Olá Anthonio e Thais,
Sou o Fábio e toco um blog chamado Raio Indigo.
Quero compartilhar com voces uma vivencia em seguida um texto que desenvolvi falando sobre o assunto.
A
pouco menos de 3 meses, recebi a visita de meus avós, eles moram em uma
cidade um tanto longe de onde moro, e devido a isso, não nos vemos
frequentemente.
A minha vó, uma mulher de 82 anos, sempre atenciosa com todos, me pareceu um tanto diferente nesse dia.
Seu olhar era longínquo, seu jeito era mais meigo e seu sorriso era constante.
A
princípio achei um pouco estranho, mas logo passei a sentir um carinho
muito mais forte pela mulher que a minha frente, olhava para os
passarinhos sentados no galho da árvore, ria, elogiava-os e logo em
seguida, me perguntava: "onde é mesmo que eu estou?". rsrsr
Tendo
passado uma semana, o telefone toca com a notícia de que foi atestado
que minha vó estava com começo do "Mal" de Alzheimer. Dali pra frente,
foi frequente ver minha mãe no telefone com ar preocupado, conversando
com meu vô.
Quando
criança, frequentava a casa de um amigo constantemente, e sua vó era
bem velhinha, quieta, e fazia um movimento repetitivo com os dedos.
Todos
da casa tratavam-na com uma certa indiferença, e eu, como não fazia
ideia do que acontecia com ela, me sentava a sua frente, pra tentar
compreender o que ela tinha.
Mas
sempre quando eu sentava a sua frente, ela acelerava o movimento que
fazia com os dedos, e sorria pra mim, e eu olhando suas expressões, caia
na risada, e ela também. Nessa hora meu amigo sempre chegava para
brigar comigo achando que eu estava tirando sarro de sua vó.
Para mim, era como se ela fosse uma criança querendo brincar, bem, uma criançona querendo brincar, mas que ninguem dava atenção.
Sempre
fui de reparar nas pessoas que são mais silenciosas, na delas, e sempre
associei de algum modo a lembrança dessa fase, dessa mulher. A vibração
pacífica e ao mesmo tempo cansada como a de um animal preso, que sempre
quis sair da jaula, mas que já está tão acostumado a tentar sair e
nunca ter sucesso, que quando a jaula se abre, ele permanece no mesmo
lugar, imóvel.
Com
o passar do tempo, passei a entender o que era isso, me disseram que
era uma doença que retardava as pessoas quando ficam velhas. Não gostei
muito do que escutei, mas pra mim não fazia diferença... até hoje, até
estar presente na minha família.
Ontem,
estava dando a minha passeada pelo facebook, quando vi uma postagem de
um vídeo que falava sobre o Mal de Alzheimer na Visão espírita, assim
que acabei de assistir pensei em escrever um artigo para o meu blog,
quando comecei a digitar, escutei minha mãe no telefone falando com meu
vô, fui até a sala onde ela tava para saber sobre minha vó. Minha mãe
desligou o telefone e me disse:
- Filho a vózinha não para de falar que quer voltar para casa.
Perguntei aonde ela estava quando disse isso.
Minha mãe me respondeu:
-Ela diz isso o tempo tempo, estando dentro da própria casa.
Esse fato me inspirou a compartilhar com vocês essa história e o texto que fiz para o blog antes msm de postar.
No
texto abaixo eu desenvolvo o que é para mim o significado dessa
"doença" e o quanto isso está ligado com o desenvolvimento das sementes,
e posto o link do vídeo tbm.
Um grande abraço Anthonio e Thais.
SERIA MESMO UM "MAL" O DE ALZHEIMER?
Como
poderia um acontecimento que faz com que a consciência de uma pessoa se
liberte desse aprisionamento no qual estamos, ser chamado de MAL?
Por
que é tão mal assim perder algumas memórias que só ocupavam um espaço
de uma mente já cheia e cansada, por que é tão mal se aquietar, por que é
tão mal agir e conversar como uma criança?
O Alzheimer seria mesmo um mal, ou isso é apenas o que eles querem que pensemos?!
Vemos mais um exemplo de como tudo nessa dimensão foi ensinado de forma invertida.
Não
há mal algum em passar por isso, reparem em uma pessoa idosa que tem
alzheimer, esse idoso passa a ficar mais dócil, passa a se comportar de
forma infantil, e sua confusão fazem-nos agir algumas vezes de forma até
engraçada. Mas as pessoas estão tão apegadas a ideia de que isso é um
mal, que elas acabam encarando isso como uma coisa muito ruim e
preocupante, chamando até de doença.
Poxa, se for assim, todos que estão passando pelo processo ascensional, tambem estão com essa "doença".
Os sintomas são bem parecidos, não acham ?
Horas em silêncio olhando para o nada.
Comportamentos infantis.
Visões e "Alucinações".
Perca de raciocínio e às vezes incoerência ao falar.
O que devemos fazer então? Procurar um médico?
Seria o que qualquer um faria, mas não.
Certamente
essa pessoa sairia do consultório frustrada por não ter conseguido
nada, nem sequer respostas que saciassem suas dúvidas, sabe porquê?
Porque
não tem como curar o que não precisa ser curado. E muito menos, com
essa tecnologia atual da medicina, tentar entender os processos de
evolução pelo qual essa pessoa está passando.
Quando não entendemos algo, passamos a menosprezar, e na maior parte das vezes, tachamos como algo de ruim.
"Se causa algum déficit em nossa personalidade, então é MAL!"
Baseando-se
no que eles viam e não entendiam, acabaram rotulando esse processo como
o Mal de Alzheimer, o que na verdade é a Luz em ação.
O que está
acontecendo de fato é a proximidade dessa pessoa à Luz, estando mais
ligada ao seu coração de forma mais intensa e menos ligada aos seus
pensamentos.
É um processo evolutivo natural, que algumas pessoas começam a ter antes de sair desse corpo e partir dessa dimensão.
O que acarreta a perda da memória, corresponde ao aquietamento do mental.
Já foi dito por muitos intervenientes que para a Luz agir, é necessário aquietar os pensamentos.
Devemos
fazer uma limpeza completa de nossa mente, pois são os conceitos
preestabelecidos que dificultam o reacesso ao nosso coração.
Essa, é a fase da vida, em que os quatro pilares de nosso coração estão quase na totalidade ativos.
No final da entrevista a doutora em uma visão espírita, conclui dizendo:
- A
conexão com a divindade leva o paciente a uma calma, melhoras dos
sintomas comportamentais, e existe trabalhos científicos mostrando que a
espiritualidade é um estado que o paciente ainda consegue acessar mesmo
em fases avançadas da "doença".
Esse estágio avançado, é
aquele onde a pessoa já nem se move direito, aquele onde ela passa o
tempo todo sentado, vivendo ali, aquele estado de consciência novo que
se instala, só esperando toda essa preparação chegar ao fim, para que
ela possa, em toda sua plenitude, retornar à luz.
Ela vivencia ali, o Estase
Segue abaixo alguns trechos de canalizações que falam sobre esses estados:
Para a maioria dos seres humanos, essas atividades mentais supérfluas vão desaparecer progressivamente.
Elas desaparecem, de momento, para os seres Despertos que vivem as Vibrações.
Alguns seres, quando dos períodos de alinhamento, são mesmo incapazes de emitir o mínimo pensamento, a mínima atividade mental.
Há os que chegam mesmo a não saber mais como se chamam.
Mas é normal, não é patológico não é?
O.M. AÏVANHOV - 06-03-2011 - AUTRES DIMENSIONS
As
modificações de sua Consciência, e isso lhes foi dito, as perdas de
memória, a impressão de não mais estar aí, não são uma falta de
enraizamento do que quer que seja ou uma fuga real, mas sim, justamente,
a entrada no real e a saída da ilusão.
Não há, então, que manifestar
nem o menor medo, nem a menor preocupação, mas sim viver a confiança do
Abandono à Luz para tornar-se, vocês mesmos, esta Luz, na totalidade.
Nada
do que é antigo e ilusório pode persistir quando a Luz levá-los a
atravessar, por vocês mesmos, a Porta Estreita, pela terceira vez.
Naquele momento, vocês irão descobrir a Alegria eterna.
Nenhuma
manifestação, naquele momento, da personalidade, de suas próprias
emoções restantes, ou de suas próprias atividades mentais, ou não
importa de qual próximo, pode afetá-los, de qualquer maneira.
Vocês
não estão, ainda uma vez, na indiferença, mas vocês estão na Alegria
eterna e em sua simples Presença, irradiante de Amor, é uma Comunhão e
uma Graça.
Naturalmente, ao redor de vocês, cada vez mais, vocês irão
constatar que, quando vocês se estabelecem, de maneira definitiva,
neste estado, aqueles que lhes parecem, às vezes, os mais próximos vão
apresentar, às vezes, um sentimento de rejeição, pela incompreensão do
que vocês estão prestes a se tornar, porque vocês lhes escapam.
PHILIPPE DE LYON - 30-10-2011 - AUTRES DIMENSIONS
A
quem tem um idoso passando por esse processo em casa, sintam-se
alegres, pois vocês têm dentro de seus próprios lares, um grande farol.
Nota André: Segue abaixo mais dois trechos que falam sobre a doença de ALZHEIMER:
Questão: como as pessoas atingidas da doença de Alzheimer vão viver esta transformação da Luz?
É muito diferente de acordo com cada caso, não há regra geral.
Mas, de qualquer modo, vocês vão todos a lugares Unificados.
Portanto,
de qualquer modo, que tenha um Alzheimer ou que não queria a Luz, vocês
viverão, de todo modo a Luz, porque não há outra alternativa, não é?
Por conseguinte, ao limite, como isso acontecerá?
Mas
não há problema, porque a passagem de um estado a outro, vocês que são,
como dizer..., chamados, por Miguel, as Sementes de Estrelas, os
Ancoradores da Luz, que irradiaram esta Luz para o exterior, como dizia
Maria, é necessário agora irradiar esta Luz.
Mas aqueles que recusam a
Luz ou os que não têm a consciência (porque a consciência está noutro
lugar, como a doença de Alzheimer), o processo será o mesmo, porque
vocês viverão todos a Luz, que vocês queiram ou não.
O.M. AÏVANHOV – 12 de fevereiro de 2011
Questão: Como acompanhar melhor uma pessoa atingida pela síndrome de Alzheimer?
Bem
amada, a partir do momento em que esse diagnóstico é levado,
obviamente, há partida, o tempo da partida não é no entanto fixado,
infelizmente para esses Seres que abandonaram esse corpo e, para tanto a
Consciência dele se libera, estando em esferas, no momento,
intermediárias.
É muito difícil, nesse gênero de problema, intervir, de uma maneira como de outra.
Obviamente, esta doença faz muitos estragos em sua Humanidade.
Há apenas, infelizmente, que esperar.
O único elemento positivo que se pode dar é que a Consciência desses Seres não é afetada pelo sofrimento do corpo.
Eles estão realmente destacados, mesmo ainda vivendo esta encarnação.
A palavra acompanhamento, bem amada, corresponde a algo que pode ser possível porque uma Consciência está presente.
A Consciência quase não está mais presente, em todos os casos dessas doenças.
O
acompanhamento deve ser feito de não obstinação, de atenções coloridas,
como as flores, como as músicas, e visuais e olfativas, como os odores,
que chamam os sentidos os mais sutis e os mais finos e os mais etéreos
que essas Consciências sobre a partida podem ainda captar.
Seu mental não é mais acessível mas seus sentidos o são ainda: o sentido do toque, o sentido dos sabores, está ainda presente.
A
melhor ajuda que você pode levar-lhe é, efetivamente, fornecer, em seu
ambiente, o que é bonito e bom, nesse nível, mas eles não são mais
tocados pelo afeto humano, pelas palavras humanas, pelos laços humanos.
O que é importante é exaltar o que resta de sentidos nesta Vida já partida em Consciência.
Isso se faz pelos odores, os sabores e o toque.
Nenhum elemento de natureza afetiva ou de natureza mental é últil e é mesmo contrário a sua liberação.
O problema , bem amada, é bem em Você e não Nela, eis que, Ela, já partiu.
Há um trabalho, aí também, de luto a realizar.
Então, obviamente, o Ser humano não pode conceber o luto enquanto a Presença está ainda lá, na cadeira.
É
preciso, para isso, que a cadeira desapareça da vista porque o Ser
humano tem a tendência (e isso é lógico, ainda uma vez) de se fixar no
menor sopro de Vida, a fim de não perder um laço.
E, no enanto, mesmo os laços os mais fortes devem se dissolver um dia, a fim de entrar a Liberdade a um e ao outro.
Aí, está o Amor e em nenhum outro lugar.
ANAEL - 3 de novembro de 2009
Trechos extraídos das mensagens do site
http://www.autresdimensions.com
Traduzidas para o português por:
Célia G. http://leiturasdaluz.blogspot.com e
Zulma Peixinho http://portaldosanjos.ning.com
Raio Indigo
http://raioindigo.blogspot.com/
raioindigo@hotmail.com
http://minhamestria.blogspot.com
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