
(Cortesia de André - M.A)


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